publicado por gondomaralegre2011 | Quarta-feira, 27 Outubro , 2010, 22:37

"Cavaco Silva não resistiu ao seu pequeno truque de demagogia: não terá praticamente propaganda. Não precisa. Tem Belém para a fazer. Há cinco anos é que era de homem. "

 

No seu discurso de ontem, Cavaco Silva quis convencer o País que fez ou poderia ter feito alguma diferença na resolução dos problemas que enfrentamos. A diferença que podia ter feito foi há muitos anos, quando nos governou. Agora, como se vê no impasse da negociação do Orçamento, é carta que não conta.

 

Na sua intervenção, saltou à vista um pequeno truque. Daqueles que mostram que a demagogia nem sempre se serve aos gritos. E Cavaco Silva é mestre em usá-la em sussurro. Anunciou que terá uma campanha barata. Até aí, tudo certo. Deviam ser todas. Mas acrescentou que não colocará cartazes. Porque os tempos não estão para isso. Cavaco Silva sabe que as pessoas olham para as campanhas eleitorais como um desperdício e explora a coisa.

 

A decisão não espanta. Se olharmos bem para agenda do Presidente da República, Cavaco Silva está em campanha há mais de um mês. Multiplica-se em visitas e declarações. Não o faz como candidato, mas o resultado é exactamente o mesmo: aparece diariamente na televisão. Ninguém o pode condenar por isso. Mas a verdade é que a sua campanha é paga pelo Estado e não entra na contas da campanha. Cavaco Silva dispensa os cartazes porque aparece no mais importante de todos: os televisores dos portugueses. Não precisa de se dar a conhecer porque é o Presidente em exercício. Não precisa de se bater pela visibilidade pública porque é Chefe de Estado. Ao lançar esta cartada, quase como um desafio (não se limitou a decidir gastar pouco, anunciou-o e deu-lhe destaque), pede aos outros que, acompanhando-o, fiquem numa posição de inferioridade nas eleições.

 

É que se fosse uma questão de princípio, Cavaco Silva teria feito isto quando não tinha a vantagem de ser Presidente. Não foi o caso. Ele e Mário Soares gastaram em 2006 mais de três milhões de euros cada um. O triplo do que gastou Manuel Alegre; quatro vezes mais do que Jerónimo de Sousa; sete vezes mais do que Francisco Louçã;  e quase 150 vezes mais do que Garcia Pereira. Aí sim, o desafio seria interessante. Agora, é apenas propaganda. E de borla.

 

Daniel Oliveira

 

in “Expresso”

 

tags:

publicado por gondomaralegre2011 | Quarta-feira, 27 Outubro , 2010, 22:24

Manuel Alegre diz que não colabora “em atitudes populistas com carácter demagógico" de Cavaco Silva e, realçando a importância das eleições presidenciais, frisa que a democracia "tem custos" mesmo num contexto de contenção.

 

O candidato presidencial, no final de uma vista de dois dias de pré-campanha à Madeira, criticou a “hipocrisia” de Cavaco Silva ao anunciar uma redução nas despesas de campanha. "Não vou colaborar com o professor Cavaco Silva para não haver campanha. Tem que haver campanha mesmo, debates, com tudo o que isso implica, porque a democracia tem os seus custos", sustentou.

 

Alegre lembra que foi o primeiro a falar em necessidade de contenção na campanha, mencionando que nas últimas eleições gastou 849 mil euros, enquanto Cavaco Silva despendeu 3,194 milhões. Acusando o PR de, no exercício de funções estar a “estrategicamente a visitar os concelhos bastiões do seu eleitorado” concluiu que o candidato “apoiado pela direita política e económica” pode dispensar, como anunciou, a afixação de “outdoors” porque o seu ”outdoor é a exposição permanente no cargo de Presidente".

Na opinião de Alegre, o discurso do anúncio da recandidatura de Cavaco Silva a Belém foi muito "autocentrado, um pouco egocêntrico e aborrecido” e “muito parecido com o que fez há cinco anos". Além disso, acrescenta, Cavaco Silva pôs “o acento tónico no seu conhecimento dos dossiers e experiência", mas, concluiu, “isso não se traduziu em nada porque vivemos a prior crise desde o 25 de Abril".

 

in “Público”

tags:

publicado por gondomaralegre2011 | Terça-feira, 26 Outubro , 2010, 11:20

MAP/PORTO

Candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República

DEBATE TEMÁTICO - Sede da Candidatura no Distrito do Porto:

Rua do Bonjardim, 694 ( Largo Tito Fontes)

HOJE,TERÇA-FEIRA, 26 OUTUBRO 2010, 21H30M


Economia em tempo de crise: que alternativas?


As notícias de Bruxelas dizem-nos que a Alemanha persiste na imposição aos países menos desenvolvidos da Eurozona de uma drástica redução da despesa pública. Os sectores políticos afectos ao actual Presidente da República clamam por “reformas estruturais”, quer dizer, ainda maior desregulamentação do mercado de trabalho e um estado social a duas velocidades separando serviços de educação e saúde para as classes média e alta dos serviços para os remediados e pobres.

 

Em vez de uma política de relançamento da procura à escala europeia, dessa forma cooperando com os EUA para uma saída da crise que é global, a União Europeia decide impor a austeridade generalizada para que nenhum estado-membro deixe de contribuir para a recessão geral. E impõe também os instrumentos da política: “não é credível” reduzir os défices dos estados (aliás no essencial criados pela crise dos bancos) através de uma subida de impostos sobre os mais ricos acompanhada de uma redução criteriosa na despesa pública. Não, para a Alemanha, agências financeiras e fundos especulativos só serve um corte grande e cego na despesa. Nos impostos não se mexe. Quando muito, aceitarão uma subida no IVA que é um imposto que, em proporção, mais penaliza os remediados e os pobres.


Estamos numa encruzilhada histórica. A próxima eleição presidencial e o mandato que lhe sucede representam um momento decisivo para o futuro do nosso País.Teremos todos consciência do que está em jogo? Manuel Alegre disse há dias no Centro Cultural de Belém que se oporá com determinação a qualquer tentativa de ataque ao ‘estado social’ a pretexto do combate à crise. É tempo de nos juntarmos para reflectir sobre as escolhas difíceis com que seremos confrontados em breve. Que esperamos de Manuel Alegre na Presidência? Que lhe queremos dizer?


Participam neste debate os economistas António Manuel Figueiredo, João Rodrigues e José Carlos Ferraz.


MAP/PORTO
O Mandatário,


Manuel Correia Fernandes

Contacto: 935366547

 

in  http://www.micportugal.org/


publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 22 Outubro , 2010, 23:35

Tendência socialista da UGT manifesta apoio à candidatura de Manuel Alegre

 

 “Queremos um Presidente activo, socialmente empenhado, garante do regular funcionamento das Instituições Democráticas e simultaneamente um Presidente de todos os Portugueses”, declarou hoje a Tendência Sindical Socialista da UGT num comunicado em que manifesta o seu “apoio e empenhamento na campanha de Manuel Alegre”.

 

Referindo a “dimensão cultural, política e ética de Manuel Alegre”, estes sindicalistas consideram que o candidato garantirá “o regular funcionamento das instituições democráticas, com uma presidência interveniente, fora do quadro de intervenção partidária”, na defesa do “Estado Social” e de uma “administração pública de qualidade” e que promoverá igualmente “o diálogo social a todos os níveis”.

 

A tendência socialista da UGT considera ainda que Manuel Alegre será um Presidente “extremamente sensível aos problemas dos portugueses que hoje sofrem a pobreza, a exclusão, o desemprego, a precariedade e a insegurança no emprego”, que estimulará “o diálogo com os jovens e a sua integração na vida activa” e o “combate às desigualdades sociais”, apoiando “políticas de igualdade de oportunidades” e defendendo a independência do poder político face ao poder económico.

 

tags: ,

publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 17 Outubro , 2010, 15:48

 

 “Transformar esta candidatura numa grande dinâmica social capaz de criar a energia necessária para uma mudança e uma nova esperança para Portugal” foi o grande apelo lançado por Manuel Alegre em Coimbra, num jantar onde mais de 400 apoiantes o aplaudiram com entusiasmo, numa grande jornada de mobilização na cidade cujos mestres e companheiros recordou.

 

“Estou aqui tal como sou”, a pensar “no país e nas pessoas concretas que vão sofrer cortes e congelamentos”, frisou Manuel Alegre, criticando “alguns ex-ministros das Finanças”, “sempre os mesmos, sempre com as mesmas receitas – cortar, cortar, cortar, até acabarem por cortar a nossa paciência e a alegria de viver”.

 

“É tempo de ouvir outras vozes, outros economistas, outros comentadores” disse Manuel Alegre, porque “as mesmas receitas do mesmo neo-liberalismo provocarão as mesmas causas que estiveram na origem da crise mundial”.


“É certo”, reconheceu o orador, “que Portugal precisa de consolidar as finanças públicas.” Mas também precisa “de uma estratégia integrada de investimentos públicos, de novos estímulos para o crescimento, de novas políticas de emprego, do aproveitamento dos nossos recursos e do reforço das políticas de inovação e qualificação”, afirmou, concluindo: “Não há outro caminho para nos libertarmos do ciclo vicioso do endividamento e da dependência”.

“O poder de decisão compete aos órgãos que detêm legitimidade democrática”, frisou o candidato, criticando “os banqueiros que estão a fazer o papel de mediadores, a pressionar as forças políticas e a desempenhar o papel que em princípio devia caber ao PR”. “Não consta que os banqueiros tenham sido eleitos, nem que tenha sido abolido o princípio constitucional da independência do poder político democrático em relação ao poder económico”, alertou, num dos momentos mais aplaudidos do discurso.


“Quem vota em mim, vota em alguém que sabe que a palavra é uma força de inspiração dos povos” disse Manuel Alegre, insistindo: “A palavra, não o cálculo ou a gestão dos silêncios, deve ser a principal arma de um Presidente da República.”


“Comigo na Presidência”, garantiu Manuel Alegre, “nenhum governo, seja ele qual for, porá em causa o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública, a Segurança Social Pública e o conceito de justa causa”, recordando mais uma vez, por entre muitos aplausos, os compromissos assumidos publicamente no discurso do Centro Cultural de Belém.


“A próxima eleição é decisiva para o futuro político e democrático do país”, explicou Manuel Alegre. “Uma vitória da direita poderá significar o fim das transformações sociais construídas pela democracia nascida do 25 de Abril”, insistiu. Por isso reiterou: “Estou aqui pelos valores de Abril”, “estou aqui contra a precariedade em que vive a nossa juventude”, “estou aqui por um Estado de Direito em que a justiça tem que funcionar doa a quem doer”, “estou aqui pelos 18 por cento de portugueses que vivem no limar da pobreza e que sem as prestações sociais subiriam para 40 por cento”, “as prestações sociais que alguns querem cortar”, acusou, “porque quando falam de cortes é nisso que estão a pensar.”


Defendendo a concertação social e o “papel essencial dos sindicatos na defesa dos direitos dos trabalhadores e dos equilíbrios que deve ter a democracia”, Manuel Alegre apresentou-se como um socialista, um democrata e um patriota, esclarecendo que ser patriota hoje “é ter de Portugal uma visão universalista e aberta ao mundo e à fraternidade com os outros povos".

 

“Nestes tempos difíceis, esta é uma oportunidade que não pode ser perdida”, afirmou o candidato no final da sua intervenção, deixando um apelo a todos os socialistas, todos os bloquistas, todos os comunistas, todas as forças de esquerda, todos os democratas, para se unirem nesta candidatura, porque “é possível esta eleição, é possível derrotar a direita, é possível uma nova esperança para Portugal.”

 

Manuel Alegre lança apelo em Coimbra

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 10 Outubro , 2010, 20:29
Homenagem a FINA d'ARMADA, historiadora e escritora, com várias obras publicadas, de que destacamos a mais recente "As mulheres na implantação da República" e que foi 

Mandatária da Candidatura de

Manuel Alegre

à Presidência da República em 2005 no Concelho de Gondomar
 
 


Transcrevemos o Manifesto de então:



MANIFESTO DA MANDATÁRIA DO CONCELHO DE GONDOMAR

DA CANDIDATURA DE MANUEL ALEGRE À PRESIDÊNCIA EM 2005 

 

A ALMA E A ASA DA LUSA GENTE

 

Ele brota, ele emerge, ele vem

do fundo do tempo, da raiz da terra

de um povo que ama seu chão sagrado.

Encarna a alma lusa, simboliza o nobre povo,

com Viriato e Camões entrelaçado.

 

Tem no sangue a liberdade, a inquietude,

a independência, a coragem, a esperança,

valores de honra, o azul, a poesia,

a justiça, o sonho e a alegria.

Seus ideais são de Abril, de Primavera,

seu barco tem um cravo como rota

e ao vento anuncia um tempo novo.

Arauto da criação, da cultura e pensamento,

sua espada é a palavra, seja escrita ou falada,

precisa, liberta, nunca amordaçada.

Ele é parte dos montes, das rosas, das tempestades,

herdou de Viriato a resistência, a rebeldia,

o amor ao solo pátrio, a força das causas,

guerreiro idealista traído pelos seus em pleno dia.

 

Como D.Dinis lavrou poemas,

como Camões foi à guerra,

e cantou sua pátria, sua terra.

 

País de poetas, que em seu dia nacional

um poeta venera em vez de batalha,

revolução ou vitória qualquer,

encontra identidade neste filho timoneiro

País de poetas, que em seu dia nacional

um poeta venera em vez de batalha,

revolução ou vitória qualquer,

encontra identidade neste filho timoneiro.

Ele é farol do mar de um povo meio perdido,

farol de terra achada e por achar

que busca um horizonte eternamente.

Quem herdou de seu povo o arrojo, a brasa,

as viagens, a saudade, a rima, a asa,

a busca do sal, de rumos, doutra gente,

então que nos represente, nos simbolize,

seja a alma nacional poeta e livre.

 

Ele sabe aliar a sabedoria do velho e das avós,

o ideal da criança e o novo querer feminino.

Eis-nos aqui, em união, no desafio da vida e dos tempos,

para que se cumpra Portugal, sua missão e seu destino.

 

FINA D’ ARMADA

Historiadora

 

Mandatária da Candidatura de Manuel Alegre

à Presidência da República em 2005 -  Gondomar
 

tags:

publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 10 Outubro , 2010, 19:53

‎"Ninguém tem o monopólio das soluções. Eu não excluo ninguém desta candidatura. Quero que seja uma candidatura de inclusão, de cidadania, de mobilização. Que estejam comigo todos os que acreditam na democracia com essa perspectiva. Todos os que têm filiação partidária, seja qual for. Todos os que não têm filiação partidária. Todos os que querem uma democracia melhor. Todos os que defendem um projecto humanista para Portugal" - Manuel Alegre

 

 

“A minha geração quer servir e confiar. Quer cultura, quer justiça, cidadania, esperança. A minha geração quer ser Pátria, ser a Poesia na rua outra vez. Eu quero um Presidente-Poeta. Porque a Política – Ó, subalimentados do Sonho!- a Política também é para comer!” - Quero um Presidente Poeta

 

in QUERO UM PRESIDENTE POETA

 

 

tags:

publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 08 Outubro , 2010, 17:27

Manuel Alegre defende que são os políticos que têm de estar próximos das pessoas, não o contrário, e que o momento actual tem que ser de reflexão e de viragem.

 

 

“São os políticos que têm que estar próximos das pessoas, não são as pessoas que são obrigadas a compreender os políticos", afirmou Manuel Alegre esta noite em Braga, referindo-se ao actual momento de crise. “É preciso uma palavra que dê um sentido às dificuldades e aos sacrifícios que as pessoas estão a passar”, acrescentou, sendo efusivamente aplaudido por cerca de duas centenas de apoiantes presentes no jantar de campanha.

 

 

Manuel Alegre lembrou o que dissera, há cerca de um ano também em Braga, sobre a crise mundial e as receitas então aplicadas pelas instâncias internacionais que estiveram na origem do grande colapso financeiro mundial, defendendo que devíamos ter “uma Europa de crescimento económico, de mais emprego, de mais coesão social e de prosperidade partilhada”. Sublinhando a importância da nossa autonomia, o candidato entende que o momento actual “tem que ser de reflexão e de viragem”, não de conformismo, de resignação, ou de fatalidade.

 

Sobre o “velho problema português do endividamento”, Manuel Alegre considera que não é apenas um problema financeiro, mas da nossa economia. “É preciso uma estratégia de crescimento económico, uma estratégia que tenha políticas de emprego,  uma estratégia integrada de investimentos públicos que sejam um estimulo à nossa economia”, pois " se a nossa economia não cresce, nós vamos da recessão para a recessão,  vamos de dívida para a dívida”, defendeu. E deixa o alerta: “Caímos num ciclo vicioso em que daqui a um ano estarão a anunciar novas medidas e novos sacrificios. E nenhum povo pode viver assim”.

 

É preciso outra visão de Portugal

 

Recusando “uma estratégia de cálculo”, ou “de silêncios”, Manuel Alegre defende que a próxima eleição é “decisiva para o futuro político do nosso País”, pois é preciso outra visão de Portugal na Presidência da República. É preciso alguém com uma visão aberta, com uma visão da liberdade e das liberdades, alguém que não tenha preconceitos em relação às descriminações, sejam elas quais forem”, mas também “alguém que quando promulgar uma lei não venha a seguir desvalorizá-la e que, quando tiver que vetar uma lei, vete”.

 

O candidato defende que “é preciso alguém que fale claro aos portugueses” e tenha uma visão cultural e histórica do país, para quem  “a nação não seja só um manual de economia” e que “ponha as pessoas antes dos números, das estatísticas e do manual de finanças”.

 

É preciso na Presidência da República alguém que garanta a estabilidade social como condição da própria estabilidade política e da estabilidade democrática do nosso País.

 

Manuel Alegre em Braga

  

  


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 04 Outubro , 2010, 20:53

01

 - Sou candidato por Portugal e pela necessidade de dar uma nova esperança à democracia portuguesa. Apresento-me por decisão pessoal. Sou um candidato supra-partidário, mas não neutro. Sou um republicano para quem a ética republicana não se funda apenas na lei, mas na consciência e no comportamento. Sou um socialista para quem o socialismo, antes de ser uma ideologia e um projecto de poder, é uma ética e um humanismo. Sou um democrata para quem a democracia deve ser uma vivência transparente e não um jogo obscuro de poder pelo poder. Sou um patriota para quem Portugal não é apenas um país pequeno. Somos um país rico de uma das línguas mais faladas no mundo, rico de história, uma experiência multissecular na convivência com outros povos e outros continentes. Uma nação não é só números, é a alma do seu povo, que pulsa em nós e nos leva para além da adversidade.

 

02

 - Candidato-me para inspirar o cumprimento do projecto que está inscrito na Constituição: uma República moderna, com liberdades e garantias individuais, com direitos sociais inseparáveis dos direitos políticos. E sobretudo uma República em que as novas gerações possam ter o seu lugar e uma vida sem constante precariedade. Um República onde a Justiça funcione e onde a igualdade de oportunidades não seja uma retórica vazia.

 

03

 - Os portugueses podem orgulhar-se da sua Constituição, uma das mais avançadas da Europa. Nos seus princípios, encontramos o espírito do 25 de Abril e os pilares do Estado de Direito: subordinação do poder económico ao poder político democrático; autonomia e independência da comunicação social; separação dos poderes político, legislativo e judicial. Sempre me opus e oporei às promiscuidades que contaminam a saúde da República.

 

04

 - Trabalho precário, desemprego, desigualdade, insegurança, incerteza, ausência de perspectivas e de futuro. Estes são os sinais de uma crise que atravessa o mundo e que não é mais uma crise cíclica, é uma crise estrutural, de que só se sai com outro paradigma. A economia que nos conduziu aqui não é a economia de que precisamos. A economia que fecha todos os dias fábricas e empresas, que estimula o consumismo desenfreado e que provoca novos sobre-endividados não é a economia de que precisamos. A economia em que os lucros são sempre privados e as perdas são sempre socializadas. Precisamos de outra economia. Uma economia que permita a uma família de desempregados sobreviver com dignidade. Uma economia de quem partilha e é capaz de multiplicar valor sem exploração e sem subsidio-dependência. Uma economia de criação de emprego, inovação e valorização de empresas e trabalhadores. Uma economia em que o aumento dos salários e das prestações sociais não só não é um obstáculo, como é um factor de crescimento e bem-estar.

 

05

 - É preciso repensar os critérios monetaristas que estão a contaminar a Europa. Há uma grande desorientação da União Europeia. A UE apercebeu-se de que a crise financeira desencadeava a crise económica. O plano anti-crise implicou aumento de despesa pública, sem o qual a crise não seria debelada e o desemprego aumentaria ainda mais. Mas, sob a pressão dos meios financeiros, retomou-se o discurso da estabilidade monetária, com efeitos perversos sobre o crescimento económico. Este modelo está esgotado. É preciso começar a discutir um novo modelo estratégico de desenvolvimento.

 

06

 - A reeleição do actual presidente seria uma porta aberta a todos os ataques aos serviços públicos, aos direitos do trabalho e à Constituição. E seria um primeiro passo para a concretização do sonho da direita: uma maioria, um governo, um presidente. A outra opção é não nos conformarmos e fazer da próxima eleição presidencial uma grande mobilização, não só das esquerdas, mas de todos aqueles que querem ver renascer a esperança num Portugal com justiça e solidariedade.

 

07

 - Esta candidatura quer criar uma dinâmica que enfrente a ofensiva contra o conteúdo social da nossa democracia, contra a Escola Pública e o Serviço Nacional de Saúde. Não vamos apenas escolher quem vai ser o próximo Presidente da República.
Trata-se de decidir que democracia teremos no futuro. Para mim, uma democracia sem direitos sociais será uma democracia empobrecida e mutilada. Eu serei uma garantia, perante qualquer governo, de defesa da Constituição e do seu conteúdos em matéria de justiça social e serviços públicos.

 

08

 - Ninguém tem o monopólio das soluções. Eu não excluo ninguém desta candidatura. Quero que seja uma candidatura de inclusão, de cidadania, de mobilização. Que estejam comigo todos os que acreditam na democracia com essa perspectiva. Todos os que têm filiação partidária, seja qual for. Todos os que não têm filiação partidária. Todos os que querem uma democracia melhor. Todos os que defendem um projecto humanista para Portugal.

 


Vamos vencer este combate. Não é por mim, é pela democracia e é por Portugal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

tags:

publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 03 Outubro , 2010, 09:56

Já estão em linha todos os endereços oficiais de rede por onde passarão as acções da campanha eleitoral de Manuel Alegre. A sua divulgação por blogs simpatizantes será sempre bem-vinda, assim como a divulgação dos logótipos de campanha.

Site de campanha: http://manuelalegre2011.pt/

Facebook: http://www.facebook.com/manuelalegre2011

Twitter: http://twitter.com/alegre2011

Flickr: http://www.flickr.com/photos/manuelalegre2011/sets/

Youtube: http://www.youtube.com/manuelalegre2011

Notícias RSS: http://www.manuelalegre2011.pt/rss/noticias

 

 

A eleição de Manuel Alegre para Presidente da República não é um facto consumado. Ela dependerá dos votos que entrarem em urna e cada um de nós tem o seu papel a desempenhar para que eles sejam em maioria.

Vamos eleger o nosso Presidente.

 

 

LNT

in CÃO COMO TU


publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 01 Outubro , 2010, 18:40



Manuel Alegre convida à participação neste “ponto de encontro da cidadania e de uma nova esperança para Portugal” e reafirma os princípios da sua candidatura para a mudança com a marca da independência e do interesse nacional: “Comigo e com o vosso apoio Portugal terá um presidente com uma visão mais aberta e menos conservadora na luta contra todas as formas de discriminação”.

Bem-vindo ao sítio da cidadania

http://www.manuelalegre2011.pt




Outubro 2010
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2

3
4
5
6
7
8
9

11
12
13
14
15
16

18
19
20
21
23

24
25
28
29
30

31


arquivos
pesquisar neste blog
 
blogs SAPO
subscrever feeds