publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 16 Dezembro , 2010, 19:18

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 16 Dezembro , 2010, 15:11

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 16 Dezembro , 2010, 14:30

Portugal encontra-se numa situação muito difícil – défice orçamental, dívida externa, economia e desigualdades sociais. A esta situação fomos conduzidos por políticas erradas, de diversos governos (de todos os quadrantes), nos últimos 30 anos.

 

Fundamental,agora, é procurar soluções e olhar para o futuro.Contudo, também, é importante saber com quem vamos. Vencer a grave crise exige visão, competência, muita capacidade de decisão, transparência e, particularmente, a credibilização da classe política. Porque a ultrapassagem da crise só se alcançará com a mobilização dos portugueses, dos agentes económicos, sociais e culturais e dos cidadãos em geral. O que pressupõe plena confiança nos responsáveis políticos.

 

Dos políticos no activo, Cavaco Silva é aquele que hà mais tempo desempenha altos cargos na governação e na presidência do país. Cavaco Silva está na política hà 30 anos, dos quais 1 como Ministro das Finanças, 10 como Primeiro Ministro e 5 como Presidente da República. Sobre esse longo percursso de gestão pública e a sua influência na génese dos problemas que hoje o país enfrenta, há muitas questões que interessa esclarecer. Eis algumas:

 

1. É ou não verdade que Cavaco Silva, como Ministro do Plano e das Finanças da AD, em 1980, fez uma política expansionista, em contraciclo, anulando os ajustamentos orçamentais conseguidos pelos Governos PS/CDS e de Nobre da Costa, em 1978/79,  provocando novos défices excecivos e a entrada do FMI, em Portugal, em 1983/85?

 

2. É ou não verdade que Cavaco Silva, como Primeiro Ministro (1985/95), adoptou políticas eleitoralistas, com o desregulamento do sistema remuneratório da administração pública, o aumento do peso do Estado, e défices que ultrapassaram 8% do PIB ?

 

3. É ou não verdade que foram ex- Ministros de Cavaco Silva e pessoas que lhe eram próximas (Oliveira e Costa e Dias Loureiro) os responsáveis pela criação e gestão ruinosa (fraudulenta ?) da SLN/BPN provocando um “buraco” financeiro que vai custar milhões de euros aos portugueses?

 

4. Por exigência de transparência da vida pública, Cavaco Silva deve esclarecer a notícia do Expresso sobre negócio muito lucrativo ( 72 000 contos ?)- para si e familiares -, realizado entre 2001 e 2003, com a compra e venda de acções ( não cotadas ) da SLN. Terá havido  inside information, prática proibida por lei? Por outro lado, sendo Cavaco Silva um especialista em economia e finanças não saberia que o lucro proporcionado não tinha conrespondência em valorização sustentada das acções?

 

5.  Cavaco Silva vem referindo – ultimamente com alguma frequência-, que diversas vezes avisou sobre a má rota económica e financeira que o país vinha trilhando, nos últimos anos. Há dias invocou um artigo que escreveu. Outros avisos terão sido feitos nos discursos protocolares do 25 de Abril e do 5 de Outubro ( suponho eu).

 

Questões:

-Estando o país em perigo de insolvência externa, é através de artigos de opinião e discursos que o Presidente da República actua?

 

- Convocou o Primeiro-Ministro e transmitiu-lhe, atempadamente, essas suas análises e receios?

 

- Dirigiu mensagem à Assembleia da República através da fórmula que a Constituição consagra?

 

- Convocou o Conselho de Estado para o efeito?

 

- Utilizou os poderes que a Constituição lhe confere no que respeita à dissolução da Assembleia e demissão do Governo?

 

Estas são, em nossa opinião, algumas das questões que Cavaco Silva deverá esclarecer para que os portugueses possam ajuizar sobre os méritos da sua recandidatura, capacidades e condições para ocupar o alto cargo da Presidência, nos tempos difíceis que o país vai enfrentar.

 

António Fonseca Ferreira

COES

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 16 Dezembro , 2010, 14:27

Manuel Alegre no jantar do Mercado da Ribeira

 

 

 “Não quero ser o Presidente da depressão, quero ser o Presidente da recuperação”, disse Manuel Alegre esta noite num jantar com apoiantes no Mercado da Ribeira. “Este é um momento em que é preciso que a voz do Presidente se faça ouvir”, defendeu, apelando à mobilização de toda a esquerda, mas também aos que votam na direita e querem uma democracia mais justa e solidária, e ao combate aos indecisos e à abstenção nas eleições de 23 de Janeiro, porque “precisamos todos uns dos outros”.

 

Perante uma plateia com mais de meio milhar de apoiantes, Manuel Alegre recordou que “em eleições democráticas não há coroações” nem “vencedores antecipados”. “Não estou aqui para cumprir calendário, estou com todos vós para disputar estas eleições até à vitória, para ganhar estas eleições”. “Precisamos todos uns dos outros”, apelou o candidato.

 

Para Manuel Alegre, no actual momento da Europa e do país, esta crise “não é só económica, é também uma crise de organização social que se está a transformar em crise política”, considerando que “este é um dos momentos em que é preciso que a voz do Presidente se faça ouvir”.

 

“Não quero ser o Presidente da depressão, quero ser o Presidente da recuperação. Não quero ser o Presidente da resignação, quero ser o Presidente da mudança e da esperança”, afirmou, num apelo à ajuda de todos para “dar um sentido concreto à palavra esperança na construção em Portugal duma sociedade mais justa, mais humanista e mais solidária”.

 

“E também não quero ser um Presidente conformista e calado perante o ataque especulativo dos chamados mercados financeiros à nossa economia”, salientou, num discurso onde vincou as diferenças entre o seu percurso pessoal e político e o do actual Presidente: “Não julgo nem condeno ninguém pelo seu passado, mas há uma diferença entre os que lutaram no passado e os que não lutaram. Não é desonra, não é crime, não é vergonha não se ter lutado, mas eu fui toda a vida um lutador político e social – e Portugal precisa na Presidência da República de um lutador político, capaz de defender o Estado democrático e social”.

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 16 Dezembro , 2010, 14:25

Manuel Alegre na apresentação do MOVIMENTO JÁ

 

 

“Estamos hoje a lançar o Movimento Já com sentido de urgência, porque é preciso dar a volta ao mundo já, é preciso dar a volta à Europa já, é preciso dar a volta a Portugal já”, exortou Manuel Alegre esta tarde na apresentação do movimento de jovens apoiantes da sua campanha. Porque é preciso “restabelecer a confiança na política e criar uma nova esperança para Portugal”, o candidato defende que “só é possível mudar a politica se a juventude se empenhar no combate político”, pois “são os jovens que têm que assumir o nosso destino colectivo”.

 

Perante uma multidão de jovens apoiantes vindos de vários pontos do país e com a presença de Jacinto Lucas Pires, mandatário da juventude da sua campanha, Manuel Alegre reiterou que se baterá enquanto Presidente pelo combate á incerteza do futuro da juventude: “ Comigo na PR os jovens terão um companheiro de viagem, terão um companheiro de afirmação do seu lugar em Portugal porque eu não posso admitir que os jovens não tenham a esperança de chegar onde chegaram os pais”.

 

Embora existam hoje mais licenciados, mas “não ainda em número suficiente”, Manuel Alegre considera que “não são os jovens que têm que se adaptar ao mercado de trabalho, é o mercado de trabalho que tem que se adaptar à qualificação nova que temos no nosso país”. “Aliás, eu não gosto desta palavra, mercado de trabalho, o trabalho não é uma mercadoria, nós temos que dignificar o trabalho do homem, o trabalho das mulheres e sobretudo, o trabalho da juventude”, afirmou o candidato, arrancando um forte aplauso da plateia.

 

Manuel Alegre considera que as eleições de 23 de Janeiro, “que muita gente está a procurar ocultar”, “são porventura as mais importantes desde o 25 de Abril” porque “vai ser um combate decisivo pela forma e pelo conteúdo da nossa democracia”, deixando um apelo à juventude: “Preciso de vós e de muito mais jovens, porque são os jovens que têm que assumir o nosso destino colectivo”. 

 

 

 “Levem esta mensagem, eu já dei a volta a todo o país, estive em todos os distritos, nas regiões autónomas, na emigração, em Paris e em Bordéus, e em todos os lados eu estive muito bem acompanhado, em todos os lados tive centenas de pessoas, salas cheias, já falei a milhares de portugueses, por muito que isso desagrade aos fazedores de opinião, as pessoas estão mobilizadas à volta da minha candidatura, não vem nas notícias mas estão no terreno, estão aqui, em todo o país, e no dia 23 de Janeiro vão estar lá!”, afirmou com confiança.

 

 


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