publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 21:37

 

viva quem canta
que quem canta é quem diz
quem diz o que vai no peito
no peito vai-me um país

 

mas quem canta para sentir
para explicar-se e para ser
pensem só quanto haveria
ainda para dizer

 

 

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 17:52

 

A “razão da força" foi sempre o paradigma do País, desde que tomei consciência da vida pública. A tropa; cumpre-se a ordem e só depois se contesta. A igreja; com um Deus omnipotente e, nunca infinitamente BOM. O estado; sempre "a bem da Nação". Vivi a primavera da vida neste contexto, amaldiçoando os esbirros, e os dirigentes que continham a revolta à custa da "razão da força". A nação consumiu 39 meses da minha vida, como de tantas outras vidas, para combater aqueles que tinham razão e, que defendiam os seus legítimos interesses. A força da razão, único paradigma justo, humanista e solidário, que não se coaduna com quem sacode a água do capote, com quem perante os apertos se silencia, com quem não é capaz de assumir a ruptura com receio de comprometer os seus interesses. É em nome da "força da razão" que estarei com Manuel Alegre, porque sei, no período negro que descrevi, quanta coragem, quanto risco, assumiu em nome da Pátria, que somos TODOS NÓS.

 

Manuel José Frota Antunes

 

  


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 11:05

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

retiradas daqui

 

 

tags:

publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 07:15

 

 

 

Uma flor de verde pinho

 

Eu podia chamar-te pátria minha
dar-te o mais lindo nome português
podia dar-te um nome de rainha
que este amor é de Pedro por Inês.

Mas não há forma não há verso não há leito
para este fogo amor para este rio.
Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou. E eu sem navio.

Gostar de ti é um poema que não digo
que não há taça amor para este vinho
não há guitarra nem cantar de amigo
não há flor não há flor de verde pinho.

Não há barco nem trigo não há trevo
não há palavras para dizer esta canção.
Gostar de ti é um poema que não escrevo.
Que há um rio sem leito. E eu sem coração.

 

Manuel Alegre / José Niza

 

tags: ,

publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 00:45

 

Manuel Alegre na apresentação do Contrato Presidencial

 

"Não sou só eu que me candidato. Somos todos nós, os que acreditamos nos valores da liberdade, da justiça social e da solidariedade; todos nós, os que queremos uma democracia melhor; todos nós, os que dentro de partidos ou fora deles queremos uma nova esperança para Portugal. Dirijo-me às mulheres, aos homens e aos jovens do meu país, aos independentes e membros dos movimentos cívicos que estão na génese da minha candidatura, dirijo-me aos meus camaradas do Partido Socialista, dirijo-me aos companheiros do Bloco de Esquerda e da Renovação Comunista, dirijo-me a todos os que se reclamam da Doutrina Social da Igreja e a todos os portugueses e portuguesas que estão descontentes e querem dar a volta à política para construir uma sociedade mais justa e mais humanista: esta é uma hora de unir,de somar e de mobilizar."

 

Ler mais...

 

Veja o Contrato Presidencial

 

 

 

tags:

publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 00:34

 

"Sabemos que vão ser ásperos e rigorosos os dias que o futuro próximo imporá aos portugueses. E que, do povo que somos, se espera um esforço colectivo de acreditar de novo, assente no estímulo que um amparo de um espírito solidário - o teu - poderá fortalecer", afirmou, dirigindo-se a Manuel Alegre.

 

Na apresentação do manifesto eleitoral do candidato presidencial apoiado pelo PS e pelo BE, no Centro de Congressos de Lisboa, Sampaio, que falou primeiro de improviso, observou que o mandato presidencial "é um exercício solidário" mas também solitário.

 

"Não é solitário se soubermos ter connosco a mais variada teia de portugueses vindos de toda a parte e se soubermos (...) falar com os portugueses e ser sentido por eles", disse Jorge Sampaio, que se emocionou ao ser aplaudido de pé.

 

Sampaio explicou que abriu uma excepção na "discrição" que o seu estatuto de ex-Presidente da República lhe impõe para manifestar confiança na capacidade de Manuel Alegre de "exercer de forma soberana mas dialogante as exigências solitárias do poder presidencial".

 

Maria de Belém fala em dignidade e direitos sociais

 

Na sessão, a mandatária nacional de Manuel Alegre, a deputada do PS Maria de Belém Roseira, afirmou que apoia a candidatura de Manuel Alegre em nome da "dignidade e dos direitos sociais", criticando a visão dos que entendem que a solidariedade significa caridade.

 

"Com a caridade, transformamos pessoas que podiam afirmar-se em pessoas que têm que agradecer", afirmou.

 

Manuel Alegre, que leu quase na íntegra o seu manifesto eleitoral, ao longo de mais de 30 minutos, disse que seguirá o exemplo dos anteriores presidentes da República Jorge Sampaio e Mário Soares.

 

"Comigo na Presidência da República, como aconteceu com Jorge Sampaio e com Mário Soares, os portugueses terão alguém que defende a cooperação institucional numa base de lealdade, moderação e fidelidade à sua própria interpretação dos sentimentos do país", disse.

 

Para além de dois ministros - Jorge Lacão e Alberto Martins -, Alegre contou com a presença dos deputados socialistas Vera Jardim e Strecht Ribeiro, do presidente do PS, Almeida Santos, do secretário-geral da UGT e de várias figuras do futebol, entre as quais o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.

 

O ex-secretário de Estado do anterior Governo PSD Henrique de Freitas também marcou presença, tal como os deputados e dirigentes do BE Luís Fazenda, Helena Pinto e Heitor Sousa, e o renovador comunista Carlos Brito, entre outros.

 

Lusa

 

 

tags:

publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 00:29

 

“Não cederei a pressões ilegítimas contra o Estado democrático” garantiu esta noite Manuel Alegre em frente-a-frente com Francisco Lopes na SIC. Um debate em que ficaram claras as diferenças entre os dois candidatos, em especial no que respeita à Europa, com Manuel Alegre a apelar a toda a esquerda europeia no sentido de mudar a Europa, hoje dominada pelo centro contra a periferia.

 

Alegre insistiu na ideia de que um país sozinho não muda a Europa mas pode resistir e criticou o “silêncio inaceitável” do actual Presidente perante as pressões especulativas dos mercados financeiros sobre Portugal e o facto de ter “acrescentado pessimismo ao pessimismo”. Mas, admitiu, “como economista, se calhar está de acordo com as teorias neo-liberais e com o comportamento dos mercados”.

 

À pergunta da moderadora, Clara de Sousa, sobre se estaria disponível para apoiar Manuel Alegre na segunda volta, o candidato comunista esquivou-se, mas Manuel Alegre aproveitou para considerar que a candidatura de Francisco Lopes é positiva e que “cabe ao PCP decidir” o que fazer em caso de segunda volta.

 

Na declaração final, Manuel Alegre dirigiu-se aos jovens, afirmando que "não se pode congelar o futuro da juventude".

 

 

 


Dezembro 2010
D
S
T
Q
Q
S
S

1
2
3
4

5
6
7
8
9
10

14

19
25

26
28
31


arquivos
pesquisar neste blog
 
blogs SAPO
subscrever feeds