publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 23 Dezembro , 2010, 23:12

 

5. Como encaro o papel do Presidente

 

Estou preparado para ser Presidente de todos os portugueses e para trabalhar com qualquer governo com legitimidade democrática. Não serei um Presidente de facção. Não me candidato para governar, para fazer ou desfazer governos. Não é esse o papel do Presidente.

 

O Presidente é um regulador, um moderador político e social, que deve inspirar o debate em torno dos grandes problemas nacionais, mobilizar as energias necessárias para lhes fazer frente, desenvolver um magistério de proximidade e exigência, assumir a representação de Portugal e defender a nossa soberania e a qualidade da nossa democracia.

 

Os actuais poderes que a Constituição confere ao Presidente são adequados e suficientes. Não deve inventar mais nem restringir os que tem. Não deve lançar mão de expedientes que a Constituição não prevê para fazer valer a sua opinião. Mas também não deve confinar-se a uma leitura redutora e formalista da Constituição.

 

O Presidente tem de zelar pela saúde da nossa vida democrática, através da liberdade de imprensa e de todas as liberdades civis; tem de assegurar que a participação dos cidadãos na vida política não se esgota nas eleições e na representação partidária; e tem de exigir independência e isenção em todos os organismos da administração pública.

O Presidente tem de vigiar a ocorrência de conflitos de interesses entre o mundo político e o mundo económico, o poder mediático e de um modo geral todos os poderes fácticos não sufragados nem legítimos.

 

O Presidente é o garante dos valores e princípios consagrados na Constituição da República, que lhe cabe cumprir e fazer cumprir. Não pode calar-se nem pode ser neutro quando estiverem em causa valores e direitos fundamentais ou o regular funcionamento das instituições democráticas.

 

Por isso não serei neutro, como nunca fui, na luta pela decência da democracia e pela transparência da vida pública, contra o clima de permanente insinuação e suspeição que mina a confiança dos cidadãos.

 

Não serei neutro contra o clientelismo, a corrupção e os interesses que tentam capturar o Estado democrático.

 

Não serei neutro relativamente à necessidade de a Justiça reassumir com autoridade e prestígio a sua função de pilar essencial do funcionamento do estado de Direito.

 

Não serei neutro na defesa do papel insubstituível das Forças Armadas e no apoio aos militares portugueses empenhados em missões decorrentes dos compromissos internacionais do nosso país no quadro das Nações Unidas.

 

Não serei neutro na valorização da História, da Cultura e da Língua portuguesa e na defesa dos interesses e valores permanentes de Portugal.

 

Não serei neutro na defesa dos direitos sociais que nas democracias modernas e na nossa Constituição são inseparáveis dos direitos políticos e sem os quais a nossa democracia ficaria mutilada.

 

 

Consulte na íntegra o Contrato Presidencial aqui


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 23 Dezembro , 2010, 14:01

O álbum “Operários do Natal”, de meados dos anos 70, faz parte do nosso imaginário.

 

Em cada música fala-se de uma profissão que trabalha mais arduamente no Natal. O Lenhador, o Carteiro, os Palhaços, o Vendedor, o Pasteleiro, os Pais e ainda os Amigos.

 

 

 

 

  “Quando nasce um menino é sempre Natal. Quando tu nasceste também foi Natal. E foram os teus pais que o fizeram.” ; “Quem abate o pinheiro do Natal, é alguém que trabalha e ganha mal” ; “O palhaço ri e chora, é conforme, é conforme, pagam-lhe o sorriso à hora, e com o riso come e dorme” ; “A mão que embrulha, a mão que trabalha, tem sempre o seu ganha-pão” ; “o Pai Natal de hoje em dia, não tem barbas nem sacola, dá mãos cheias de alegria, dá ternura, não dá esmola”, etc.

 

Ao re-ouvir estas canções sentimos um misto de emoções, que queremos partilhar com vocês

 

 

O NATAL 

 

 

Quem faz o Natal para todos nós? São os amigos
Quem nos dá prazer e dá calor? São os amigos
A quem é que damos a ternura? É aos amigos
A quem é que damos o melhor? É aos amigos

Os amigos são o nosso bolo de Natal
Cada amigo nosso vale mais que um Pai Natal
É um irmão nosso que trabalha no Natal
E com suas mãos faz a diferença do Natal

O dinheiro pouco importa
O que importa é a verdade
E a prenda mais valiosa
É a prenda da amizade

Quem faz das tristezas forças
E das forças alegrias
Constrói à força de Amor
Um Natal todos os dias.


"Os Operários do Natal"
 

textos de Ary dos Santos e Joaquim Pessoa



Um Feliz Natal para Todos

 

 retirado daqui

 




publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 23 Dezembro , 2010, 13:51

 

“Tenho muito orgulho em ser um dos construtores da democracia” afirmou Manuel Alegre no frente-a-frente com Fernando Nobre na TVI. Manuel Alegre considerou que Fernando Nobre preferiu falar do passado e “pessoalizar” a questão, enquanto ele preferiu “discutir questões políticas, que são essas que são importantes”. “Somos candidatos à Presidência da República e estamos aqui para discutir o que é que isso significa e o que cada um pensa para o país”, destacou Manuel Alegre.

 

“Tenho muito orgulho em ser fundador do sistema democrático e também estou aqui pelo futuro. Ninguém é proprietário do futuro”, disse, numa das respostas que deu ao médico, líder da AMI.

 

Ao longo de cerca de 30 minutos, o candidato presidencial Fernando Nobre fez sistemáticos ataques ao percurso político de Manuel Alegre, acusando-o em várias situações de “falta de coerência” política e, em contrapartida, reivindicou para si o pilar da “cidadania” na corrida a Belém.

 

Perante o discurso de ataque de Nobre, Manuel Alegre ripostou dizendo que “ninguém tem o monopólio da cidadania” e frisou que não gosta de políticos que se apresentam a debate “com uma ideia de superioridade moral”.

 

Manuel Alegre, que aproveitou para elogiar a prestação do candidato comunista Francisco Lopes no debate de terça-feira com Cavaco Silva, também na TVI, recusou a ideia de estar dependente dos partidos que o apoiam e considerou “perigoso” o estilo de discurso de Fernando Nobre, porque em democracia "somos todos responsáveis", lembrando que o fundador da AMI, ao candidatar-se à Presidência, também está a tomar parte do sistema.

 

Manuel Alegre considerou ainda um “sinal errado” a intenção do Governo de criar um fundo para indemnizações do desemprego, porque o importante é gerar emprego e realizar políticas de crescimento. Manuel Alegre voltou a demarcar-se das opções inerentes ao Orçamento do Estado para 2011, perante os ataques de Nobre que pretendia responsabilizá-lo por isso. Alegre recordou ainda, em resposta a uma pergunta de Constança Cunha e Sá sobre a greve geral, que sempre tinha afirmado que a recente greve geral era “um facto importante”, política e socialmente, e que os sindicalistas conhecem as suas posições nessa matéria.

 

No único ataque que fez a Nobre, Alegre criticou o líder da AMI por ter colocado em causa a universalidade do Serviço Nacional de Saúde, ao defender que “quem tem meios deverá pagar” os benefícios do sistema. Não podemos ter um sistema de saúde para ricos e outro para pobres, defendeu.

A moderadora do debate, a jornalista Constança Cunha e Sá, questionou Alegre se ele, tal como Cavaco Silva, também entende que o Governo falhará se o FMI vier a entrar em Portugal. Alegre respondeu com duras críticas ao atual Presidente da República: “Foi uma afirmação imprudente e que não deveria ter feito, porque dá um sinal negativo”. “Está a lavar as mãos dessa situação, acho que é uma quebra de lealdade institucional e está a dar um sinal lá para fora. Se o FMI vier, todos somos responsáveis, mas ele também é responsável como Presidente da República”, frisou Manuel Alegre.

 

 

retirado daqui

 

 


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