publicado por gondomaralegre2011 | Terça-feira, 30 Novembro , 2010, 13:44

Foto: Mário Cantarinha

 

Para mim e para os que represento, é um dia inesperado. Um dia grande. Um dia grave. Um dia histórico. Um dia único. Um dia alegre. Um dia Manuel Alegre.

 

Dizem que somos poucos. Quem ? Nós, os Portugueses. Talvez… Em particular, ainda no que diz respeito à participação cívica e política. Dizem que somos discretos, pior invisíveis, tanto do lado de origem como no país de acolhimento.

 

O meu compromisso político nasceu da vontade de contradizer esta realidade triste que sei em verdadeira transformação, melhor dito, ouso a palavra revolução. Tranquila mas determinada. Como assim? Comprometi-me para ver um sonho realizado, o sonho de ver os Portugueses plenamente inseridos nas vidas públicas dos seus países. Nas escolas, nas associações, nas freguesias, nas Câmaras, nos Conselhos de todo o género, nas Assembleias da República. Com voz e voz que seja ouvida! Cá e lá.

 

Apesar das inúmeras dificuldades no caminho, o que me espanta e não exagero quando o digo, todos os dias, é a vitalidade do mundo associativo português, a capacidade das segundas e terceiras gerações afirmarem ser e viverem-se como Portugueses. Continua-se a gritar, por aqui e por ali, para conseguir aulas de português, verbas, locais de vida portuguesa no coração das cidades francesas, geminações, portugalidade, até que enfim!

 

Dr. Manuel Alegre, volte a Portugal com a certeza que Portugal também está aqui, em França, e na Europa. Para alguns de nós, desde há mais de meio século. Nenhum país deve ter tantos embaixadores pelos quatro cantos do mundo a ser Portugal.

 

De facto, neste pedaço do meu compromisso político, simplesmente, não me canso de tentar estar à altura desta história do Salto, e desta frase da minha mãe: « Tu não sabes o que chorámos quando deixámos Portugal ».

 

Sim, Dr. Manuel Alegre, veio ao encontro de pedaços de Portugal e aproveito para ler um poema seu que tantos, tantos rodeios fez as nossas vidas. Um poema vindo a luz, em julho de 1964 quando chegou, como tantos dos seus compatriotas, em Paris na Gare d’Austerlitz.

 

Meu Portugal em Paris.

 

Solitário

por entre a gente eu vi o meu país.

Era um perfil

de sal

e Abril.

Era um puro país azul e proletário.

Anónimo passava.

E era Portugal

que passava por entre a gente e solitário

nas ruas de Paris.

 

Vi minha pátria derramada

na Gare de Ausrerlitz. Eram cestos

e cestos pelo chão. Pedaços do meu país.

Restos.

Braços.

Minha pátria sem nada

sem nada

despejada nas ruas de Paris.

 

E o trigo?

E o mar?

Foi a terra que não te quis

ou alguém que roubou as flores de Abril?

Solitário por entre a gente caminhei contigo

os olhos longe como o trigo e o mar.

Éramos cem duzentos mil?

E caminhávamos. Braços e mãos para alugar

meu Portugal nas ruas de Paris.

 

O Canto e as Armas (1967)

 

 

Um homem que escreveu estas linhas, estes versos, à procura dos seus, à nossa procura, sem outras armas do que palavras, no exílio, só pode ser Presidente da República, de Portugal e de todos os Portugueses! Com este poema, disse-nos ter caminhado connosco. Hoje, somos nós, outros filhos de Portugal, filhos destes Portugueses que dizem com orgulho e alegria, aqui, agora, querer caminhar consigo. Ao seu lado, sempre que precisar e, sempre que Portugal precisar de nós. Viva este país « onde a terra se acaba e o mar começa, » « este verde azul cinzento » seu!

 

Viva Manuel Alegre !

 

Viva Portugal !

 

 

Nathalie de Oliveira

 

autarca e coordenadora da secção do PS português em Metz

 

Pontault-Combault, Paris, 28 Novembro 2011

 


publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 28 Novembro , 2010, 22:52

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 28 Novembro , 2010, 22:35

 

  

 

  

 

Estamos, decididamente, em tempo de vacas magras. Magras e loucas! Mesmo com o Natal à porta - que é tempo de esperança - o nível de optimismo dos portugueses não está em alta. Nada que não fosse já esperado, nada que, de algum modo, nos deixe agora espantados. Também por isso, contribuir para que o pessimismo tome conta do nosso dia-a-dia parece ser um mau serviço que prestamos a nós próprios e a todos quantos nos rodeiam. Por isso, procurar o lado bom das coisas é uma espécie de obrigação ou, pelo menos, uma espécie de obra de misericórdia que se nos impõe.

 

Contudo, as coisas não estão bem. São poucas as boas notícias e ainda menos as que nos poderiam empolgar. Isto torna as coisas ainda mais difíceis. Pior do que o vazio do dia de hoje é a ausência de perspectivas para o dia de amanhã. E não há sociedade que possa viver sem saber para onde vai. Falta um gesto de incentivo, falta uma palavra de incitamento. Falta esse gesto e essa palavra por parte de quem tem a responsabilidade de a dizer e, sobretudo, por parte de quem se propôs conduzir a coisa pública. Faltam, assim, gestos e palavras, mas faltam, sobretudo, razões para que os gestos e as palavras possam acontecer e façam algum sentido.

 

Não há muito tempo, em conversa com um dirigente catalão de visita a Portugal, falava-se das razões do protagonismo de Barcelona não apenas na cena europeia mas, também, na cena mundial. Todos julgamos conhecer as razões que, no essencial, estão na base desse protagonismo e que, dum modo geral, têm a ver com uma capacidade de realização e com o grau de aproveitamento das oportunidades que o trabalho aturado - que, para alguns é a "sorte" - trazem à cidade e à região e no esclarecimento duma classe dirigente que, desde há longos anos, tem sabido gerir os recursos de que dispõe e, para além disso, tem sabido fazer reverter a seu favor - e de modo afirmativo - as eventuais fraquezas duma "autonomia" em tensão permanente com o velho centralismo madrileno. Contudo, esse responsável catalão, reconhecendo, embora, a razão de tais argumentos, considerou que não deviam ser negligenciados dois outros aspectos que, do seu ponto de vista são capazes de potenciar todos os outros, a saber: a grande vitalidade da sociedade catalã traduzida numa participação constante em todas as questões que, de qualquer modo, interessam à comunidade, por um lado, e, por outro, uma "atitude" perante a vida e as coisas que dito na língua de Cervantes tem outra sonoridade e outro sabor e que é a expressão, "pecho adelante!".

 

A verdade é que não há assunto relevante - e há sempre um assunto relevante para os catalães - que não produza quaisquer centenas de intervenções públicas importantes sobre esse mesmo assunto, sem contar com as múltiplas e circunstanciais abordagens nos mais diversos meios de comunicação mas que também fazem história e contam para o resultado final! E se a capacidade para produzir matéria relevante sobre qualquer assunto é uma condição "sine qua non" para que esse assunto tenha significado, não menos importante é a forma como a discussão é feita e a decisão que é tomada. Fazer uma coisa e outra com "pecho adelante" que o mesmo é dizer, com decisão e com convicção e não de forma mitigada ou timorata, é essencial para o sucesso de qualquer "empreitada". Não basta, por isso, aproveitar as oportunidades. É essencial saber aproveitá-las. Fazer as coisas com convicção, empenhadamente e querendo mesmo ganhar e não simplesmente acreditando que se pode ganhar, é fulcral. Acreditar em milagres ou apenas na sorte que sempre há-de bafejar ou proteger quem confia, não chega! É, de facto, essencial que haja um "clic" que torna o apenas possível no eminentemente realizável.

 

A cidade e o país não podem deixar que a sua voz se extinga nem que o seu "peito" se dobre ao peso dum futuro que ameaça tornar-se cada vez mais cinzento se, por ele, nada for feito e "de peito aberto" que, dito na língua de Camões, também tem de ter força!

 

in JN - 2010/11/28

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 27 Novembro , 2010, 20:15

 

 

 

 

Porque o Manuel Alegre está “onde se deve estar, com os seus, pelos seus” tal como o Speedy Gonzalez , um ícone da defesa dos mais frágeis, um ícone da esperança,

 

e porque as campanhas não têm que ser necessariamente “cinzentas”.

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 27 Novembro , 2010, 00:11

"Apoio entusiástico” da comunidade portuguesa e dos socialistas franceses a Manuel Alegre

 

Harlem Désir, dirigente do Partido Socialista Francês, declarou hoje o “apoio entusiástico” do PSF e da sua líder, Martine Aubry, à campanha de Manuel Alegre para as eleições presidenciais.

 

Após um encontro esta tarde com o candidato, Désir anunciou que “o Partido Socialista francês acredita que a eleição desse grande escritor, militante histórico da esquerda portuguesa e dirigente político de dimensão internacional, seria uma grande vitória para a esquerda em Portugal, mas também para o conjunto da esquerda europeia”.

 

Durante o encontro foi mencionada a necessidade de reforçar os laços entre as esquerdas europeias para enfrentar a crise na Europa. Os dois socialistas reafirmaram a recusa comum das políticas de austeridade e de redução dos direitos sociais que os conservadores e liberais querem impor aos povos da Europa. Sublinharam também a importância da união da esquerda em cada país para vencer as grandes batalhas eleitorais como as eleições presidenciais.

 

O PS francês recorda a ligação histórica e a amizade fraterna entre França e Portugal e apela a todos os portugueses em França e a todos os apoiantes de uma alternância presidencial em Portugal no sentido de se mobilizarem para a eleição de Manuel Alegre.

 

Presidente da Câmara de Paris vai participar na campanha

 

O presidente da Câmara de Paris, Bertrand Delanoë, disponibilizou-se para entrar na campanha presidencial de Manuel Alegre, em Lisboa ou na capital francesa, e irá gravar um vídeo de apoio ao candidato. O apoio foi manifestado durante um encontro com o candidato na Câmara parisiense, no âmbito da visita de três dias a França.

 

 “Foi um encontro marcado por uma grande solidariedade e fraternidade socialista”, disse Manuel Alegre que manifestou a sua satisfação pelo apoio recebido: “Fiquei muito sensibilizado, até porque Bertrand Delanoë é uma das grandes figuras do socialismo francês”, afirmou.

 

 

retirado daqui e daqui

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 26 Novembro , 2010, 23:38

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 22 Novembro , 2010, 23:25

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 22 Novembro , 2010, 22:34

Manuel Alegre com agentes da cultura do Porto

 

Manuel Alegre almoçou hoje (domingo, 21/11/2010) na Ribeira do Porto com artistas e agentes culturais. O candidato visitara antes o Teatro Nacional de São João onde deixou um apelo à tutela para repensar a integração da instituição na OPART, prevista no OE 2011.

 

 

 

“A política tem que ter uma dimensão cultural”, afirmou Manuel Alegre hoje num almoço na Ribeira do Porto com artistas e agentes culturais. “Não é indiferente saber quem vai ser o Presidente da República”, disse o candidato, “porque uma nação não é só números, é história – a história que está para trás e a história que está por fazer”.

 

Depois de defender a dimensão euro-atlântica de Portugal, Manuel Alegre confessou-se “um poeta emprestado à política”, mas assumiu a relevância da política, “por circunstâncias históricas” da sua vida. “É preciso desconfiar daqueles políticos que concorrem aos cargos políticos dizendo que não são políticos”, disse ainda o candidato, que sublinhou a importância da escolha de 23 de Janeiro, que “vai decidir o modelo de sociedade e o conteúdo social” da nossa democracia, “indispensável num país pobre como o nosso”. 

 

Manuel Alegre defendeu a importância da palavra que pode “mudar a vida”, como queria Rimbaud. Citando Obama, disse que “as palavras inspiram” e que essa “é uma arma do Presidente”. “Acho que os partidos começaram a acordar”, reconheceu, mas “isto vai ser um combate por Portugal”, para o qual convocou todos os presentes, porque “é preciso que haja uma alternativa”.

 

O escritor Valter Hugo Mãe, vencedor do prémio Saramago 2011, o actor Júlio Cardoso, director da companhia de teatro Seiva Trupe e o cineasta Jorge Campos, responsável pela área do cinema na Capital Europeia da Cultura 2001, foram algumas das personalidades da cultura portuense presentes neste almoço com mais de quarenta agentes culturais. O escultor Carlos Marques, a actriz Carla Miranda, a bailarina Joana Amaral e o geógrafo Álvaro Domingues foram outras individualidades que marcaram presença.

 

Teatro Nacional de São João não deve ser integrado na OPART

 

 

Durante a manhã, Manuel Alegre visitara o Teatro Nacional de São João, onde deixou um apelo à Ministra da Cultura para repensar a decisão de integrar a instituição na OPART, organismo de gestão artística criado para reunir o Teatro de S. Carlos e a Companhia Nacional de Bailado alargado agora, pelo Orçamento do Estado para 2011, ao histórico teatro do Porto.

 

No final da visita na companhia do director artístico, Nuno Carinhas, e da presidente do conselho administração, Francisca Carneiro Fernandes, Manuel Alegre considerou que esta fusão, a tornar-se realidade, trará um problema de subfinanciamento e outro de autonomia. “O São João é um emblema cultural do Porto e do país. Tem uma grande tradição, tem prestígio nacional e internacional, e não há nenhuma razão para que não preserve a sua autonomia”, disse o candidato.

 

Manuel Alegre considera que a extinção da instituição enquanto entidade pública empresarial é contrária à filosofia de descentralização cultural de que o Porto “necessita e merece” e deixa um apelo à ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, “uma pessoa de sensibilidade e cultura”, para que a decisão do ministério que tutela seja repensada. “Tem de haver critérios culturais que não sejam condicionados por critérios contabilísticos porque isso, prazo, dá mau resultado”, sublinhou.

 

Considerando que esta integração não representa “grande coisa do ponto de vista dos cortes orçamentais”, mas supõe uma “regressão” do ponto de vista cultural, Manuel Alegre defendeu que há muita coisa onde cortar, mas não necessariamente no São João, nem noutros aspectos da cultura. O candidato deixou ainda a promessa de levar “o problema do São João” às entidades competentes "no sentido de as sensibilizar", sublinhando que  é "um teatro com uma grande tradição, uma grande história, uma grande projecção e não há razão nenhuma para passar a ser dirigido de Lisboa”.

 

Na fábrica de cultura de José Rodrigues

 

 

Nesta jornada dedicada à cultura portuense, Manuel Alegre visitou ainda a Fábrica/Fundação Social do escultor José Rodrigues, um espaço multicultural polivalente alargado a outros artistas e actividades culturais, como a dança, o teatro e a música. Depois de mostrar ao candidato as várias salas de exposições e ateliers de escultura, pintura, desenho e ballet, José Rodrigues definiu o que se faz no seu espaço: “É um novo tipo de fábrica. Aqui cria-se a criação. Aqui não há monotonia. Aqui cria-se, dá-se criatividade a toda a gente, dá-se o sorriso, dá-se a esperança. Acho que o país precisa de muitas fábricas destas. É preciso criar criadores”.

 

“Está aqui um grande criador”, disse, referindo-se a Manuel Alegre que considerou, por sua vez, o escultor como “um grande semeador”. “Isto é um novo tipo de fábrica. Um acto de amor, um acto de cultura. Aqui apetece dançar, apetece desenhar, apetece esculpir, apetece ficar e até apetece escrever poemas, já estava a sentir uma música cá dentro. O país também precisa disto porque o país não é só economia, não é só orçamento”, afirmou sensibilizado o candidato.

 

 

retirado daqui

 


publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 21 Novembro , 2010, 18:48

publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 21 Novembro , 2010, 10:46

Manuel Alegre no almoço de autarcas e dirigentes nacionais no Porto

 

Somos um país com desigualdades e assimetrias" alertou Manuel Alegre num almoço no Porto com autarcas e dirigentes dos partidos e movimentos que o apoiam. “Temos muitos défices”, entre os quais “o défice das assimetrias e da interioridade”. Manuel Alegre confessou “com humildade” que, depois do que aprendeu na última campanha presidencial ao percorrer o país, é hoje um cidadão “convertido à regionalização como um factor de democratização e desenvolvimento do país”.

 

 (GondomarAlegre e MatosinhosAlegre dizem: presente!)

 

Manuel Alegre confessou que a volta ao país na anterior campanha eleitoral, o fez compreender o “gravíssimo problema da interioridade e da desertificação”. “Não podemos resignar-nos a ter dois terços do nosso país desertificado”, defendeu. “Tive muitas reservas em relação à regionalização por razões históricas, por uma certa visão da revolução de 1383-1385, por achar que fomos o primeiro país que, por centralizar o poder, conseguiu ser independente” disse ainda. Hoje, no entanto, Manuel Alegre considera que a regionalização “é um imperativo constitucional, mas é mais do que isso, é um imperativo democrático e um imperativo nacional”, afirmação que foi recebida com um prolongado aplauso.

 

O candidato defendeu mais uma vez a importância do Estado social e considerou que Cavaco Silva não tem autoridade para falar agora na dívida pública pois foi “o pai do monstro”. Durante os dez anos em que foi Primeiro-ministro, “apostou mais na quantidade que na qualidade, como ele próprio reconheceu em debate comigo”, disse Manuel Alegre, e a dívida pública “aumentou 10%”.

 

“Somos um pequeno país, mas com uma grande história, uma grande cultura, uma relação multissecular com outros povos e uma das línguas mais faladas no mundo” lembrou o candidato, para afirmar que “não podemos ter uma posição de submissão, de ‘bom aluno’”. “Tem de haver um voz portuguesa na Europa” e esse é o papel do Presidente da República, concluiu.

 

“Há uma pressão artificial para fazer subir os juros da dívida soberana” criticou Alegre, considerando que “isto já não é um problema dos mercados, é um problema político”. “Somos nas fronteiras actuais o mais antigo país da Europa” e não podemos aceitar ser “empurrados”.

 

Manuel Alegre insistiu nos temas centrais do seu discurso: os direitos sociais, a defesa de uma Europa de coesão e solidariedade contra a Europa dos mercados financeiros, um novo modelo de desenvolvimento para Portugal e uma nova esperança para a juventude e para os cidadãos portugueses.

 

“Os Estados não são abstracções, são pessoas concretas, são famílias. O que se está a fazer na Europa é um crime e não podemos aceitar isso”, afirmou. “O dever de um Presidente é pensar nas pessoas primeiro e dar um sentido aos sacrifícios”, disse ainda, “pois ninguém pode viver sem esperança”. Precisamos, rematou, “daquela ‘pequena luz bruxuleante’ de que falava Jorge de Sena” e é isso que um Presidente deve fazer, ter “uma palavra cultural e política, uma perspectiva histórica” para combater o projecto de destruição do nosso Estado social e lutar por um Portugal “mais justo e mais solidário”.

 

Manuel Alegre saudou a “diversidade, sem mistificações” das presenças dos membros e dirigentes das forças cívicas e políticas que o apoiam, considerando que elas confirmam que a sua candidatura está a conseguir o essencial: “a união, a inclusão e a mobilização” numa “dinâmica social e política” com o objectivo essencial de ganhar as eleições presidenciais. O visível crescimento da campanha nos últimos comícios e iniciativas significa, segundo Manuel Alegre, que “as pessoas estão a perceber aquilo que está em jogo”: o “confronto entre duas visões do mundo. Uma visão de modernidade, de liberdade e de solidariedade e uma visão conservadora na política, na questão social, até nas questões económicas e, sobretudo, nas questões de costumes e de civilização”.

 

O candidato recebeu à chegada um abraço especial. O presidente do Banco Europeu do Investimento e seu amigo de longa data, João Cravinho, em passagem pelo Porto, fez questão de se deslocar ao hotel onde iria decorrer o almoço para lhe manifestar o seu apoio e desejar muita força para a vitória.

 

Estiveram presentes no almoço, entre outros autarcas, os presidentes de câmara de Matosinhos, de Santo Tirso, da Trofa e de Baião, bem como José Manuel Pizarro, presidente da concelhia do PS no Porto e a deputada Luisa Salgueiro, coordenadora distrital da campanha. Antes do candidato, discursaram os representantes das foças políticas que o apoiam.  Manuel Correia Fernandes, dirigente do MIC e mandatário distrital da candidatura, José Cavalheiro, dirigente da Renovação Comunista, Renato Sampaio, presidente da Federação distrital do PS e João Teixeira Lopes, dirigente do BE, foram unânimes no destaque da união e convergência sobre a importância das qualidades do candidato e desta candidatura na defesa do Estado Social e de uma democracia mais justa e solidária.

 

retirado daqui


publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 21 Novembro , 2010, 09:34

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 21 Novembro , 2010, 01:23

Estivemos hoje com o nosso candidato presidencial Manuel Alegre na acção de campanha que foi levada a cabo, no Mercado do Bolhão e na Rua de Santa Catarina no Porto.

 

 

 

 

 

Os comerciantes e a população presente no Mercado do Bolhão receberam muito calorosamente a comitiva, e não esqueceram que Manuel Alegre esteve a seu lado em defesa do Mercado (ver post ).

 

 

No almoço que decorreu no Grande Hotel do Porto, reservado a autarcas e dirigentes nacionais das forças políticas apoiantes da candidatura, e em que estivemos presentes na condição de membro da Comissão Nacional do Partido Socialista, da Corrente de Opinião PS "Esquerda Socialista" (COES) e da Secção Sectorial PS EDP-Porto, Manuel Alegre voltou a garantir que se for eleito vetará qualquer projecto que ameace o Estado social e ponha em causa o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a escola pública, a segurança social ou os direitos laborais.

 

 

Manuel Alegre disse estar em curso «um projecto estratégico da direita para a destruição do Estado social» e que pretende não colocar as eleições presidenciais na agenda para favorecer o «candidato que se recandidata», Cavaco Silva, «que continua a fazer campanha como Presidente sem falar em campanha».

 

 

Alegre disse estar convicto que «no dia 23 de Janeiro, com o apoio de todos, creio que vamos ter a surpresa da segunda volta».

 

 

 

PS.: De registar a presença, neste dia de campanha, de autarcas gondomarenses: Arménio Martins, Luís Filipe Araújo e Joaquim Figueiredo do Partido Socialista, e Rui Nóvoa, Joaquim Espírito Santo e Domingos Novais do Bloco de Esquerda.

 

Fotos de Carlos Alberto (Matosinhos Alegre) e página da candidatura

 


publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 21 Novembro , 2010, 00:46

 

 

 

 

 

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 20 Novembro , 2010, 19:19

Hoje vimos renascer a mística da campanha das presidenciais'2006.

 

 

 

É na Invicta, como sempre tem acontecido, que se embala para as grandes vitórias.

 

Como disse Manuel Alegre na sua intervenção de hoje: “todos nós somos candidatos.”

 

A mobilização está em crescendo. Nós acreditamos.

 

Isto vai, camaradas e amigos.  Isto vai!

 

Força, vamos a isto!

 

Portugal  vale a pena!

 

Portugal é de todos!


publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 20 Novembro , 2010, 18:52

«Se não fosse o senhor o mercado estava fechado»,

diziam à passagem do candidato presidencial

 

As peixeiras do mercado do Bolhão, no Porto, elogiaram este sábado o candidato presidencial Manuel Alegre, considerando que se não fosse este o mercado estaria, certamente, fechado.

 

Entre os estreitos corredores, ao som dos bombos da Associação Recreativa Águias de S. Mamede Infesta, Alegre distribuiu beijos e abraços a comerciantes e foi junto das bancas do peixe que o candidato recebeu fortes elogios.

 

«Merece, merece o nosso apoio, se não fosse o senhor o mercado estava fechado», desabafou a peixeira Sara Araújo, lembrando que Manuel Alegre foi o «único» que recebeu uma comitiva de comerciantes na Assembleia da República aquando da entrega de uma petição em defesa do mercado, contra a sua demolição.

 

«Tantos deputados, tanta gente e ninguém nos passou cartão. O Bolhão deve muito a este senhor, porque se está aberto é graças a ele», lembrou.

 

Em declarações aos jornalistas, Manuel Alegre afirmou que não estava à espera de tal manifestação no Bolhão.

 

«Eu não estava à espera. Em política muitas vezes não há gratidão, mas fiz isto por motivos cívicos, e porque gosto do Bolhão, porque gosto do Porto, porque estudei aqui e passei aqui a minha adolescência», disse o candidato.

 

Depois desta visita, Manuel Alegre seguiu pela Rua de Santa Catarina, a principal artéria comercial da cidade, onde teve demonstrações de grande afectividade de muitas pessoas que se lhe dirigiram para o cumprimentar, abraçar e desejar boa sorte.

 

Além do seu mandatário, Correia Fernandes, também dirigente do MIC, estiveram ao lado do candidato vários dirigentes e membros dos movimentos cívicos e forças políticas que apoiam a sua candidatura.

 

Manuel Pizarro, secretário de Estado da Saúde, José Luís Carneiro, presidente da Câmara de Baião, Luisa Salgueiro, coordenadora distrital da campanha,  João Teixeira Lopes, dirigente do BE, Renato Sampaio, presidente da Federação distrital do PS, José Cavalheiro, dirigente da Renovação Comunista, e diversos autarcas do Distrito, deputados, dirigentes nacionais bem como membros da assembleia municipal do Porto das forças políticas que apoiam Manuel Alegre também se associaram à visita, numa demonstração clara de forte união e mobilização em torno desta candidatura.

 

 

Texto adaptado e fotos LUSA

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 20 Novembro , 2010, 18:49

Manuel Alegre no Porto dedica manhã à cultura

 

12h00 – Porto - Visita ao Teatro Nacional S. João.


13h00 – Porto - Almoço na Ribeira com personalidades da cultura.


publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 19 Novembro , 2010, 14:28

 

Caros Amigos, Camaradas e Apoiantes:

 

 

O nosso candidato presidencial vai estar em visita ao Distrito do Porto. Do programa de Manuel Alegre consta, no próximo Sábado, 20.Novembro:

 

 

10H00 – Visita à Fábrica Social/Fundação José Rodrigues, situada na Rua da Fábrica Social (Junto do Largo da Fontinha – Santo Ildefonso - Porto).

 

 

11H00 – Concentração de Apoiantes, junto da Porta Principal do Mercado do Bolhão (Rua Formosa).

 

 

11H30 – Visita ao Mercado do Bolhão e Passeio pela Rua de Santa Catarina (Entre o Cruzamento de Fernandes Tomás e o Cruzamento de

Passos Manuel – Café MAJESTIC).

 

 

13H00 – Almoço com Autarcas e Dirigentes Políticos do Distrito do Porto, no Grande Hotel do Porto.

 

 

15H00 – Visita ao Porto de Leixões (APDL).

 

 

23H00 – Visita à Zona dos Clérigo, Ceuta e Filipa Lencastre (Bares), com concentração junto do Café Piolho. Iniciativa virada para a Juventude.

 

 

 

Contamos com todos. Comparece.

 

 

Com Manuel Alegre

Vamos fazer aquilo que (ainda) não foi feito


publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 19 Novembro , 2010, 14:27

 

17h00 – Matosinhos - Manuel Alegre reúne-se com empresários do sector mobiliário e decoração, em encontro promovido pela revista “Mobiliário em notícia”. Local: Rua do Passadouro, 84.

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 19 Novembro , 2010, 14:25

Manuel Alegre em Tavira

 

“Precisamos de uma mudança na nossa vida colectiva, uma mudança de paradigma” defendeu Manuel Alegre, pois para além da crise europeia “temos os nossos problemas estruturais”. “É verdade que temos um Orçamento que vai penalizar duramente os portugueses”, comentou, mas “temos de ter outro modelo de desenvolvimento”, “temos de redescobrir o mar, redescobrir a terra, refazer o nosso tecido produtivo, aumentar a competitividade da nossa economia”. “E não se aumenta a competitividade liberalizando os despedimentos”, alertou, mas sim com “inovação tecnológica e com inovação social”. “É preciso que haja novos hábitos, menos consumismo e menos bancos a fazer assédio às pessoas mesmo agora” disse Manuel Alegre concluindo: “mudar de vida, mudar de paradigma e mudar de sentido”.

 

retirado daqui


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 18 Novembro , 2010, 01:17

Debate

 

 

sobre o futuro do

Mercado do Bolhão.

 

Uma organização do MAP/PORTO

 

 

Amanhã, 18.Novembro

pelas 17h30

na

Sede da Candidatura:

 

Rua do Bonjardim, 690,692 e 694

(ao Largo Tito Fontes)

4000-114 Porto






publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 11 Novembro , 2010, 23:43

 

 

 “Esta candidatura tem de ser de inclusão, tem de servir para unir, somar e crescer. Se nos unirmos, se nos mobilizarmos, se acreditarmos, a vitória é possível.”

 

Manuel Alegre

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 11 Novembro , 2010, 23:26

 

 “O papel dos sindicatos no nosso país e na Europa é mais importante do que nunca” afirmou Manuel Alegre esta tarde no encerramento do IX Congresso da Tendência Sindical Socialista da CGTP, onde foi calorosamente recebido, porque “é preciso fazer frente a esta ofensiva” em toda a Europa contra os direitos sociais, que “custaram o sacrifício de tantas gerações”. O candidato considerou que a greve geral “vai ser um momento de grande significado sindical, político e democrático” e criticou o facto de ninguém ter perguntado “ao candidato Cavaco Silva nem a nenhum outro candidato qual era a sua posição sobre a greve”.

 

Antes Manuel Alegre tinha explanado as razões da crise, desde as causas externas e europeias às razões nacionais. Para o candidato, “não nos libertaremos dos credores se não mudarmos o nosso modelo de desenvolvimento”, mas há duas maneiras de o fazer e de aumentar a nossa competitividade: “a direita quer a competitividade da economia com a flexibilização, baixando os custos do trabalho, com os despedimentos”. E “há outra maneira”, defendeu, “através da incorporação do saber, através da inovação tecnológica, mas também da inovação social”. Porque "nós não sairemos desta crise sem novas soluções, sem novos caminhos, sem mudar de paradigma e sem alternativas económicas e sociais", disse ainda Manuel Alegre.

 

Preocupado com a precariedade que afecta a juventude, Alegre afirmou que “não podemos congelar o futuro da juventude”. “É muito grave”, disse, “mesmo numa situação de necessidade, que se congelem pensões. Mas pior do que isso é congelar o futuro”. Para o candidato “a batalha mais importante” é “mudar as condições concretas de vida” para que os jovens “possam ter lugar no futuro”.

 

“Imaginem o que seria, interpelou Manuel Alegre, “num momento de crise como aquele que estamos a viver, os portugueses terem de pagar a escola para onde vão os seus filhos”, ou “terem de pagar um seguro privado para poderem ir à consulta”, exemplificou, para defender o imperativo de lutar pelos direitos sociais.

 

E isso é também o que, para o candidato, está em causa nas eleições presidenciais. “É preciso que todos percebam que o futuro político do país não se vai decidir em Maio, Abril ou Junho”, disse, mas sim nas eleições presidenciais de 23 de Janeiro. “Se eu chegar a Belém, disse ainda, “comigo chegarão os sindicalistas” e “os representantes dos trabalhadores”. “É por esses sobretudo, e pela juventude”, frisou, “que eu me candidato à Presidência da República”.

 

 

Retirado daqui

 

 


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