publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 30 Dezembro , 2010, 22:29

 

 

No rescaldo do debate mais aceso e mais visto destas eleições presidenciais, Manuel Alegre fez um balanço e afirmou que “ninguém está eleito, nada está resolvido”. Em entrevista ao SAPO, o candidato presidencial desvalorizou as sondagens e garantiu que vai lutar por uma segunda volta.

 

Apesar de ontem, depois do debate, ter referido que este frente-a frente reactivou a campanha eleitoral, Manuel Alegre relembrou que “a campanha tem estado sempre activa”. No entanto referiu que “algumas pessoas é que estariam interessadas que não houvesse campanha”. Para Manuel Alegre, o debate de ontem contribuiu “para as pessoas perceberem que ninguém está eleito, nada está resolvido”.

 

No debate, Cavaco Silva adoptou uma estratégia de ataque imputando a Manuel Alegre repetidas acusações de que o actual Presidente estaria a destruir o Estado social. Mas o antigo deputado socialista defendeu-se afirmando: “Nunca o acusei de ter destruído o estado social, o que eu digo é que ele nunca se pronuncia”.

 

No que diz respeito a sondagens, o último barómetro da Marktest para o Diário Económico e para a TSF dava uma maioria confortável de 78,3% ao actual Presidente, uma situação que não incomoda Manuel Alegre, que diz estar “formado” neste assunto.

 

O candidato presidencial apoiado pelo PS e BE relembrou as últimas eleições quando, a dias da votação, Cavaco Silva tinha uma grande vantagem sobre Manuel Alegre. “Das duas uma”, afirma, “ou as sondagens enganam ou então Cavaco Silva perde muitos votos em campanha”.

 

Manuel Alegre garante estar a lutar por uma segunda volta e diz que não vê razões para tal não acontecer. Contudo, afirma que quem poderá estar preocupado com essa situação é o candidato Cavaco Silva. “Ele é que estava muito crispado e muito nervoso no debate de ontem, se está tão certo das sondagens não sei porque é que está tão nervoso”, concluiu. 

 

O frente-a-frente de Cavaco Silva e Manuel Alegre foi o mais visto de todos os debates entre candidatos para as eleições presidenciais e foi também um dos mais tensos.

 

Rita Afonso

retirado daqui

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 30 Dezembro , 2010, 14:12

 

 

8. O meu compromisso pelo Estado Social

 

As desigualdades sociais dificultam o crescimento económico. Os países mais prósperos são também os mais igualitários. Precisamos de políticas económicas que favoreçam a redistribuição do rendimento, para superar as situações de pobreza que persistem, dinamizar o consumo das famílias e induzir o crescimento económico.

 

É preciso equilibrar as contas públicas. Mas também há o défice português que continua a ser um défice social, um défice de emprego, um défice de justiça e um défice de solidariedade.

 

Precisamos de defender, preservar e garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, a principal transformação social do nosso sistema democrático. Precisamos de defender a escola pública, uma escola pública de qualidade e exigência. Precisamos de defender o serviço público de segurança social.

 

Foi apresentado um projecto de revisão constitucional que é um programa de governo e um projecto estratégico de destruição do Estado social.

 

O meu compromisso é claro: pelo meu passado e pelas minhas posições, os portugueses têm a garantia de que, se algum governo ou Parlamento, no futuro, pretender acabar com o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública e a Segurança Social Pública, eu estarei contra e exercerei, sem hesitações, o meu direito de veto.

 

Quero igualmente deixar claro - porque é tempo de falar claro - que utilizarei todos os poderes de que dispõe um Presidente da República para impedir a liberalização dos despedimentos através da eliminação do conceito de justa causa, porque a Constituição não é neutra e defende o elo mais fraco da relação laboral – o trabalho.

 



Consulte na íntegra o Contrato Presidencial aqui.

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 30 Dezembro , 2010, 14:08

 

“No debate com Manuel Alegre, Cavaco clarificou qual o conteúdo da sua alegada fidelidade ao Estado Social: apoia a acção das Misericórdias e das IPSS e comprometeu-se com acções de socorro social como a da distribuição de restos de refeições de restaurantes. Coisas dignas de apreço, claro. Só que o Estado Social não é nem assistência nem socorro, é justiça.”

 

JOSÉ MANUEL PUREZA 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 30 Dezembro , 2010, 13:44

 

A marca que sobressaiu do único debate entre os dois verdadeiros candidatos presidenciais desta campanha foi o ressurgimento de Manuel Alegre, numa altura em que a sua campanha parecia estar soterrada pelo desinteresse dos eleitores e pelo enorme favoritismo de Cavaco Silva. Mas Alegre ganhou o debate de ontem. E, talvez mais importante do que isso, Cavaco perdeu-o.

 

O candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco conseguiu surpreender pela forma ponderada com que se apresentou. Explorou muito bem as contradições do adversário e conseguiu falar para os eleitores do centro, o que foi decisivo. Num frente-a-frente em que por mais de uma vez falou na sua concertação com o Governo (por causa dos tais eleitores do centro), Cavaco preferiu entrar ao ataque e mostrar que Alegre tinha "enganado os portugueses". Não o conseguiu. Ficou prisioneiro do seu guião, crispou-se e nem sequer se lembrou de questionar como é que Alegre pode ser apoiado ao mesmo tempo pelos socialistas e pelos bloquistas. Foi arrogante. E facilitou a tarefa ao seu adversário, que tinha de mostrar aos eleitores socialistas que poderão votar Cavaco (não são poucos) uma imagem deste de que eles não gostam. Esteve melhor nas questões dos mercados e do Estado social. Devia ter-se abstido de pessoalizar o caso BPN, mas este tornou-se em definitivo o tema da campanha. E isso é péssimo para Cavaco.

 

Que consequências terá este debate? No imediato, a constatação de que Alegre regressou. Fez tudo certo, mas um debate não chega para vencer todos os anticorpos. E o caminho para conseguir uma segunda volta ainda é muito difícil. O futuro dirá se conseguiu ou não começar a trilhá-lo ontem.

 

in jornal “PÚBLICO” de 30/12/2010

 

Manuel Alegre criticou o desempenho do Chefe de Estado no domínio da política externa e referiu-se ao BPN como um caso de "promiscuidade entre política e negócios".

 

in “RTP 1”

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quarta-feira, 29 Dezembro , 2010, 11:08

 

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quarta-feira, 29 Dezembro , 2010, 11:05

 

 

3. O que cabe ao Presidente dizer

 

A crise actual tem um fundamento económico mas é essencialmente uma crise de organização política, que se transformou numa crise social graças ao desemprego elevado e ao ataque ao Estado social.

 

Há uma massa imensa de recursos públicos posta ao serviço do sector financeiro, que onera os Estados, e cuja apropriação se tornou privada. É um caso original de nacionalização sem transferência efectiva de propriedade. O que mostra que o Estado pode ter um uso selectivo. E que é criticado por alguns quando intervém na esfera social, mas já não é criticado quando é capturado por interesses poderosos.

 

A crise produziu um desequilíbrio fundamental em favor de poderes não legitimados, como os poderes financeiros e especulativos, e em desfavor dos poderes legítimos e soberanos e do mundo do trabalho e da produção.

 

Por isso a resposta à crise não é só económica, é e tem de ser política.

 

O actual PR tem sido, tanto nos silêncios quanto nas intervenções sibilinas, um agente activo do lado do que está errado e um sonoro ausente do lado do que é justo: a defesa do Estado português e da legitimidade social que ele deve ter.

 

A grande arma de um Presidente é a palavra. As palavras ajudam a mudar a vida, ajudam a criar confiança e esperança.

 

Cabe ao PR dizer que a situação presente está assente em lógicas perversas, condições injustas e desequilíbrios perigosos. E cabe-lhe defender o povo, vítima maior de processos insustentáveis de que são beneficiários poderosos interesses.

 

Cabe ao PR dizer que a economia não é os mercados especulativos nem a finança internacional sem rosto. A economia é um sistema de organização produtiva para criar riqueza e emprego, desenvolver o bem-estar das pessoas, gerar progresso e reparti-lo justamente.

 

É desta economia que não se fala e, por isso, se desamparam os que não têm emprego, se ignoram os enormes desperdícios que se estão a gerar e se tomam posições do lado dos que beneficiam da crise.

 

Cabe ao PR ser uma voz portuguesa na Europa. Não está escrito em lado nenhum que a superação do drama e da tragédia europeia não possa iniciar-se com vozes vindas das periferias. A Europa não será Europa sem uma visão da importância do seu desenvolvimento solidário e da sua dimensão conjunta no mundo global.

 

 

Consulte na íntegra o Contrato Presidencial aqui

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quarta-feira, 29 Dezembro , 2010, 11:04

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 27 Dezembro , 2010, 22:14

As próximas eleições presidenciais são críticas. Primeiro, porque delas dependerá a existência de um sistema de freios e contrapesos do Presidente perante o Governo/maioria parlamentar mais ou menos forte. Segundo, porque desse tipo de contrapeso dependerá a preservação, ou não, do modelo de Estado social tal como o conhecemos hoje. Terceiro, porque na sequência mais ou menos próxima destas eleições iniciar-se-á, provavelmente, um novo ciclo político ao nível governativo, o qual, se não for mitigado, levará muito provavelmente a um modelo de desenvolvimento baseado em (ainda mais) baixos salários, baixos impostos para as empresas e recuo dos serviços públicos.

 

Em primeiro lugar, no nosso sistema de governo o Presidente da República tem funções importantes, designadamente: moderar a acção da maioria parlamentar (via vetos e pedidos de fiscalização da constitucionalidade das leis), funcionando como um contrapeso da mesma, e zelar pelo respeito dos direitos (civis, políticos e sociais) fundamentais dos cidadãos. Esta função de contrapeso foi exercida por Cavaco face à maioria socialista apenas nos domínios dos estilos de vida/valores morais e nas questões institucionais. Se nem face ao Governo socialista Cavaco exerceu qualquer contrapeso na arena socioeconómica, imagine-se face a um governo do PSD... Pelo contrário, se é verdade que Alegre já deu bastantes provas de lealdade face ao seu partido, também é verdade que sempre demonstrou uma grande autonomia face ao mesmo. Na legislatura passada, dois episódios foram reveladores: primeiro, enquanto a situação na educação não superior se deteriorava aos olhos de toda a gente, Cavaco primava pela ausência... Pelo contrário, Alegre sempre lembrou que não há escolas sem professores... e que a democracia não se esgota nas urnas, ou seja, que era preciso negociar... Segundo, aquando da revisão do Código do Trabalho, quando o PS rompia com alguns dos seus compromissos anteriores (na oposição: 2002-2005; na campanha de 2005), designadamente face ao princípio do "tratamento mais favorável", foi Alegre quem divergiu da maioria socialista, não Cavaco...

 

Em segundo lugar, porque da existência desse contrapeso presidencial dependerá a preservação do modelo de Estado social tal como o conhecemos hoje. As pressões para a sua compressão são imensas. Apesar de Portugal ter das mais altas taxas de contratados a prazo e de recibos verdes na UE 27, logo um mercado de trabalho bastante flexível..., as instâncias europeias pressionam-nos para que tornemos ainda mais precários os vínculos laborais... Os mercados internacionais, e os especuladores financeiros que lhes estão associados, querem um recuo das despesas sociais... O partido do actual Presidente, o PSD, apresentou um projecto de revisão constitucional onde propõe uma liberalização dos despedimentos e um recuo significativo do papel do Estado na Saúde e na Educação, logo apontando para uma privatização (pelo menos parcial) destes serviços. Finalmente, os apoiantes de Cavaco querem o recuo do Estado social. Rui Ramos (e o seu discípulo H. Raposo), recentemente convidado para apresentar o último livro de Cavaco, todas as semanas se insurge no Expresso contra o Estado social, contra os "privilégios" dos funcionários públicos, contra os sindicatos e os grevistas, etc. Muitos outros apoiantes, como Daniel Bessa ou Medina Carreira, pugnam no mesmo sentido. Bessa dizia recentemente ao PÚBLICO (9/12/2010) que "a economia está a ser aniquilada pelo Estado social". Logo, Cavaco não tem condições para ser um contrapeso em defesa do Estado social: muitos dos seus apoiantes pressioná-lo-ão para que seja o seu coveiro. Em sentido oposto, pelos seus valores, pelas suas práticas e pelos compromissos recentemente assumidos, Alegre é o candidato mais bem posicionado para defender os serviços públicos nestes tempos difíceis.

 

Em terceiro lugar, na sequência mais ou menos próxima das eleições presidenciais iniciar-se-á, muito provavelmente, um novo ciclo político ao nível do Parlamento e do Governo, sobretudo se Cavaco for o Presidente escolhido... Desse eventual novo ciclo espera-se a aposta num novo modelo de desenvolvimento económico para o país: assente em salários (ainda mais) baixos, redução dos custos com a reprodução do factor trabalho, ou seja, compressão do fornecimento de serviços públicos pelo Estado, e assente sobretudo em baixa fiscalidade para as empresas, etc. (vai nesta linha o projecto de revisão constitucional do PSD; veja-se ainda a entrevista de Maria João Rodrigues ao DN/Bolsa, 10/12/2010). Neste contexto, a existência de um contrapeso social na Presidência da República será mais necessário do que nunca, mas Cavaco (ao contrário de Alegre) nunca o poderá protagonizar. Por tudo isso, estas eleições são tão críticas e a mobilização de todos os que, da esquerda à direita, valorizam o Estado social é tão necessária.

 

André Freire, Politólogo

in jornal “Público” de 27/12/2010

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 27 Dezembro , 2010, 13:42

 

6. A mudança na Europa pode começar aqui

 

Somos europeus por direito próprio e devemos estar no centro e na vanguarda da construção europeia. Portugal foi Europa antes de Europa o ser. Foi a visão dos nossos navegadores que trouxe à Europa um novo ver e um novo saber. A revolução cultural e científica, fruto das navegações, destruiu mitos e dogmas e trouxe ao mundo o espírito moderno, o espírito do renascimento, o espírito europeu. É este espírito de abertura à diferença e aos outros que é preciso levar à Europa. Podemos voltar a ser pioneiros.

 

Sobretudo agora que a Europa entrou num perigoso ciclo de desconstrução e quebra de solidariedade. Estão em curso reformas dos tratados que não nos podem ser impostas. Temos que ter uma palavra nossa, afirmativa e crítica, porque a Europa precisa de decisões colegiais e não de decisões cozinhadas a dois pelo novo eixo do centro contra os países da periferia.

 

Temos que libertar a dívida soberana dos Estados. A reforma financeira na Europa é mais importante e urgente que qualquer outra, porque foi o sistema financeiro que esteve na origem da actual crise. As finanças devem ser postas ao serviço da economia. Devem ser criadas taxas sobre as transacções financeiras e lançadas as euro-obrigações há tantos anos defendidas por Jacques Delors para financiar solidariamente o investimento, o crescimento e o emprego na Europa.

 

A mudança de que a Europa precisa pode começar por um país como Portugal. O 25 de Abril também foi um acto pioneiro, também abriu caminho à transição democrática na Espanha, na Grécia, no Brasil e noutros países. Porque se somos periféricos na Europa, não somos periféricos no mundo.

 

Temos de valorizar a nossa dimensão euro-atlântica. Não apenas na perspectiva da afirmação e internacionalização da língua e do desenvolvimento das relações económicas, mas no da constituição de um novo espaço político, económico e cultural. Não é por acaso que um número crescente de países se tem aproximado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. É por aí que passa a singularidade de um país que é muito maior do que o seu pequeno território, mas que, pela língua e pela História, pode e deve ser no Mundo um actor global, como se comprovou na eleição de Portugal para membro não permanente do Conselho de Segurança. É essa também a função do Presidente da República: dar à representação externa a dimensão patriótica da História, da cultura e da língua portuguesa, porque essa foi, é e continua a ser a nossa riqueza principal.

 

Portugal deve prosseguir uma política internacional baseada numa diplomacia de paz, capaz de antecipar crises e conflitos, favorável à eliminação da violência e ao reforço dos mecanismos multilaterais de segurança. Uma diplomacia que contrarie a cultura de morte alimentada pelo terrorismo e pelos extremismos de toda a espécie. E é nesse sentido que deve agir nestes dois anos em que tem assento no Conselho de Segurança.

 

A política externa portuguesa deve articular a integração europeia com a abertura a novos espaços geopolíticos: o continente americano, desde a América do Norte até à importante dimensão ibero-americana; a CPLP; o Magrebe; as nações emergentes da Ásia.

 

Deve ser reafirmada a importância das duas dimensões da intervenção das Forças Armadas portuguesas no exterior: a cooperação técnico-militar com os países africanos de língua portuguesa e a participação em missões de paz das Nações Unidas.



Consulte na íntegra o Contrato Presidencial aqui.

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 27 Dezembro , 2010, 13:41

A esperança não é um território perdido. É possível evitar a sombra do recavaquismo. É indispensável. Não se pode deixar crescer mais a arrogância da direita, banhada por uma tecnocracia economicista, com a qual se julga blindada. Não se pode deixar crescer ainda mais essa direita melíflua, disposta a suportar molemente a vergonha de todos os "diktats", desde que sejam da responsabilidade do que resta de imperial no xadrez europeu, do poder frio do dinheiro ou das sombras autoritárias dos poderes de facto. Uma direita como sempre preparada para balir como um cordeiro perante os predadores internacionais que nos cercam e para rugir como um leão contra o seu próprio povo.

 

Manuel Alegre, Presidente : é uma oportunidade única para um regresso do povo de esquerda à sua enorme força de se mover em conjunto, ao mesmo tempo, para o mesmo lado. É uma oportunidade, não é uma oferta. É um objectivo possível, não é uma certeza. É o oxigénio que todas as esquerdas podem respirar, sem terem que deixar de ser elas próprias.

 

Manuel Alegre, Presidente: é a muralha que nos protegerá dos bárbaros, que, mesmo com os seus ouropéis coloridos e tonitroantes, não conseguem esconder a sofreguidão com que procuram salvar-se, à custa de um retrocesso civilizacional, que começaria por afundar os povos, para depois arrastar na sua voragem o volátil conforto dos senhores.

 

Manuel Alegre, Presidente: não é a oportunidade de um poeta, nem o destino de um combatente. É a oportunidade de o povo de esquerda regressar à sua viagem.

 

 

Rui Namorado

retirado daqui

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 24 Dezembro , 2010, 19:24

publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 23 Dezembro , 2010, 23:12

 

5. Como encaro o papel do Presidente

 

Estou preparado para ser Presidente de todos os portugueses e para trabalhar com qualquer governo com legitimidade democrática. Não serei um Presidente de facção. Não me candidato para governar, para fazer ou desfazer governos. Não é esse o papel do Presidente.

 

O Presidente é um regulador, um moderador político e social, que deve inspirar o debate em torno dos grandes problemas nacionais, mobilizar as energias necessárias para lhes fazer frente, desenvolver um magistério de proximidade e exigência, assumir a representação de Portugal e defender a nossa soberania e a qualidade da nossa democracia.

 

Os actuais poderes que a Constituição confere ao Presidente são adequados e suficientes. Não deve inventar mais nem restringir os que tem. Não deve lançar mão de expedientes que a Constituição não prevê para fazer valer a sua opinião. Mas também não deve confinar-se a uma leitura redutora e formalista da Constituição.

 

O Presidente tem de zelar pela saúde da nossa vida democrática, através da liberdade de imprensa e de todas as liberdades civis; tem de assegurar que a participação dos cidadãos na vida política não se esgota nas eleições e na representação partidária; e tem de exigir independência e isenção em todos os organismos da administração pública.

O Presidente tem de vigiar a ocorrência de conflitos de interesses entre o mundo político e o mundo económico, o poder mediático e de um modo geral todos os poderes fácticos não sufragados nem legítimos.

 

O Presidente é o garante dos valores e princípios consagrados na Constituição da República, que lhe cabe cumprir e fazer cumprir. Não pode calar-se nem pode ser neutro quando estiverem em causa valores e direitos fundamentais ou o regular funcionamento das instituições democráticas.

 

Por isso não serei neutro, como nunca fui, na luta pela decência da democracia e pela transparência da vida pública, contra o clima de permanente insinuação e suspeição que mina a confiança dos cidadãos.

 

Não serei neutro contra o clientelismo, a corrupção e os interesses que tentam capturar o Estado democrático.

 

Não serei neutro relativamente à necessidade de a Justiça reassumir com autoridade e prestígio a sua função de pilar essencial do funcionamento do estado de Direito.

 

Não serei neutro na defesa do papel insubstituível das Forças Armadas e no apoio aos militares portugueses empenhados em missões decorrentes dos compromissos internacionais do nosso país no quadro das Nações Unidas.

 

Não serei neutro na valorização da História, da Cultura e da Língua portuguesa e na defesa dos interesses e valores permanentes de Portugal.

 

Não serei neutro na defesa dos direitos sociais que nas democracias modernas e na nossa Constituição são inseparáveis dos direitos políticos e sem os quais a nossa democracia ficaria mutilada.

 

 

Consulte na íntegra o Contrato Presidencial aqui


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 23 Dezembro , 2010, 14:01

O álbum “Operários do Natal”, de meados dos anos 70, faz parte do nosso imaginário.

 

Em cada música fala-se de uma profissão que trabalha mais arduamente no Natal. O Lenhador, o Carteiro, os Palhaços, o Vendedor, o Pasteleiro, os Pais e ainda os Amigos.

 

 

 

 

  “Quando nasce um menino é sempre Natal. Quando tu nasceste também foi Natal. E foram os teus pais que o fizeram.” ; “Quem abate o pinheiro do Natal, é alguém que trabalha e ganha mal” ; “O palhaço ri e chora, é conforme, é conforme, pagam-lhe o sorriso à hora, e com o riso come e dorme” ; “A mão que embrulha, a mão que trabalha, tem sempre o seu ganha-pão” ; “o Pai Natal de hoje em dia, não tem barbas nem sacola, dá mãos cheias de alegria, dá ternura, não dá esmola”, etc.

 

Ao re-ouvir estas canções sentimos um misto de emoções, que queremos partilhar com vocês

 

 

O NATAL 

 

 

Quem faz o Natal para todos nós? São os amigos
Quem nos dá prazer e dá calor? São os amigos
A quem é que damos a ternura? É aos amigos
A quem é que damos o melhor? É aos amigos

Os amigos são o nosso bolo de Natal
Cada amigo nosso vale mais que um Pai Natal
É um irmão nosso que trabalha no Natal
E com suas mãos faz a diferença do Natal

O dinheiro pouco importa
O que importa é a verdade
E a prenda mais valiosa
É a prenda da amizade

Quem faz das tristezas forças
E das forças alegrias
Constrói à força de Amor
Um Natal todos os dias.


"Os Operários do Natal"
 

textos de Ary dos Santos e Joaquim Pessoa



Um Feliz Natal para Todos

 

 retirado daqui

 




publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 23 Dezembro , 2010, 13:51

 

“Tenho muito orgulho em ser um dos construtores da democracia” afirmou Manuel Alegre no frente-a-frente com Fernando Nobre na TVI. Manuel Alegre considerou que Fernando Nobre preferiu falar do passado e “pessoalizar” a questão, enquanto ele preferiu “discutir questões políticas, que são essas que são importantes”. “Somos candidatos à Presidência da República e estamos aqui para discutir o que é que isso significa e o que cada um pensa para o país”, destacou Manuel Alegre.

 

“Tenho muito orgulho em ser fundador do sistema democrático e também estou aqui pelo futuro. Ninguém é proprietário do futuro”, disse, numa das respostas que deu ao médico, líder da AMI.

 

Ao longo de cerca de 30 minutos, o candidato presidencial Fernando Nobre fez sistemáticos ataques ao percurso político de Manuel Alegre, acusando-o em várias situações de “falta de coerência” política e, em contrapartida, reivindicou para si o pilar da “cidadania” na corrida a Belém.

 

Perante o discurso de ataque de Nobre, Manuel Alegre ripostou dizendo que “ninguém tem o monopólio da cidadania” e frisou que não gosta de políticos que se apresentam a debate “com uma ideia de superioridade moral”.

 

Manuel Alegre, que aproveitou para elogiar a prestação do candidato comunista Francisco Lopes no debate de terça-feira com Cavaco Silva, também na TVI, recusou a ideia de estar dependente dos partidos que o apoiam e considerou “perigoso” o estilo de discurso de Fernando Nobre, porque em democracia "somos todos responsáveis", lembrando que o fundador da AMI, ao candidatar-se à Presidência, também está a tomar parte do sistema.

 

Manuel Alegre considerou ainda um “sinal errado” a intenção do Governo de criar um fundo para indemnizações do desemprego, porque o importante é gerar emprego e realizar políticas de crescimento. Manuel Alegre voltou a demarcar-se das opções inerentes ao Orçamento do Estado para 2011, perante os ataques de Nobre que pretendia responsabilizá-lo por isso. Alegre recordou ainda, em resposta a uma pergunta de Constança Cunha e Sá sobre a greve geral, que sempre tinha afirmado que a recente greve geral era “um facto importante”, política e socialmente, e que os sindicalistas conhecem as suas posições nessa matéria.

 

No único ataque que fez a Nobre, Alegre criticou o líder da AMI por ter colocado em causa a universalidade do Serviço Nacional de Saúde, ao defender que “quem tem meios deverá pagar” os benefícios do sistema. Não podemos ter um sistema de saúde para ricos e outro para pobres, defendeu.

A moderadora do debate, a jornalista Constança Cunha e Sá, questionou Alegre se ele, tal como Cavaco Silva, também entende que o Governo falhará se o FMI vier a entrar em Portugal. Alegre respondeu com duras críticas ao atual Presidente da República: “Foi uma afirmação imprudente e que não deveria ter feito, porque dá um sinal negativo”. “Está a lavar as mãos dessa situação, acho que é uma quebra de lealdade institucional e está a dar um sinal lá para fora. Se o FMI vier, todos somos responsáveis, mas ele também é responsável como Presidente da República”, frisou Manuel Alegre.

 

 

retirado daqui

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quarta-feira, 22 Dezembro , 2010, 20:43

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E eu vi. Uma estrela que brilhava mais que as outras estrelas. Era uma estrela de prata. A estrela da avó. Brilhava no céu, brilhava outra vez dentro de mim, quase posso jurar que brilhava dentro dos outros três.
Então eu perguntei ao africano como se chamava. E ele respondeu:
- Baltazar.
Perguntei ao velho e ele disse:
- Melchior.
E sem que sequer eu lhe perguntasse o eslavo disse:
- O meu nome é Gaspar.
Era noite de Natal e talvez ainda por magia da avó eu estava na rua, em Les Halles, com os três reis do Oriente, Magos, diria o meu pai.
- E agora? perguntei a Baltazar.
- Agora, respondeu o africano apontando a estrela, agora vamos para Belém.

in Conto de Natal de Manuel Alegre: A estrela.

Ler aqui

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Quarta-feira, 22 Dezembro , 2010, 14:35

 

Esta candidatura presidencial realiza no próximo dia 8 de Janeiro um encontro de sindicalistas e activistas do mundo do trabalho, com a presença de Manuel Alegre.


Este encontro segue-se ao apelo lançado por uma centena de dirigentes sindicais e activistas, texto que segue em anexo e que te convidamos a subscrever.


As próximas semanas são essenciais para a esquerda conseguir impor uma segunda volta e para, nela, levarmos Manuel Alegre à Presidência da República.

 

É o momento de participar e tomar a palavra.

 

Contamos contigo nesta iniciativa e neste apelo!

 

PARA SUBSCRIÇÃO DO APELO: sindicalistasapoiamalegre@gmail.com

PARA INSCRIÇÃO NO ALMOÇO: 910460669

O almoço - no valor de 10€ - terá lugar no restaurante Quinta dos Cantadores, em Palmela.


Ver mapa de acesso aqui.

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quarta-feira, 22 Dezembro , 2010, 11:47

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quarta-feira, 22 Dezembro , 2010, 10:08

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Terça-feira, 21 Dezembro , 2010, 22:06

 

 

Ler  aqui.

 

 

PARA SUBSCRIÇÃO DO APELO: sindicalistasapoiamalegre@gmail.com

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Terça-feira, 21 Dezembro , 2010, 19:07

 

 

 

 

 

  

 

 

 

Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema - e são de terra.
Com mãos se faz a guerra - e são a paz.

Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.
Não são de pedras estas casas, mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.

E cravam-se no tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor, cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.

  

de MANUEL ALEGRE

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 21:37

 

viva quem canta
que quem canta é quem diz
quem diz o que vai no peito
no peito vai-me um país

 

mas quem canta para sentir
para explicar-se e para ser
pensem só quanto haveria
ainda para dizer

 

 

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 17:52

 

A “razão da força" foi sempre o paradigma do País, desde que tomei consciência da vida pública. A tropa; cumpre-se a ordem e só depois se contesta. A igreja; com um Deus omnipotente e, nunca infinitamente BOM. O estado; sempre "a bem da Nação". Vivi a primavera da vida neste contexto, amaldiçoando os esbirros, e os dirigentes que continham a revolta à custa da "razão da força". A nação consumiu 39 meses da minha vida, como de tantas outras vidas, para combater aqueles que tinham razão e, que defendiam os seus legítimos interesses. A força da razão, único paradigma justo, humanista e solidário, que não se coaduna com quem sacode a água do capote, com quem perante os apertos se silencia, com quem não é capaz de assumir a ruptura com receio de comprometer os seus interesses. É em nome da "força da razão" que estarei com Manuel Alegre, porque sei, no período negro que descrevi, quanta coragem, quanto risco, assumiu em nome da Pátria, que somos TODOS NÓS.

 

Manuel José Frota Antunes

 

  


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 11:05

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

retiradas daqui

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 07:15

 

 

 

Uma flor de verde pinho

 

Eu podia chamar-te pátria minha
dar-te o mais lindo nome português
podia dar-te um nome de rainha
que este amor é de Pedro por Inês.

Mas não há forma não há verso não há leito
para este fogo amor para este rio.
Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou. E eu sem navio.

Gostar de ti é um poema que não digo
que não há taça amor para este vinho
não há guitarra nem cantar de amigo
não há flor não há flor de verde pinho.

Não há barco nem trigo não há trevo
não há palavras para dizer esta canção.
Gostar de ti é um poema que não escrevo.
Que há um rio sem leito. E eu sem coração.

 

Manuel Alegre / José Niza

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 00:45

 

Manuel Alegre na apresentação do Contrato Presidencial

 

"Não sou só eu que me candidato. Somos todos nós, os que acreditamos nos valores da liberdade, da justiça social e da solidariedade; todos nós, os que queremos uma democracia melhor; todos nós, os que dentro de partidos ou fora deles queremos uma nova esperança para Portugal. Dirijo-me às mulheres, aos homens e aos jovens do meu país, aos independentes e membros dos movimentos cívicos que estão na génese da minha candidatura, dirijo-me aos meus camaradas do Partido Socialista, dirijo-me aos companheiros do Bloco de Esquerda e da Renovação Comunista, dirijo-me a todos os que se reclamam da Doutrina Social da Igreja e a todos os portugueses e portuguesas que estão descontentes e querem dar a volta à política para construir uma sociedade mais justa e mais humanista: esta é uma hora de unir,de somar e de mobilizar."

 

Ler mais...

 

Veja o Contrato Presidencial

 

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 00:34

 

"Sabemos que vão ser ásperos e rigorosos os dias que o futuro próximo imporá aos portugueses. E que, do povo que somos, se espera um esforço colectivo de acreditar de novo, assente no estímulo que um amparo de um espírito solidário - o teu - poderá fortalecer", afirmou, dirigindo-se a Manuel Alegre.

 

Na apresentação do manifesto eleitoral do candidato presidencial apoiado pelo PS e pelo BE, no Centro de Congressos de Lisboa, Sampaio, que falou primeiro de improviso, observou que o mandato presidencial "é um exercício solidário" mas também solitário.

 

"Não é solitário se soubermos ter connosco a mais variada teia de portugueses vindos de toda a parte e se soubermos (...) falar com os portugueses e ser sentido por eles", disse Jorge Sampaio, que se emocionou ao ser aplaudido de pé.

 

Sampaio explicou que abriu uma excepção na "discrição" que o seu estatuto de ex-Presidente da República lhe impõe para manifestar confiança na capacidade de Manuel Alegre de "exercer de forma soberana mas dialogante as exigências solitárias do poder presidencial".

 

Maria de Belém fala em dignidade e direitos sociais

 

Na sessão, a mandatária nacional de Manuel Alegre, a deputada do PS Maria de Belém Roseira, afirmou que apoia a candidatura de Manuel Alegre em nome da "dignidade e dos direitos sociais", criticando a visão dos que entendem que a solidariedade significa caridade.

 

"Com a caridade, transformamos pessoas que podiam afirmar-se em pessoas que têm que agradecer", afirmou.

 

Manuel Alegre, que leu quase na íntegra o seu manifesto eleitoral, ao longo de mais de 30 minutos, disse que seguirá o exemplo dos anteriores presidentes da República Jorge Sampaio e Mário Soares.

 

"Comigo na Presidência da República, como aconteceu com Jorge Sampaio e com Mário Soares, os portugueses terão alguém que defende a cooperação institucional numa base de lealdade, moderação e fidelidade à sua própria interpretação dos sentimentos do país", disse.

 

Para além de dois ministros - Jorge Lacão e Alberto Martins -, Alegre contou com a presença dos deputados socialistas Vera Jardim e Strecht Ribeiro, do presidente do PS, Almeida Santos, do secretário-geral da UGT e de várias figuras do futebol, entre as quais o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.

 

O ex-secretário de Estado do anterior Governo PSD Henrique de Freitas também marcou presença, tal como os deputados e dirigentes do BE Luís Fazenda, Helena Pinto e Heitor Sousa, e o renovador comunista Carlos Brito, entre outros.

 

Lusa

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Dezembro , 2010, 00:29

 

“Não cederei a pressões ilegítimas contra o Estado democrático” garantiu esta noite Manuel Alegre em frente-a-frente com Francisco Lopes na SIC. Um debate em que ficaram claras as diferenças entre os dois candidatos, em especial no que respeita à Europa, com Manuel Alegre a apelar a toda a esquerda europeia no sentido de mudar a Europa, hoje dominada pelo centro contra a periferia.

 

Alegre insistiu na ideia de que um país sozinho não muda a Europa mas pode resistir e criticou o “silêncio inaceitável” do actual Presidente perante as pressões especulativas dos mercados financeiros sobre Portugal e o facto de ter “acrescentado pessimismo ao pessimismo”. Mas, admitiu, “como economista, se calhar está de acordo com as teorias neo-liberais e com o comportamento dos mercados”.

 

À pergunta da moderadora, Clara de Sousa, sobre se estaria disponível para apoiar Manuel Alegre na segunda volta, o candidato comunista esquivou-se, mas Manuel Alegre aproveitou para considerar que a candidatura de Francisco Lopes é positiva e que “cabe ao PCP decidir” o que fazer em caso de segunda volta.

 

Na declaração final, Manuel Alegre dirigiu-se aos jovens, afirmando que "não se pode congelar o futuro da juventude".

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 18 Dezembro , 2010, 20:01

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 17 Dezembro , 2010, 15:01

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 17 Dezembro , 2010, 00:09

 

O debate presidencial entre os socialistas Manuel Alegre e Defensor Moura foi de concordância na maioria das matérias. Os candidatos mostraram-se menos concorrentes e mais aliados, com o objectivo de obrigar Cavaco Silva a uma segunda volta nas eleições, para que o próximo presidente seja da esquerda partidária.


Essas intenções ficaram claras no discurso de Defensor Moura, que sublinhou o risco da eleição de um presidente e um governo de direita. Alegre reforçou que «está em causa a forma e o conteúdo da democracia». «As pessoas num país como o nosso precisam de serviços públicos», acrescentou.


As medidas avançadas pelo governo, em matéria laboral, também mereceram as críticas dos candidatos. «Parece que se está lutar para facilitar o despedimento e não criar emprego», afirmou Defensor de Moura, acusando o governo de obedecer a «sugestão de fora». Manuel Alegre insistiu que as medidas são «um sinal errado, porque facilita os despedimentos»,sublinhando igualmente que se trata de «pressões que vêm de fora».


Os dois socialistas uniram-se sobretudo nas críticas a Cavaco Silva. «O Presidente já devia ter dado uma palavra contra a pressão exercida contra Portugal. Cavaco dizia que não adiantava falar com o FMI. Isto é grave. Se diz isso, cada vez menos nos ligam. A função do Presidente é a de exercer pressão junto dos chefes de Estado para mostrar que a subida dos juros é feita por agiotas que não têm legitimidade», acusou Alegre.

 

in jornal “A BOLA”

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 16 Dezembro , 2010, 19:18

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 16 Dezembro , 2010, 15:11

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 16 Dezembro , 2010, 14:30

Portugal encontra-se numa situação muito difícil – défice orçamental, dívida externa, economia e desigualdades sociais. A esta situação fomos conduzidos por políticas erradas, de diversos governos (de todos os quadrantes), nos últimos 30 anos.

 

Fundamental,agora, é procurar soluções e olhar para o futuro.Contudo, também, é importante saber com quem vamos. Vencer a grave crise exige visão, competência, muita capacidade de decisão, transparência e, particularmente, a credibilização da classe política. Porque a ultrapassagem da crise só se alcançará com a mobilização dos portugueses, dos agentes económicos, sociais e culturais e dos cidadãos em geral. O que pressupõe plena confiança nos responsáveis políticos.

 

Dos políticos no activo, Cavaco Silva é aquele que hà mais tempo desempenha altos cargos na governação e na presidência do país. Cavaco Silva está na política hà 30 anos, dos quais 1 como Ministro das Finanças, 10 como Primeiro Ministro e 5 como Presidente da República. Sobre esse longo percursso de gestão pública e a sua influência na génese dos problemas que hoje o país enfrenta, há muitas questões que interessa esclarecer. Eis algumas:

 

1. É ou não verdade que Cavaco Silva, como Ministro do Plano e das Finanças da AD, em 1980, fez uma política expansionista, em contraciclo, anulando os ajustamentos orçamentais conseguidos pelos Governos PS/CDS e de Nobre da Costa, em 1978/79,  provocando novos défices excecivos e a entrada do FMI, em Portugal, em 1983/85?

 

2. É ou não verdade que Cavaco Silva, como Primeiro Ministro (1985/95), adoptou políticas eleitoralistas, com o desregulamento do sistema remuneratório da administração pública, o aumento do peso do Estado, e défices que ultrapassaram 8% do PIB ?

 

3. É ou não verdade que foram ex- Ministros de Cavaco Silva e pessoas que lhe eram próximas (Oliveira e Costa e Dias Loureiro) os responsáveis pela criação e gestão ruinosa (fraudulenta ?) da SLN/BPN provocando um “buraco” financeiro que vai custar milhões de euros aos portugueses?

 

4. Por exigência de transparência da vida pública, Cavaco Silva deve esclarecer a notícia do Expresso sobre negócio muito lucrativo ( 72 000 contos ?)- para si e familiares -, realizado entre 2001 e 2003, com a compra e venda de acções ( não cotadas ) da SLN. Terá havido  inside information, prática proibida por lei? Por outro lado, sendo Cavaco Silva um especialista em economia e finanças não saberia que o lucro proporcionado não tinha conrespondência em valorização sustentada das acções?

 

5.  Cavaco Silva vem referindo – ultimamente com alguma frequência-, que diversas vezes avisou sobre a má rota económica e financeira que o país vinha trilhando, nos últimos anos. Há dias invocou um artigo que escreveu. Outros avisos terão sido feitos nos discursos protocolares do 25 de Abril e do 5 de Outubro ( suponho eu).

 

Questões:

-Estando o país em perigo de insolvência externa, é através de artigos de opinião e discursos que o Presidente da República actua?

 

- Convocou o Primeiro-Ministro e transmitiu-lhe, atempadamente, essas suas análises e receios?

 

- Dirigiu mensagem à Assembleia da República através da fórmula que a Constituição consagra?

 

- Convocou o Conselho de Estado para o efeito?

 

- Utilizou os poderes que a Constituição lhe confere no que respeita à dissolução da Assembleia e demissão do Governo?

 

Estas são, em nossa opinião, algumas das questões que Cavaco Silva deverá esclarecer para que os portugueses possam ajuizar sobre os méritos da sua recandidatura, capacidades e condições para ocupar o alto cargo da Presidência, nos tempos difíceis que o país vai enfrentar.

 

António Fonseca Ferreira

COES

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 16 Dezembro , 2010, 14:27

Manuel Alegre no jantar do Mercado da Ribeira

 

 

 “Não quero ser o Presidente da depressão, quero ser o Presidente da recuperação”, disse Manuel Alegre esta noite num jantar com apoiantes no Mercado da Ribeira. “Este é um momento em que é preciso que a voz do Presidente se faça ouvir”, defendeu, apelando à mobilização de toda a esquerda, mas também aos que votam na direita e querem uma democracia mais justa e solidária, e ao combate aos indecisos e à abstenção nas eleições de 23 de Janeiro, porque “precisamos todos uns dos outros”.

 

Perante uma plateia com mais de meio milhar de apoiantes, Manuel Alegre recordou que “em eleições democráticas não há coroações” nem “vencedores antecipados”. “Não estou aqui para cumprir calendário, estou com todos vós para disputar estas eleições até à vitória, para ganhar estas eleições”. “Precisamos todos uns dos outros”, apelou o candidato.

 

Para Manuel Alegre, no actual momento da Europa e do país, esta crise “não é só económica, é também uma crise de organização social que se está a transformar em crise política”, considerando que “este é um dos momentos em que é preciso que a voz do Presidente se faça ouvir”.

 

“Não quero ser o Presidente da depressão, quero ser o Presidente da recuperação. Não quero ser o Presidente da resignação, quero ser o Presidente da mudança e da esperança”, afirmou, num apelo à ajuda de todos para “dar um sentido concreto à palavra esperança na construção em Portugal duma sociedade mais justa, mais humanista e mais solidária”.

 

“E também não quero ser um Presidente conformista e calado perante o ataque especulativo dos chamados mercados financeiros à nossa economia”, salientou, num discurso onde vincou as diferenças entre o seu percurso pessoal e político e o do actual Presidente: “Não julgo nem condeno ninguém pelo seu passado, mas há uma diferença entre os que lutaram no passado e os que não lutaram. Não é desonra, não é crime, não é vergonha não se ter lutado, mas eu fui toda a vida um lutador político e social – e Portugal precisa na Presidência da República de um lutador político, capaz de defender o Estado democrático e social”.

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 16 Dezembro , 2010, 14:25

Manuel Alegre na apresentação do MOVIMENTO JÁ

 

 

“Estamos hoje a lançar o Movimento Já com sentido de urgência, porque é preciso dar a volta ao mundo já, é preciso dar a volta à Europa já, é preciso dar a volta a Portugal já”, exortou Manuel Alegre esta tarde na apresentação do movimento de jovens apoiantes da sua campanha. Porque é preciso “restabelecer a confiança na política e criar uma nova esperança para Portugal”, o candidato defende que “só é possível mudar a politica se a juventude se empenhar no combate político”, pois “são os jovens que têm que assumir o nosso destino colectivo”.

 

Perante uma multidão de jovens apoiantes vindos de vários pontos do país e com a presença de Jacinto Lucas Pires, mandatário da juventude da sua campanha, Manuel Alegre reiterou que se baterá enquanto Presidente pelo combate á incerteza do futuro da juventude: “ Comigo na PR os jovens terão um companheiro de viagem, terão um companheiro de afirmação do seu lugar em Portugal porque eu não posso admitir que os jovens não tenham a esperança de chegar onde chegaram os pais”.

 

Embora existam hoje mais licenciados, mas “não ainda em número suficiente”, Manuel Alegre considera que “não são os jovens que têm que se adaptar ao mercado de trabalho, é o mercado de trabalho que tem que se adaptar à qualificação nova que temos no nosso país”. “Aliás, eu não gosto desta palavra, mercado de trabalho, o trabalho não é uma mercadoria, nós temos que dignificar o trabalho do homem, o trabalho das mulheres e sobretudo, o trabalho da juventude”, afirmou o candidato, arrancando um forte aplauso da plateia.

 

Manuel Alegre considera que as eleições de 23 de Janeiro, “que muita gente está a procurar ocultar”, “são porventura as mais importantes desde o 25 de Abril” porque “vai ser um combate decisivo pela forma e pelo conteúdo da nossa democracia”, deixando um apelo à juventude: “Preciso de vós e de muito mais jovens, porque são os jovens que têm que assumir o nosso destino colectivo”. 

 

 

 “Levem esta mensagem, eu já dei a volta a todo o país, estive em todos os distritos, nas regiões autónomas, na emigração, em Paris e em Bordéus, e em todos os lados eu estive muito bem acompanhado, em todos os lados tive centenas de pessoas, salas cheias, já falei a milhares de portugueses, por muito que isso desagrade aos fazedores de opinião, as pessoas estão mobilizadas à volta da minha candidatura, não vem nas notícias mas estão no terreno, estão aqui, em todo o país, e no dia 23 de Janeiro vão estar lá!”, afirmou com confiança.

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quarta-feira, 15 Dezembro , 2010, 01:54

 

Numa sala repleta de cidadãos, de que destacamos a presença de Manuel Correia Fernandes (MIC Porto)  e de José Cavalheiro  (Renovação Comunista) bem como de  elementos do PS, do BE, dos Núcleos de Apoio a Manuel Alegre (Porto, Matosinhos, Gondomar  e Gaia)  e também cidadãos anónimos, decorreu ontem um debate subordinado ao tema "Cidadania,participação e coesão: reforma do Estado”, o quinto de um ciclo que agora termina, organizado pelo MAP/Porto.

 

O  moderador  Rui Oliveira apresentou os oradores e fez uma breve introdução sobre o tema em debate.

 

Salientamos os pontos principais das intervenções:

- João Teixeira Lopes referiu a ténue participação dos cidadãos (manifestações, greves, petições) mas que tem vindo a ser alargada através dos orçamentos participativos,  da agenda 21 local. Afirmou ser  necessário uma cultura pública de prestação de contas, transparência e reforçou que a iniciativa das pessoas tem espaço;

- José Luís Carneiro salientou que este debate era actual, estando em discussão pública a governação multi-nível e as  políticas de coesão 2013-2020. Há necessidade de dar maior poder decisório às autarquias, atendendo a que é um órgão de proximidade dos cidadãos.

Sobre a reforma do Estado fez a defesa da regionalização, do orçamento participativo e da reforma dos partidos políticos (necessário criar mecanismos para maior participação dos militantes e inclusive de simpatizantes);

- Pedro Bacelar Vasconcelos  defendeu o parlamentarismo e a responsabilização dos eleitos;

- Guilherme Pinto afirmou ser defensor da democracia participativa e da regionalização, alertando para uma cultura de responsabilidade dos cidadãos.

 

No final, foram colocadas questões pertinentes pelo público presente a que os palestrantes deram respostas, umas mais completas que outras.

 

 

fotos: Nuno M Carvalho

 

PS.: A propósito da Reforma do Estado e dos Partidos podem ler contributos aqui e aqui.

 


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 13 Dezembro , 2010, 22:19

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Amanhã, terça-feira, 14.Dezembro, pelas 21h30, na sede distrital da campanha de Manuel Alegre, ao Largo de Tito Fontes – Porto, uma sessão de reflexão/debate subordinado ao tema: CIDADANIA , PARTICIPAÇÃO, COESÃO: QUE REFORMA DO ESTADO?, com a participação de Guilherme Pinto, João Teixeira Lopes, José Luís Carneiro e Pedro Bacelar Vasconcelos e com a moderação de Rui de Oliveira.

 

Comparece!

 

Uma candidatura viva

 

 

Com Manuel Alegre

Vamos fazer aquilo que (ainda) não foi feito!

 

 

MAP/PORTO

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 12 Dezembro , 2010, 20:21

Peçam-lhe uma ideia de país, uma visão para o nosso futuro colectivo, e, mais vírgula menos vírgula, a resposta há-de ser qualquer coisa parecida com: “já existem palavras a mais na vida pública portuguesa e eu não vou acrescentar mais nenhuma”. É espantoso, claro, mas também é verdade. Sim: politicamente falando, Cavaco Silva é um muro.

 

Se alguém se atreve a lançar-lhe uma pergunta, um qualquer dilema político que implique uma escolha de sim ou sopas, o mais certo é que a pergunta ressalte como uma bola contra a parede. O quê, um muro de silêncio no mais alto cargo da nação? É espantoso, sim, mas também é verdade. Um muro em Belém - é isso o que nos querem vender por “estabilidade”.

 

O grande desígnio, digamos assim, da tese cavaquista seria a substituição total do político pelo técnico. Como se o mundo se autorregulasse, como se devêssemos ser todos neutros em relação à realidade, como se nos pudéssemos dar ao luxo de olhar para o lado. Não e não e não. Precisamente por isso, porque não somos neutros em relação à injustiça, à desigualdade e à desesperança, é que, nestes tempos desafiantes, não podemos deixar de escolher as “palavras demasiadas” contra o grande silêncio cúmplice.

 

De um lado, Cavaco Silva fala de “ilusão” e “utopia” como meros sinónimos. Do outro, Manuel Alegre diz que “se criar um país mais justo é uma utopia, vamos lá fazer essa utopia”. E tu, de que lado é que estás? Com as palavras que dizem ou com as palavras que calam?

 

 

Jacinto Lucas Pires

Mandatário  para Juventude

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 11 Dezembro , 2010, 21:02

é JÁ amanhã, Domingo, 12/Dezembro/2010, a partir das 17h00

Apresentação do Movimento Já na LX Factory,

com o Candidato Manuel Alegre,

o Mandatário da Juventude: Jacinto Lucas Pires, Faith Gospel Choir, DJ Nokin e Molin e muito mais!!!

Se és jovem e vais votar Alegre, mobiliza-te!

Vamos mobilizar-nos nacionalmente e mostrar de que lado está a maioria Jovem!

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 11 Dezembro , 2010, 20:56

 

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 11 Dezembro , 2010, 20:44

 

“Sei que este combate é difícil, mas eu estou habituado a combates difíceis, eu sou um resistente”, afirmou Manuel Alegre num jantar de apoiantes na Guarda, onde concluiu a volta da pré-campanha por todos os distritos e regiões do país e pela emigração.

 

 “Temos que dar uma volta à situação e à crise", apelou Manuel Alegre. “Os nossos estados endividaram-se para salvar o sistema financeiro, os lucros foram privatizados e os que provocaram a crise estão a beneficiar dos sacrifícios que nos foram impostos” denunciou, considerando que “é uma situação imoral, que põe em causa a qualidade da democracia.” “E isto não é só um problema económico, não é só um problema financeiro, é um problema político” disse Manuel Alegre, acrescentando que “a democracia avalia-se pelos seus resultados concretos”.

 

Manuel Alegre explicou que “a direita europeia está a aproveitar esta crise para pôr em causa direitos que custaram a luta de gerações”, como “o pacto social que nasceu depois do nazismo”, e “a baixar os custos de produção desvalorizando o trabalho”. E a direita portuguesa, disse, “segue o exemplo da direita europeia. Apresentou um projecto de revisão constitucional que é um programa de governo e um projecto estratégico para esvaziar o conteúdo social da nossa democracia”. E é isso, sublinhou, que “vai estar em causa em 23 de Janeiro”.

 

Alegre lembrou que “18 por cento dos portugueses vivem no limiar da pobreza” e “se a direita fizesse aquilo que quer, que é destruir o Estado social e diminuir as prestações sociais, esses 18 por cento passariam rapidamente para uns 40 por cento.” E interrogou-se: “como é que poderia haver estabilidade política e como é que não haveria uma explosão social?”

 

“Por isso digo e repito”, afirmou o candidato, “comigo na Presidência ninguém tocará no SNS, na escola pública, na segurança social pública, no conceito de justa causa nos despedimentos”. E este “é um compromisso que o actual Presidente não pode assumir”.

 

Temos que resolver o problema da competitividade

 

“Mas temos outras batalhas que resultam das nossas carências próprias”, lembrou Manuel Alegre, insistindo que “temos que procurar novos caminhos, refazer o nosso tecido produtivo e o nosso tecido industrial”. “É preciso voltar à agricultura e às pescas, redescobrir o mar e voltar a cultivar a terra, não podemos é pagar para não produzir”, defendeu. Numa alusão aos tempos em que o actual PR foi primeiro-ministro, Alegre criticou o facto de se ter negociado mal nessa altura e “isso teve consequências económicas e sociais”.

“Temos de resolver o problema da competitividade da nossa economia”, disse Manuel Alegre, mas “isso não se faz com modelos ultrapassados de mão-de-obra barata e impreparada, faz-se adaptando o nosso mercado aos muitos jovens licenciados.” “É preciso que esses jovens encontrem no mercado de trabalho uma resposta”, defendeu, elogiando o facto de no recente relatório da OCDE “o nosso país ter chegado à média europeia das qualificações”.

 

O problema da competitividade resolve-se com inovação tecnológica, com inovação social, com responsabilidade social das empresas”, defendeu. “Ainda hoje em Gouveia, exemplificou, “vi uma unidade de cuidados continuados, uma unidade de ponta em qualquer parte do mundo”, o que prova que “o interior pode ter serviços de excelência.” “Esse é o caminho, criar coisas novas, espírito competitivo e de risco, inovação tecnológica e social”, concluiu.

 

O papel do PR é abrir uma janela de esperança

 

“Este é um momento crucial. Tenho consciência da dificuldade deste combate”, disse Manuel Alegre. “Sei que algumas das medidas que vão ser tomadas, por eu ter o apoio do PS, vão pesar também sobre a minha própria candidatura. Mas eu não tenho medo disso”, salientou, “é preciso ter a coragem de enfrentar as dificuldades e dar um sentido ao sacrifício dos portugueses.” “Temos de abrir uma janela de esperança. E esse é o papel do Presidente”, afirmou, “dar uma perspectiva aos portugueses. Porque não se pode viver sem esperança.”

 

"Não me candidato para governar, para fazer ou desfazer governos, nem sequer para garantir a permanência deste governo", não é esse, para Manuel Alegre, o papel de um Presidente. "O PR é um regulador, um moderador político e social" disse o candidato, que reiterou: "O meu papel é assumir que um governo, qualquer que ele seja, que tente alterar o conteúdo social da nossa democracia terá a minha oposição com todos os poderes presidenciais", garantia que foi recebida com forte aplauso dos presentes.

 

Sei que este combate é difícil e estou habituado a combates difíceis”, disse o candidato. “Eu sou um resistente, sou um combatente, lutei contra o fascismo, sou dos que ajudou a fundar e a construir esta democracia, vou-me bater até ao fim, não por mim, mas por uma nova esperança democrática para Portugal”. No dia 23 de Janeiro, apelou, “não sou só eu que sou candidato, são todos vocês”.

 

“Sei que no meu partido alguns estão zangados comigo, por posições que eu tomei”, disse ainda. “Mas o PS foi feito por gente assim, que sempre pensou pela sua cabeça e fez do PS um partido plural”, lembrou, recordando o que aconteceu com Mário Soares, Salgado Zenha, Sottomayor Cardia. Essa é que é a força do PS”. Por isso “aqueles que estão amuados desamuem-se, porque este é também o vosso combate, não o queiram perder porque seria Portugal a perder. Estamos aqui para somar, para unir, para mobilizar".

 

Manuel Alegre terminou lembrando que a sua candidatura é também em nome do futuro da juventude “para que tenha um lugar ao sol em Portugal e se liberte desta precariedade em que está a sua vida”. “É a primeira geração que não tem a possibilidade de chegar onde chegaram os seus pais”, alertou, “muitos jovens começam a descrer de si próprios e do país. Isto não é tolerável, porque estamos a comprometer o futuro de Portugal”.

 

“Temos de estar preparados para as manipulações, temos que saber resistir”, avisou Manuel Alegre, lembrando que “vão querer eleger Cavaco Silva a qualquer preço, porque precisam dele para poderem fazer aquilo que querem. Mas não vamos permitir, vamos lutar”, apelou, confiante que “desta vez a segunda volta é possível e, na segunda volta, a vitória”.

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 11 Dezembro , 2010, 20:01

 

Manuel Alegre formalizou a sua candidatura a Presidente da República através da entrega no Tribunal Constitucional de 12.250 assinaturas, ocasião em que salientou que, pela sua "dignidade e importância", “é tempo” de colocar as eleições presidenciais na agenda política.

 

 

No acto de entrega das assinaturas, o candidato foi acompanhado pela sua mandatária nacional, Maria de Belém, e pelos mandatários financeiro, António Carlos dos Santos, e de Lisboa, Daniel Sampaio.

 

Em declarações aos jornalistas, Manuel Alegre explicou que decidiu antecipar a entrega das assinaturas, cujo prazo apenas termina a 23 deste mês, “porque é tempo de colocar a campanha presidencial e a importância das eleições presidenciais na agenda política”.

 

“A eleição presidencial é uma eleição decisiva para o funcionamento do sistema democrático. É o único órgão que é eleito unipessoalmente”, sublinhou, recordando que o Presidente da República é “o garante do sistema democrático”.

 

“Esta é uma eleição que deve ter a sua dignidade e importância. De facto, é tempo de a colocar na agenda pública. Vai haver uma campanha eleitoral e vai haver uma campanha de grande importância para o futuro político do país”, salientou ainda o candidato.

 

Sobre o motivo que o levou a entregar já as suas assinaturas no Tribunal Constitucional, Manuel Alegre justificou: “Há ainda assinaturas que estão a seguir o seu processo, de qualquer forma decidi antecipar. Quero agradecer a todos aqueles que praticaram o acto cívico para a legalização da candidatura”, até porque este “é um processo que exige algum esforço”, acrescentou o ex-dirigente socialista e ex-vice-presidente da Assembleia da República.

 

Questionado sobre as diferenças que esta sua segunda campanha presidencial terá em relação à de 2006, Manuel Alegre referiu que há cinco anos já partiu para a corrida a Belém “com boas expectativas”. “Mas agora tenho expectativas melhores”, afirmou com optimismo.

 

Lusa

 

  


publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 11 Dezembro , 2010, 19:50

 

 

 

 

 

Os debates televisivos entre os candidatos presidenciais já têm datas marcadas e decorrerão durante o mês de Dezembro:

 

 

Dia 16, na RTP: Manuel Alegre vs Defensor de Moura,

Dia 18, na SIC : Manuel Alegre vs Francisco Lopes,

Dia 22, na TVI : Manuel Alegre vs Fernando Nobre,

Dia 29, na RTP: Manuel Alegre vs Cavaco Silva.

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 11 Dezembro , 2010, 19:40

Manuel Alegre em jantar com escritores faz apelo

 

 

A minha visão de Portugal é uma visão poética, uma visão integradora, de que fazem parte “a primeira tarde portuguesa”, essa belíssima expressão com que Alexandre Herculano se refere à vitória de Afonso Henriques na Batalha de S. Mamede, assim como as lendas, os cantares de amigo, as Flores de Verde Pinho de D. Dinis, as crónicas de Fernão Lopes, os autos de Gil Vicente, o “Comigo me desavim” de Sá de Miranda (que anuncia, uns séculos antes, Mário de Sá Carneiro), a revolução de 1383, o Manoelinho de Évora, Fernão Vasques e Álvaro Pais a convocar o povo de Lisboa, o quadrado dos Atoleiros e a Batalha de Aljubarrota (de que hoje em dia é quase inconveniente falar).

 

E, depois e, até, sobretudo esse momento de verdadeira fundação espiritual que é o da escrita de Os Lusíadas e de toda a Lírica de Camões. Não só por nos ter dado uma epopeia em que o herói é o próprio povo português e a sua História, como por ter criado, não apenas uma nova linguagem poética, mas a língua portuguesa tal como hoje a escrevemos e falamos.

 

Ou como quem nunca mais foi capaz de a escrever assim, porque nunca mais ninguém voltaria a juntar o rude que e o terrível porque para os transformar em ritmo, música, poesia em estado puro.

 

Claro que eu podia vir por aí fora, cair em Alcácer-Quibir e regressar com aquele fantástico romeiro que, no Frei Luís de Sousa, quando lhe perguntam quem é aponta o seu próprio retrato e responde: Ninguém.

 

Às vezes tenho a sensação de que todos somos esse romeiro. Ou de que ele até certo ponto se confunde com Portugal – “essa promessa não cumprida”, de que falou António Sérgio.

 

Também podia voltar atrás e partir de Coimbra com o Infante D. Pedro, o primeiro grande europeu, para lavar a afronta em Alfarrobeira, essa escaramuça onde estão sempre a bater-se todos aqueles que, em diferentes momentos históricos, têm lutado pela liberdade e o espírito crítico contra a mentalidade dogmática e o espírito de seita.

 

Visão poética que, evidentemente, passa pelo desembarque de Garrett e Herculano no Mindelo e pela inquietante e subversiva pergunta de Antero que hoje, de certo modo, se está aqui a repetir: “Mas, meus caros senhores, é possível viver sem ideias?”

 

Visão poética que desde as primeiras sílabas das primeiras trovas, até às estâncias d’ Os Lusíadas, chega a Miguel Torga que nos interpela a “nunca descrer / do chão duro e ruim” e, antes, a outro momento fundamental e fundador: Fernando Pessoa e o seu “Portugal – futuro do passado”.

 

Eduardo Lourenço, num ensaio sobre a minha escrita, referiu-se à “nostalgia da epopeia”. Sim. Eu tenho essa nostalgia. É filha de uma certa visão de Portugal. Uma visão que é incompatível com qualquer forma de abdicação. Uma visão que não se resigna àquele “país quietinho” de que falou Teixeira de Pascoaes, o poeta que disse que a saudade portuguesa é uma saudade prospectiva, uma saudade do futuro.

 

Eu não sei se Oliveira Martins tem razão quando afirma que “Portugal é uma nação mas não uma nacionalidade”, ou seja que só existe por um acto de vontade das suas elites. Ou se a razão está do lado de Jaime Cortesão e dos seus “Factores democráticos da formação de Portugal” e daquela convergência dos caracteres atlânticos que são preexistentes ao facto político da fundação e explicam e justificam a nacionalidade e a nação.

 

A atlanticidade é a trave mestra da nossa identidade. “Há só mar no meu país”, dizia, não por acaso, Afonso Duarte, um grande poeta injustamente esquecido.

 

Creio que tanto Oliveira Martins como Jaime Cortesão estão certos: o mar, os portos, o comércio, a atlanticidade e a vontade formaram e fizeram Portugal, a nacionalidade e a nação.

 

Ao longo dos séculos vivemos e ultrapassámos muitas crises. Se é que não temos vivido quase sempre em crise. Parece-me, no entanto, que estamos perante uma crise de novo tipo.

 

Nos últimos trinta anos Portugal passou por transformações sem paralelo. Da ditadura para a democracia, do império para o regresso às origens, da agricultura, das pescas e das indústrias tradicionais para o sector terciário, com consequências não só económicas como sociais, culturais e territoriais, nomeadamente a desertificação do interior e superlotação no litoral e à volta das duas principais cidades, de país entalado entre a Espanha franquista e o mar para a abertura ao mundo e a adesão à Europa, num processo depois acelerado com a globalização, que trouxe consigo, para além de novas oportunidades e conhecimentos, a desregulação, as receitas únicas, o aumento da exclusão e das desigualdades, o risco de uniformização cultural e de diluição ou destruição das singularidades nacionais.

 

A incidência destas transformações não foi acompanhada por uma reflexão tendente a reposicionar-nos perante nós próprios e o mundo. Falta a Portugal uma nova visão estratégica que na era inevitável e irreversível da mundialização permita salvaguardar a sua identidade. Tal não é possível sem voltar à História, à muito antiga e à mais recente.

 

Somos europeus por direito próprio. Devemos estar no centro e na vanguarda da construção europeia. Mas tal não significa uma diluição de Portugal nem a ruptura com o outro lado de nós mesmos: a África, o Brasil, as várias partidas do mundo por onde os portugueses passaram. Não temos poder militar nem força económica. Na Europa e no mundo do mercado contamos pouco, mas contamos no da História, da língua e dos afectos. Entre os países do mesmo peso demográfico, Portugal é um dos poucos que pode ser no mundo um actor global.

 

No Contrato que apresentei nas últimas eleições presidenciais, afirmei que devemos voltar a dizer com orgulho a palavra Pátria e dar-lhe um sentido de modernidade e de futuro. Alguns ficaram surpreendidos, mas eu estava a repetir em prosa o que tinha começado a dizer em verso desde a publicação do meu primeiro livro “Praça da Canção”. E que uma vez mais hoje venho aqui reafirmar.

 

Tenho vindo também a afirmar que para além do défice das contas públicas, há outros défices, o social, o da educação, o da igualdade, o do emprego, o da saúde, o da cultura. Há um défice de confiança e de esperança.

 

Portugal não pode rimar com tanta desigualdade, tanto desemprego, tanta pobreza, tão grande desequilíbrio na distribuição dos rendimentos.

 

Não podemos permitir que a persistência de todos estes défices dê lugar um dia a outro bem mais doloroso: um défice de Portugal e um défice de democracia.

 

Ao contrário do grande poeta Alexandre O’Neil, eu nunca senti Portugal como um remorso. Da minha visão da História faz parte a convicção de que Portugal é um destino. Um destino que está nas nossas mãos e pelo qual, mais do que nunca, todos somos responsáveis.

 

E é por isso que me volto a candidatar à Presidência da República.

 

Porque a autonomia nacional está em risco perante a ameaça de uma nova forma de ditadura: a ditadura dessa entidade mítica a que se chama mercados financeiros.

 

Porque a Europa está a ser desconstruída com o reforço do centro em desfavor dos Estados periféricos e com os contribuintes a pagarem a socialização das perdas do sistema bancário.

 

Porque o capitalismo financeiro está completamente desregulado e a tentativa de aproveitar a crise para pôr em causa direitos sociais e serviços públicos que custaram a luta de muitas gerações constitui um retrocesso civilizacional.

 

E porque esse retrocesso afecta gravemente a qualidade da democracia.

É um problema político, mas é também um problema de cultura e de civilização.

 

E é por isso que os escritores e artistas são mais uma vez chamados à intervenção cívica.

 

E é por isso que conto convosco.

 

Para que juntos tentemos dar um sentido a este tempo sem sentido.


E para que me ajudem a reconstruir a palavra esperança.

 

Viva a República, viva Portugal.

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Terça-feira, 07 Dezembro , 2010, 12:47

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 06 Dezembro , 2010, 23:59

Apesar dos dias estarem cinzentos ...

 

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 06 Dezembro , 2010, 21:41

 

 

O “politicamente correcto” diz que não há mudanças, só ajustes. Diz que só valem os números e a imagem, que a palavra e as ideias são carcaças de museu. O “politicamente correcto” diz que a política é “um assunto lá deles”, que “não vale a pena”, que “isto é sempre a mesma coisa”. O “politicamente correcto” diz que a juventude já nasce velha e cínica, que Portugal nunca sairá da cepa torta, que o sonho não move montanhas, que não está nas nossas mãos mudar o mundo...

 

É preciso lutar contra isto – estas reticências, estes paninhos quentes, esta indiferença. Lutar contra os chavões que trancam o país, lutar contra os silêncios “não-ideológicos” que configuram verdadeiros “pecados por omissão”. Lutar contra o “politicamente correcto” que põe as convicções entre parêntesis em nome de acalmias abstractas e envenenados consensos. Estamos muito para lá da fase da negação. Temos de nos confrontar com a realidade no terreno e com a realidade das ideias e ousar formas de transformar positivamente esta nossa história, este nosso projecto comum chamado Portugal.

 

Manuel Alegre garante que a política é sinónimo de cidadania. Que haverá na presidência alguém comprometido com a democracia e com os direitos sociais que lhe dão conteúdo. A candidatura de Manuel Alegre é um compromisso com a liberdade e com a igualdade. É um espaço onde nos encontramos, com percursos diferentes, em nome de um país mais justo e mais solidário. É um espaço de inclusão.

 

Não queremos ser a geração “nem direitos, nem emprego”. A candidatura de Manuel Alegre é a garantia de uma voz firme na defesa de uma vida justa, de um trabalho digno, que não aceita que o desemprego seja uma fatalidade e que a precariedade seja o único destino possível para a nossa geração. É um movimento que põe em causa os fatalismos de uma economia do medo e da pobreza e que não aceita esperar pelo futuro em vez de o transformar. Que sabe que a nossa vida é agora.

 

Estamos na candidatura de Manuel Alegre porque não temos saudades do passado. Queremos na presidência alguém sintonizado com o nosso tempo, que saiba que os direitos das minorias não são menores. Que valoriza a autodeterminação, que convive bem com a diversidade das escolhas de cada um sobre a sua vida. Que respeita a diferença e que é uma garantia de um país decente, porque respeitador das escolhas de todos.

 

Encontramo-nos na candidatura de Manuel Alegre porque um país justo não exclui ninguém do direito ao emprego, à saúde, à educação, à cultura. Porque este movimento é a garantia de um Estado social que não abandona ninguém. Porque com Manuel Alegre sabemos que a escola pública está aberta a todos, que os serviços públicos serão defendidos como condição da liberdade de cada um.

 

Apoiamos Manuel Alegre porque somos cidadãos do mundo e da Europa. Porque vemos esse território para além do limite estreito dos contabilistas, do discurso único e da ausência de soluções. Queremos poder orgulhar-nos de ter um presidente aberto às culturas, com voz própria por uma Europa da cidadania, do crescimento e da solidariedade. Um presidente que vê na cooperação entre os povos e na paz o único caminho para uma ordem mundial onde as armas não sejam as primeiras a falar.

 

Apoiamos Manuel Alegre porque queremos dar um novo sentido à política, actividade de todos. Porque é num contexto de crise que precisamos de voltar a colocar as pessoas no centro do debate, as nossas vidas, a política como o terreno privilegiado das escolhas e da capacidade de mudar. Apoiamos Manuel Alegre porque queremos que a esperança seja devolvida aos cidadãos e sabemos que o nosso país não é inviável. Porque num País que quer derrotar a resignação, Manuel Alegre é um lutador e tem um percurso de coerência, de ética republicana e de serviço público. E sobretudo porque é urgente começar a lutar hoje por um futuro mais exigente e mais justo. Lutar pela possibilidade de uma nova visão, uma visão de novas possibilidades para todos e cada um. Sim, não tenhamos medo das palavras. Queremos, de novo, um país novo

 

Por tudo isto – porque precisamos de um Presidente que represente este espírito de interrogação crítica, que transporte esta visão positiva de mudança –, apoiamos Manuel Alegre. Votamos em Manuel Alegre, votamos na mudança. 

 

Subscreve o nosso manifesto com o teu nome, idade e ocupação para umpaisnovo@gmail.com 

 

in www.facebook.com/movimento.ja

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 03 Dezembro , 2010, 22:36

 

A primeira edição do Jornal de Campanha da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República estará já amanhã nas ruas da capital e do país. Esta publicação inclui uma entrevista do candidato, na qual reitera que será uma garantia contra todos os ataques aos serviços públicos e contra a liberalização dos despedimentos, bem como os princípios do seu compromisso eleitoral na defesa da escola pública.

 

Nesta edição dá-se ainda conta da posição de Manuel Alegre sobre a situação económica do país e da Europa, em que defende que é preciso começar a discutir um novo modelo estratégico de desenvolvimento e que o poder político tem que ser independente do poder económico, não pode submeter-se à pressão e à mediação dos grandes interesses e dos grupos económicos.

 

Destaque ainda para as iniciativas que Manuel Alegre já realizou em todos os distritos do país e para as declarações de apoio de várias personalidades da vida pública, como o ex-Presidente da República, Jorge Sampaio, o fundador do SNS, António Arnaut, e o escritor Valter Hugo Mãe, entre outros.

 

Em Lisboa, um grupo de jovens apoiantes de Manuel Alegre fará amanhã à tarde a primeira distribuição pública do Jornal de Campanha, numa acção que irá animar as ruas da Baixa e do Chiado.

 

Veja aqui o pdf

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quarta-feira, 01 Dezembro , 2010, 00:18



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