Manuel Alegre assumiu "pessoalmente esta derrota" e rejeitou qualquer comparação com outras eleições.
O candidato presidencial apoiado pelo PS e BE afirmou que não conseguiu alcançar o seu objectivo - ir a uma segunda volta - e por isso assume as responsabilidades. "A derrota é minha e não daqueles que me apoiaram", afirmou.
No discurso no hotel Altis, Manuel Alegre afirmou já ter felicitado Cavaco Silva pela vitória nas presidenciais pois “em democracia não é vergonha perder, vergonha é fugir ao combate e não saber pelo que se luta”.
PS.: Camarada, também assumimos a nossa quota parte da derrota. Tivemos muito orgulho em pertencer à Comissão de Honra e julgamos tê-lo merecido. De Manel para Manel, muito obrigado.
Viva MANUEL ALEGRE!
Não desistimos de defender valores, causas e projectos.
A utopia há-de-se realizar.
Dormiremos conscientes de missão cumprida.
Nesta campanha crescemos, ganhamos muitos amigos por este país fora, e na Europa.
Parabéns, Nathalie Oliveira e Aurélio Pinto pelo vosso trabalho junto da comunidade portuguesa. Se outros seguissem o vosso exemplo… Bem hajam!
Obrigado, camarada Manuel Alegre pela tua disponibilidade e pela oportunidade que nos deste de estar a teu lado. Continuaremos a fazer política com alma, coração, amizade e respeito pelo percurso e capacidades de cada um.
Obrigado, a tod@s os que deram a cara por esta candidatura. Fizemos história.
Outras lutas nos esperam, contamos com todos!
Manuel Oliveira
Não ficarei sentado a ver a vida
os meus cavalos correm noutros campos
travam outras batalhas noutras páginas
não se resignam à erva do sossego
os meus cavalos buscam o insondável
ei-los que vão ainda à desfilada
ao toque de clarim à carga à carga
do outro lado da noite em outra escrita
Manuel Alegre, 1989
ALEGRE FAZ APELOS PUNGENTES AO VOTO
No Porto, Alegre fez apelos pungentes ao voto, críticas às mais recentes declarações de Cavaco Silva, afirmação realçou a independência da candidatura e fez uma breve e negativa referência à cobertura jornalística da campanha. O derradeiro comício de Alegre teve casa cheia no Pavilhão Académico do Porto.
O candidato definiu ainda os principais destinatários do apelo: os indecisos, os “idosos pobres”, as “mulheres trabalhadoras”, os jovens, os seus “camaradas socialistas”, a “classe média, os funcionários públicos, os professores”.
A todos eles, o candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda pediu para votarem na sua candidatura – não por ele, salientou, mas “pela democracia com direitos sociais, pela escola pública, o Serviço Nacional de Saúde, a justiça nas relações laborais, o combate contra a promiscuidade entre a política e os negócios”.
Não faltaram ainda os ataques a Cavaco Silva. Alegre lembrou as mais recentes afirmações do seu adversário – os custos financeiros de uma eventual segunda volta das eleições e a proposta de criar um imposto extraordinário como alternativa aos cortes dos salários – para defender que a repetição das eleições “é a garantia da mudança”.
Evocando com frequência o 25 de Abril (“todos somos candidatos, todos os que se reclamam do 25 de Abril porque o 25 de Abril também foi feito para aqueles que ainda não nasceram”), Alegre fez questão de repetir que é um candidato independente, em oposição a Cavaco, que “é refém dos partidos”.
Alegre não se desviou nem um milímetro daquilo que tem vindo a sublinhar ao longo das duas semanas de campanha, enfatizando que, apesar dos resultados das sondagens, que dão a vitória a Cavaco Silva logo à primeira volta, o candidato apoiado pelo PSD e CDS “não está eleito”.
por Maria José Oliveira, Nuno Simas
in PUBLICO
ALEGRE PEDE VOTO «PELA DEMOCRACIA COM DIREITOS SOCIAIS»
No último discurso da campanha eleitoral, no Porto, Manuel Alegre retomou os ataques a Cavaco Silva e apelou ao voto dos indecisos, «idosos pobres», «mulheres trabalhadoras», jovens, «camaradas socialistas» e «classe média, funcionários públicos, professores».
Um voto que o candidato poeta considerou ser «pela democracia com direitos sociais, pela escola pública, o Serviço Nacional de Saúde, a justiça nas relações laborais, o combate contra a promiscuidade entre a política e os negócios».
Alegre assumiu-se como um candidato independente e criticou Cavaco Silva, que acusou de ser «refém dos partidos». O candidato apoiado pelo PS e BE fez referência ao 25 de Abril para condenar as declarações de Cavaco Silva sobre os custos de uma segunda volta e sublinhou que o recandidato a Belém «não está eleito».
No seu discurso, Alegre aproveitou ainda para dirigir uma palavra à cobertura jornalística da campanha presidencial, dizendo que a sua acção das duas últimas semanas foi «mal contada».
Por Redacção
in A BOLA
ALEGRE APELA AOS IDOSOS POBRES PARA QUE "NÃO SE DEIXEM ENGANAR" POR CAVACO
O candidato presidencial Manuel Alegre apelou aos idosos pobres para que não se deixem enganar, dizendo que Cavaco Silva poderá ser cúmplice na entrega dos serviços públicos de saúde aos privados, designadamente à banca.
Manuel Alegre falava no comício de encerramento da sua campanha no pavilhão do Académico do Porto.
"Dirijo-me aos idosos, sobretudo aos mais pobres, que precisam de um sistema público de saúde. Não se deixem enganar, não se deixem iludir, não votem num Presidente que seja cúmplice do desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde", disse.
Pedro Morais Fonseca
in LUSA
Manuel Alegre no comício de encerramento da campanha eleitoral no Porto
"Nada está adquirido, Cavaco Silva não está eleito, eu digo com perfeito sentido da responsabilidade: a segunda volta é possível", Manuel Alegre.
Oiça o discurso na integra Aqui
ARRUADA EM SANTA CATARINA
AS ELEIÇÕES ESTÃO NAS NOSSAS MÃOS
Manuel Alegre no Porto
No último dia da campanha eleitoral, o Porto deu a Manuel Alegre mais um banho de multidão na descida da tradicional rua de Santa Catarina, com efusivas manifestações de apoio da população. Antes, num almoço com apoiantes em santo Tirso, o candidato deixou vários apelos ao voto, em concreto a “todos os que pagam os seus impostos e não fogem à sisa”, e acusou o candidato da direita de “fazer chantagem sobre a escolha livre e democrática sobre o povo português”, ao ameaçar com a subida dos juros da dívida se houver segunda volta das eleições.
“Candidato-me por um Portugal que se diga no plural, uma Pátria que sois vós, uma Pátria que somos nós, um Portugal de todos.
Mas não sou só eu que me candidato. Somos todos nós, os que acreditamos nos valores da liberdade, da justiça social e da solidariedade; todos nós, os que queremos uma democracia melhor; todos nós, os que dentro de partidos ou fora deles queremos uma nova esperança para Portugal, que queremos construir uma sociedade mais justa e mais humanista.
Esta é uma hora de unir, de somar e de mobilizar.
E eu estou aqui, com todos vós, para lutar e para vencer.
Viva a República, Viva Portugal”
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República Portuguesa é uma candidatura transversal, da qual faz parte gente de vários quadrantes que se reconhece nos valores da pátria, da portugalidade, da liberdade, da democracia, da igualdade e da justiça social. Gondomar, não foge à regra. Eis alguns dos muitos apoiantes, na capital da ourivesaria:
PS.: Agradecimento de Manuel Alegre aos apoiantes gondomarenses com desejo de encontro para a 2ª volta.
Continuar a mobilizar, unir e somar. A vitória é possível.
Portugal enfrenta e enfrentará grandes desafios nos próximos anos devido à necessidade de criar condições para retomar o crescimento económico e o desenvolvimento, num quadro político difícil, e no contexto de uma crise internacional, longe de estar ultrapassada.
As próximas eleições presidenciais podem ser parte da solução ou então um problema.
Precisamos de um Presidente da República que saiba ser inspirador e catalisador, que nos mobilize para vencer os desafios. Queremos alguém que ocupe a Presidência com um perfil Humanista, que conheça o valor da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, um Homem da cultura, um socialista, e Manuel Alegre tem o perfil para neste momento histórico poder bater o candidato de direita.
Ele tem um percurso feito de personalidade, não se acomodou, em momento algum. Tem a verticalidade e honra como património. Tem uma ideia de Portugal, e entende que Portugal precisa de um Presidente que defenda os interesses de todos os portugueses.
É a única candidatura que pode unir as esquerdas e é, sem dúvida, uma candidatura potencialmente vencedora.
É um objectivo difícil mas viável, será uma missão difícil mas não impossível: em 2011 teremos um poeta e socialista na Presidência.
Portugal vale a pena.
Nós votamos Manuel Alegre.
Junta-te a nós.
Apoiantes em Gondomar de
Manuel Alegre a Presidente da República 2011
13h00 - Almoço com apoiantes, restaurante "Tirsense", Santo Tirso
14h30 - Contactos com a população, Santo Tirso
15h30 - Contactos com a população, Praça da Batalha, Porto
19h00 - Jantar no Grande Hotel do Porto (encontro com estruturas de campanha)
21h00 - Comício no Pavilhão Académico do Porto
DISTRITO DO PORTO
Sexta-Feira, 21 de Janeiro
21h00
o Candidato da Cidadania, da Esperança e do Futuro termina no nosso distrito a acção de campanha eleitoral para as PRESIDENCIAIS 2011.
15h00 - Descida da Rua de S. Catarina
(concentração na Praça da Batalha)
Vem apoiá-lo !
Vem dizer-lhe que TU também acreditas
Que PORTUGAL é de e para todos!
Vem dar-lhe o calor do teu abraço!
Encerramento da Campanha
Comício no Pavilhão do Académico
(junto ao Marquês)
C O M P A R E C E !
“Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar”
Jorge Palma
NINGUÉM VAI QUEBRAR ESTA ONDA DEMOCRÁTICA
Manuel Alegre no Coliseu dos Recreios
“Eu sei que estamos perto” disse Manuel Alegre esta noite no Coliseu perante uma sala repleta onde se viam muitas caras conhecidas das diferentes esquerdas e sensibilidades reunidas nesta candidatura. “Ninguém vai quebrar esta onda que é uma onda democrática”, “uma onda pela democracia e pelo Estado social”, exortou Manuel Alegre, referindo-se com ironia às sondagens dos últimos dias: “Eles têm é que se pôr de acordo. Mas quem vai acertar as contas é o povo no dia 23”.
Um banho de multidão envolveu Manuel Alegre na tradicional descida do Chiado. Ao som dos bombos, entre vivas ao candidato e palavras de ordem como “Alegre é urgente seres o nosso Presidente”, muitas centenas de pessoas acompanharam Manuel Alegre desde a Trindade, pela rua Garret e rua Augusta, até ao arco da Praça do Comércio, onde foi levantado em ombros perante a euforia da multidão. Sempre com a sua mulher, Mafalda, a seu lado e entre Almeida Santos, Presidente do PS, Carlos César, Presidente do Governo Regional dos Açores, António Costa, Presidente da Câmara de Lisboa e Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda, Manuel Alegre foi saudado com muita simpatia pelos populares que passavam e outros que vinham às janelas para gritar palavras de apoio e confiança. Entre os muitos populares que acompanharam o candidato, viam-se ainda vários membros do Governo, deputados e autarcas.
Manuel Alegre em Lisboa no almoço da Trindade
“Demos a volta ao país e fizemos uma campanha de esperança, de confiança e de alegria, muito intensa” afirmou Manuel Alegre no almoço da Trindade. “Não estamos aqui perfilados de medo”, afirmou, parafraseando Alexandre O’Neil. “E o medo está a ser um instrumento político desta campanha”, denunciou, “o principal activo de Cavaco Silva, o medo que ele próprio inculca nos portugueses: medo que ele inflama ao qualificar a
nossa situação de explosiva, medo do desemprego, medo do endividamento externo, medo de todas as leis que vão no sentido da tolerância, da modernidade, das liberdades e do respeito pela diferença” recordou, arrancando uma enorme sala da palmas. Medo, finalmente, “de uma crise política grave, estou a citá-lo, que ele próprio anunciou que iria provocar dissolvendo a Assembleia da República e abrindo as portas aos dois partidos que o apoiam”.
11h00 – Contactos com a população, concentração junto à rotunda no início da Avenida de Moscavide, Moscavide
13h00 – Almoço com apoiantes na Trindade, Lisboa
16h00 – Descida do Chiado, Lisboa
21h00 – Grande Comício no Coliseu dos Recreios, Lisboa
Com Francisco Louça e António Costa.
Vem e traz outro amigo também. Nós somos a força que dá força a Manuel Alegre para irmos à segunda volta.
Manuel Alegre em Águeda, sua terra natal
Foi com comoção que Manuel Alegre falou às mais de mil e quinhentas pessoas que vieram apoiá-lo no jantar comício de Águeda, “terra dos meus primeiros passos, terra em que aprendi a ler e a escrever”. Recordando em jeito de balanço os “momentos altos e intensos” vividos nesta campanha e “a mobilização do povo de esquerda, que está a levantar-se e a unir-se”, Manuel Alegre lançou um aviso veemente: “Não façam batota, não façam manipulação”, porque “nada vencerá a nossa convicção democrática, nada! nada!”. Reagindo a declarações de Cavaco Silva, que esta manhã disse querer ser eleito à primeira volta para poupar dinheiro ao Estado, Manuel Alegre retorquiu: “Não deixa de ser irónico que depois de ter gasto na Presidência mais 30 por cento que o seu antecessor Jorge Sampaio, venha agora acenar com o argumento da poupança”.
“Cavaco Silva diz agora ter pouco apetite pela bomba atómica da dissolução” da Assembleia, disse Manuel Alegre, “mas foi essa a sua principal promessa” nesta campanha. “Será que é dessa promessa e dessa agenda política que o país precisa? A quem verdadeiramente serve” a “crise política grave” anunciada há dias por Cavaco Silva? questionou Manuel Alegre. “Qual é o candidato que dá mais garantias de defesa da estabilidade, de lealdade institucional e de defesa dos direitos sociais consagrados na Constituição?” interrogou, interrompido de imediato pela assistência, que respondeu com entusiasmo “Alegre, Alegre”.
“Portugal precisa é de um Presidente que não poupe nas palavras, de um Presidente que não poupe na defesa do interesse nacional, de um Presidente que garanta a estabilidade e a lealdade institucional, de um Presidente que não poupe na garantia dos direitos sociais e sobretudo na integridade e no combate sem tréguas à promiscuidade entre os negócios e a política”, disse Manuel Alegre, novamente muito aplaudido e sintetizando algumas das principais bandeiras da sua campanha. “E também de um Presidente que não tenha medo de ser escrutinado”, lembrou, “e que não adie para depois do dia 23 a resposta às dúvidas e perguntas que lhe são feitas, porque isso é sinal de arrogância”.
“Gosto da democracia, gosto do confronto” mas “faço jogo limpo e acima de tudo sou um democrata, sou um socialista e sou um patriota”, reiterou. Garantindo que “nós não baixamos os braços, não deitamos a toalha ao chão”, Alegre destacou a presença a seu lado de José Sócrates, “num momento decisivo da campanha”, elogiando “a determinação e coragem com que tem defendido o interesse nacional e não se tem submetido à ditadura dos mercados financeiros”.
Alegre expôs os temas essenciais do seu compromisso eleitoral, desde a defesa da democracia consagrada na Constituição a uma outra visão da função presidencial, inspirada no conhecimento da história, da cultura e da língua portuguesa. “Eu sou um homem tolerante, sou um homem de liberdade, mas não serei um Presidente complacente”, garantiu, explicitando: “Serei absolutamente intransigente na defesa dos direitos sociais e dos serviços públicos que estão na Constituição”.
“Aqui, na minha terra, neste chão que me viu nascer, eu digo: nós estamos muito perto da segunda volta”, garantiu, renovando os apelos à mobilização de todos no próximo dia 23, “por Portugal, pela democracia e pelo Estado social”.
O secretário-geral do PS afirmou hoje que Portugal precisa de um Presidente da República que fale mais dos seus poderes do que nos dos outros, que seja fator de estabilidade política e confiança e não de descrença.
Os recados de José Sócrates foram enviados no jantar comício de Águeda da candidatura presidencial de Manuel Alegre, cuja sala cheia considerou “um bom augúrio” para a noite eleitoral de domingo.
Num discurso mais breve do que aquele que proferiu em Castelo Branco, Sócrates apelou ao empenhamento em torno da candidatura presidencial apoiada pelo seu partido e procurou depois traçar diferenças entre Manuel Alegre e outros candidatos a Presidente da República.
“O que o país precisa é de estabilidade política, responsabilidade e confiança em si próprio. Precisamos de um Presidente da República que fale de confiança e não de descrença, um Presidente da República que fale de estabilidade política e não de crises políticas, um Presidente da República que promova a unidade e a coesão dos portugueses”, declarou o secretário-geral do PS.
Neste contexto, Sócrates salientou que Portugal “precisa de um Presidente da República que fale mais dos poderes e das responsabilidades do Presidente do que dos poderes e das responsabilidades dos outros”.
“Precisamos de um Presidente da República que faça aquilo que é indispensável que um Presidente faça: que mobilize as energias dos portugueses, que apele à vontade dos portugueses, que se inspire na nossa História e cultura e faça delas instrumentos para projetar o nosso país”, considerou.
Manuel Alegre em Santa Maria da Feira
“Estamos a preparar a segunda volta”, garantiu Manuel Alegre em Santa Maria da Feira, incentivando os seus apoiantes a intensificar a grande onda de mobilização dos últimos dias e a não se deixarem impressionar pelos resultados das sondagens. Alegre acusou o candidato da direita de exercer uma pressão populista e anti-democrática sobre os eleitores ao falar dos custos financeiros se houver segunda volta, considerando que os custos da sua ausência “seriam muito maiores para a democracia”. Num almoço em Santa Maria da Feira, o tom das intervenções iniciais foi marcado pelas críticas ao silêncio do ainda Presidente sobre as questões “incómodas” que continua a não esclarecer.
RTP
RTP1 : 19h03-19h06
RTP2 : 20h03-20h06
RTP AFRICA : 19h03-19h06
RTPI : 19h48-19h51
RTP AÇORES : 19h43-19h46 hora local
RTP MADEIRA : 20h48-20h51
TVI : 19h00-19h03
13h00 – Almoço com apoiantes na Escola de Hotelaria de Santa Maria da Feira
17h00 – Contactos com a população junto da estação de caminhos-de-ferro, Aveiro
19h30 – Jantar/comício com a presença de José Sócrates na Quinta do Regote, Águeda.
Manuel Alegre em Vizela
“Precisamos na Presidência da República de alguém que tenha uma profunda convicção democrática” afirmou Manuel Alegre esta noite em Vizela, num jantar comício muito concorrido, onde mais uma vez o candidato sentiu o calor humano dos seus apoiantes. Nestes últimos dias da campanha, perante uma onda a crescer, Alegre quis contudo deixar um aviso: “Daqui até sexta-feira vão ser feitas muitas tentativas para vos desmoralizar e tentar quebrar esta onda”. Recordando a sua experiência de há cinco anos, em que isso também sucedeu e apareceram “sondagens estapafúrdias”, Manuel Alegre apelou: “Vamos concentrar-nos no essencial – despertar as pessoas, unir, somar, mobilizar, não nos deixemos quebrar nem distrair, porque o que está em causa é decisivo para o futuro de Portugal.”
Manuel Alegre num almoço com centenas de pessoas em Fafe
A onda está a crescer”, afirmou Manuel Alegre num mega almoço em Fafe, depois de outra enchente numa calorosa arruada pelas ruas de Braga. “Não há proprietários da terra, todas as terras são casas da democracia”, disse o candidato sobre o crescendo da campanha nos últimos dias, marcada pela “viragem” no comício de ontem em Vila Real com mais uma sala cheia no mesmo sítio onde tinha estado o candidato da direita com o líder do principal partido que o apoia. Para Manuel Alegre, a campanha do ainda Presidente está a ficar cada vez mais “azeda” e a recorrer ao “insulto” contra os adversários, revelador de que é incapaz de compreender o debate democrático.
“Se ainda está indeciso ou acha que não vale a pena votar. Por favor leia com atenção este texto... Porque os políticos não são todos iguais!
Pelo regresso à decência e à honradez na política, com independência e isenção, contra o clientelismo, o tráfico de influências e a corrupção,
pela confiança no valor da palavra dada,
pelo investimento no poder da cidadania e pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres,
por uma nova atenção aos direitos sociais consagrados na constituição,
pela clareza, transparência e igualdade no cumprimento da lei,
pelo investimento nos jovens e pela solidariedade entre as gerações,
por uma sociedade aberta e igualitária, que aposte e acarinhe o seu capital humano,
por uma cultura de inovação e qualificação,
por uma Europa com mais legitimidade política e que reforce a defesa dos interesses e da identidade nacional,
pela aposta numa diplomacia de paz nas relações internacionais e no programa de uma aliança de civilizações,
por uma pátria de modernidade e de futuro, que não despreza as suas raízes e se assume como projecto,
por um Portugal de todos e com todos, que inaugure uma corrente de afectividade e de esperança.
Não deixe que os outros decidam por si. Dia 23 VOTE.
As suas escolhas e o seu voto vão fazer a diferença.
Vote MANUEL ALEGRE
Um Homem da palavra,
um Homem de palavra. “
- É um homem como nós, não é nenhum santo, nem manifesta prosápias de tio da Pátria nem de salvador impoluto.
- Bateu-se dignamente contra o fascismo, pelos interesses de Portugal, e não por um projecto de protagonismo. Fá-lo correr o que o fazia correr aos vinte anos. Não a pungência da exibição pessoal, nem o apelo do currículo, nem o mando dos empresários do dia e da noite.
- Como poeta, marcou uma geração, ficará na história da literatura portuguesa. É apresentável em qualquer parte do Mundo.
- Manuel Alegre pode ser uma barreira de bom senso e independência contra o Portugal dos baixos interesses, as maltas da ganhuça. E de sã resistência contra tentações de torpedear a Constituição da República.
- É capaz de falar com toda a gente: não suscita ódios, nem ressentimentos, não tem nada a perder, nem a ocultar, nem a abafar, nem se sente obrigado a fazer o jeito. Quando não tem razão é apenas porque avaliou mal, mas numa consciência livre e desimpedida.
- Uma vez eleito, os eleitores resolvem um problema. Não criam um novo problema. Podem acordar descansados, porque não houve quem os traísse durante o sono.
- Tem um compromisso com valores de civilização que supõem o respeito pelo outro.
Mário de Carvalho
Quero cantar por ALEGRE;
Ser de ALEGRE é que está bem;
Que tristeza por tristeza,
Já chega a que a gente tem.
A esta campanha de ALEGRE
Não vem néscio nem pançudo…
Vem o Povo, muito Povo
Que o Povo é que pode tudo.
Com ALEGRE não teremos
Promessas de letra e treta…
Essas que o Povo votou
E ficaram na gaveta.
Luta por um Mundo melhor
Um Poeta de verdade…
ALEGRE é mais que promessa
De justiça e liberdade.
Não é Poeta quem quer…
Com nobreza, com denodo;
Quantos Poetas morreram
A lutar pelo bem do Povo!
Flor de Paz, pão da vida!
Nobre Povo, sê juiz;
Dá o teu voto ao ALEGRE,
P’ra que se cumpra um País.
Aos outros já dei meu voto
E hoje sofro a traição…
ALEGRE tem boa pinta
Não me vai enganar…Não.
Desemprego, fome, injustiça
Da Pátria ensombram o rosto.
Agora, voto em ALEGRE,
Chega de engano e desgosto.
Partidos não podem ser
Cadeias para ninguém
Livre vou votar ALEGRE
Só livre serei alguém.
Chora a Pátria magoada
A flor de Abril já perdida…
ALEGRE, na Presidência,
Dar-lhe-á a cor e a vida.
Quadras de
MARIA DA CONCEIÇÃO CAMPOS
poetisa e escritora
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República Portuguesa é uma candidatura transversal, da qual faz parte gente de vários quadrantes que se reconhece nos valores da pátria, da portugalidade, da liberdade, da democracia, da igualdade e da justiça social. Gondomar, não foge à regra. Eis alguns dos muitos apoiantes, na capital da ourivesaria:
RTP
RTP1 : 19h12-19h15
RTP2 : 20h12-20h15
RTP ÁFRICA : 19h12-19h15
RTPI : 19h57-20h00
RTP AÇORES : 19h52-19h55
RTP MADEIRA : 20h57-21h00
SIC : 19h12-19h15
DISTRITO DO PORTO
Sexta-Feira, 21 de Janeiro
21h00
o Candidato da Cidadania, da Esperança e do Futuro termina no nosso distrito a acção de campanha eleitoral para as PRESIDENCIAIS 2011.
Vem apoiá-lo !
Vem dizer-lhe que TU também acreditas
Que PORTUGAL é de e para todos!
Vem dar-lhe o calor do teu abraço!
Encerramento da Campanha
Comício no Pavilhão do Académico
C O M P A R E C E !
11h00 – Contacto com população, Arcada, Avenida Central, Braga
13h00 – Almoço com apoiantes em Fafe, restaurante “Pinto da Costa”
14h30 – Arruada, Largo da Oliveira, Guimarães
16h00 – Homenagem a Bernardino Machado, concentração na Associação das Lameiras, Vila Nova de Famalicão
17h30 – Arruada, Largo do Município, Barcelos
19h30 – Jantar-comício, Casa do Park, Vizela
E porque a vida sabe sempre acontecer quando menos esperamos, eu, que sou daqueles que se revêem na Doutrina Social da Igreja, tenho a esperança, aliás, tenho a Fé de acreditar que os portugueses também irão preferir na Presidência da República um homem alegre a um homem austero.
Ao Povo Livre jornal do então Partido Popular Democrático (PPD), devo a minha militância social democrata. Através dele conheci os ideais de Francisco Sá Carneiro e assim vibrei com as suas sucessivas vitórias eleitorais. Anos mais tarde, contribuí para que Cavaco Silva chegasse a S. Bento e alcançássemos estabilidade política. Com Durão Barroso tive a honra de contribuir, no Governo, para restituir a dignidade aos nossos antigos combatentes.
Nesta minha vida política de mais de 30 anos convivi com primeiros-ministros e presidentes da República. E sei, de experiência própria, que S. Bento não é Belém.
Em Belém, precisamos de um presidente que saiba que não se pode viver sem ideias e que debate político não é insulto pessoal.
Em Belém, precisamos de um presidente que tenha de Portugal uma visão incompatível com qualquer forma de abdicação nacional, seja ela abdicação aos mercados financeiros ou aos especuladores internacionais.
Em Belém, precisamos de um presidente para quem a «atlanticidade» seja a trave mestra da nossa identidade. Atlanticidade que desde a escrita de Camões é para nós um factor de poder na cena internacional e não quem olhe apenas para Portugal como "o bom aluno europeu". Bom é não esquecer que nós sempre fomos Europa, muito antes de outros o serem.
Em Belém, precisamos de um presidente que fale alto e claro, que defenda patrioticamente o seu país e não quem tenha uma visão de Portugal como aquele país "quietinho" a que Pessoa chamava de pacóvio ou provinciano. Basta de termos em Belém quem goste de ser, pela gestão sistemática do silêncio uma advinha, envolta num mistério dentro de um enigma.
E num tempo em que parece que "ninguém sabe que coisa quer, nem ninguém conhece que alma tem, nem o que é mau nem o que é bem", precisamos em Belém de alguém que use com orgulho a palavra pátria e que, na era inevitável e irreversível da mundialização, dê a Portugal uma estratégia assente naquilo em que contamos no mundo: a História, a língua e os afectos.
Em Belém, precisamos de alguém que dignifique os nossos militares e que assuma, por inteiro, o papel de comandante supremo das Forças Armadas e não quem, em cinco anos de mandato, nunca tenha reunido com a Comissão Parlamentar de Defesa Nacional e que tenha deixado, a propósito da Lei de Defesa Nacional, que os quatro Chefes de Estado Maior se digladiassem na praça pública, com direito a primeira página do Expresso. Isto, um chefe de Estado nunca devia permitir. E permitiu.
E como a inteligência é poética e a coragem também, talvez seja por isso que Eça de Queiroz diga que Portugal prefere um homem alegre a um homem austero. E porquê? Porque este nunca deu, nunca perdoou, nunca acarinhou, nunca serviu, e aquele é generoso, dedicado, sempre com uma palavra doce, sempre com um rasgo de carinho. E Eça remata: "E por isso todos o amam, e não sei mesmo, Deus me perdoe, se Deus também não o prefere."
E porque a vida sabe sempre acontecer quando menos esperamos, eu, que sou daqueles que se revêem na Doutrina Social da Igreja, tenho a esperança, aliás, tenho a Fé de acreditar que os portugueses também irão preferir na Presidência da República um homem alegre a um homem austero. Para conforto das memoráveis palavras de Eça de Queiroz e para conforto de um país com nove séculos de História e que se chama Portugal.
Henrique de Freitas
Manuel Alegre em Vila Real
Manuel Alegre considerou hoje que, nas eleições presidenciais, não se trata de o eleger mas sim de eleger a democracia, pois todos os que reclamam os valores da democracia e do Estado social são candidatos à presidência da República. Num discurso em que explicou aquilo que representam as eleições do próximo Domingo, o candidato começou por dizer que veio “estragar a festa” e causar “incomodidade” àqueles que pensavam que “isto era uma coroação,o homem já lá estava”. “Mas não está, Vila Real é a prova de que não está”, disse, fazendo vibrar a sala a transbordar do Teatro da cidade ao afirmar que “isto está a dar a volta para a segunda volta”.
Manuel Alegre em Bragança e Chaves
Manuel Alegre manifestou em Bragança a sua preocupação com o problema das assimetrias regionais e a desertificação do interior. Num almoço com apoiantes, o candidato prometeu que, enquanto Presidente, promoverá uma profunda reflexão nacional sobre a regionalização como forma de combater as desigualdades e promover a coesão nacional. De manhã, numa visita à Santa Casa da Misericórdia, sublinhou o desempenho da “função pública” destas instituições aos que mais precisam, recusando tratar-se de “assistencialismo”.
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República Portuguesa é uma candidatura transversal, da qual faz parte gente de vários quadrantes que se reconhece nos valores da pátria, da portugalidade, da liberdade, da democracia, da igualdade e da justiça social. Gondomar, não foge à regra. Eis alguns dos muitos apoiantes, na capital da ourivesaria:
Eis alguns dos muitos Jovens gondomarenses que apoiam a candidatura do poeta Manuel Alegre para Presidente da República. Junta-te a nós.
"Só que apenas um, Manuel Alegre, se candidata "pela igual liberdade de homens e mulheres" e considera "a igualdade de homens e mulheres uma prioridade da organização social"."
…
Viver numa República que é um Estado de direito democrático é, cada vez mais, um bem sem preço. Porque nos garante que a ninguém é reconhecido o direito de se considerar acima das outras pessoas, nos assegura a liberdade individual e colectiva e permite a criação de condições para o seu exercício, em igualdade, por todas e todos nós. Cumprir a nossa parte neste contrato de cidadania é, cada vez mais, assegurar que esse bem terá futuro e será legado às gerações que nos sucedam. O voto é a voz que temos. E todos valem o mesmo, já que os votos não se pesam, mas se contam.
…
Manuel Alegre garante o primado das pessoas, reforça a cidadania democrática nas suas várias dimensões e coloca a sua acção como Presidente da República no coração da justiça. O que o coloca, entre todos os candidatos, na melhor posição para cumprir o desígnio que o preâmbulo da Constituição atribuiu a Portugal: um País livre, justo e solidário. Um País que, se lhe der a vitória, terá com o Ano Novo condições de facto para uma Vida Nova.
Maria do Céu Cunha Rego
in Público
Ler mais
Estamos na recta final da campanha presidencial.
Forçar uma segunda volta e derrotar Cavaco Silva, mais do que um objectivo ao nosso alcance, é uma obrigação daqueles que perfilham os ideais da democracia e da justiça social. Por isso, mais do que nunca é necessário um esforço suplementar de todos os socialistas, de todos os democratas.
Porque nesta eleição não está apenas em causa a eleição de um Presidente da Republica, o que está em causa é muito mais que isso, é uma disputa ideológica, é a garantia de uma democracia plena, é a estabilidade política e é sobretudo o futuro de Portugal e dos Portugueses.
Nesta eleição está em causa a opção clara e inequívoca por uma visão positiva do nosso futuro colectivo, uma visão de esperança, uma cultura de responsabilidade e de determinação, contra uma direita a puxar o País para baixo, ansiosa pela entrada do FMI – o cavalo de Tróia dos interesses financeiros internacionais – para executar as políticas que não é capaz de colocar ao sufrágio dos Portugueses, uma direita incapaz de governar Portugal numa situação difícil e desejosa de encontrar parceiros internacionais para destruir o Estado Social, pondo em causa direitos consolidados dos Portugueses.
Nesta eleição está em causa a opção clara e inequívoca por uma visão de democracia plena e não apenas formal, uma democracia onde exista igualdade de oportunidades para todos, uma democracia em liberdade, uma democracia económica, social e cultural, uma democracia que afirme Portugal no mundo, que puxe pelo orgulho e patriotismo dos Portugueses, e saiba defender o prestígio de Portugal no plano internacional, contra uma direita dos interesses, contra o neoliberalismo e contra uma visão europeia egoísta, mesquinha e xenófoba.
Esta é a hora de elegermos um Presidente da República que fale claro e com verdade aos Portugueses, que garanta a estabilidade do Governo legítimo e patriótico de Portugal, contra um Presidente e uma direita que têm uma estratégia e uma agenda escondida – a destruição do estado social – para que os sectores financeiros, que foram o grande responsável pela actual crise mundial, venham a ser os seus principais beneficiários.
Por isso, apelo à mobilização dos socialistas do distrito, apelo à sua participação no Comício de encerramento da Campanha na próxima sexta-feira, dia 21, pelas 21h00, no Pavilhão do Académico (junto ao Marquês) – Porto.
O Presidente da Federação Distrital do Porto do PS
Renato Sampaio
O PR não tem competências em política económica e prometer mudanças nesse domínio a partir da presidência é um logro
Cavaco Silva apresenta os seus conhecimentos e experiência em matéria de economia e finanças como um dos seus principais trunfos. Os seus apoiantes procuram apoucar os outros candidatos pela suposta falta de conhecimentos naquelas áreas. Por isso, vale a pena discutir as competências dos candidatos nestas matérias e problematizar a sua necessidade para a função presidencial.
Durante as maiorias absolutas de Cavaco, tivemos alguns dos períodos da era democrática com maior crescimento económico, foram lançadas infra-estruturas fundamentais para o país, expandiu-se o ensino superior, etc. Mas este foi um período de "vacas gordas": o Governo do bloco central (1983-85) tinha feito o "trabalho sujo" de endireitar as contas públicas que a Aliança Democrática (AD) tanto tinha contribuído para desequilibrar; o petróleo e o dólar fixavam-se em preços baixos e, como a nossa factura energética é paga em dólares, tudo isso ajudava a economia; finalmente, generosos fundos da CEE ajudavam ao crescimento. Mas Cavaco e a sua política expansionista à frente do Ministério das Finanças do VI Governo constitucional (AD) foram também responsáveis pela segunda intervenção do FMI (1983): devido a ter suavizado as medidas de austeridade negociadas no âmbito do primeiro acordo com o FMI (1978), devido a uma política fiscal e monetária laxista (o escudo foi revalorizado em 6 por cento), e a aumentos de salários da ordem dos 20 por cento, etc. Tudo somado, no final dos consulados da AD, a situação tinha-se deteriorado e, em 1983, o FMI estava cá de novo para mais um programa de austeridade. Resumindo: enquanto o Cavaco das "vacas gordas" está associado a crescimento económico, o Cavaco dos tempos difíceis está associado a uma gestão eleitoralista do ciclo económico e, consequentemente, à segunda vinda do FMI.
Mais tarde, em 2006, Cavaco prometia aos portugueses algo que nunca poderia cumprir porque o PR não tem competências executivas: apresentando-se como o candidato que melhor conhecia os dossiês económicos, prometia "não se resignar" e contribuir para a melhoria da performance macroeconómica do país. Porém, entretanto veio a maior crise económica mundial desde 1929 e a situação deteriorou-se muito. Mas, ao declarar-se PR recandidato, Cavaco veio dizer que, primeiro, tudo o que correu bem foi porque ele estava atento e vigilante; segundo, tudo o que correu mal foi porque os seus conselhos não foram escutados; terceiro, por tudo isso precisaremos de novo do seu know-how. Porém, exceptuando algumas mensagens inconsequentes desde que a crise rebentou, a verdade é que Cavaco praticamente não discordou da política económica do Governo PS: só assim se compreende que nunca tenha usado o veto (nem pedidos de fiscalização da constitucionalidade) em matérias socioeconómicas.
É óbvio que o PR não tem competências em política económica e, portanto, prometer mudanças nesse domínio a partir da presidência é um logro. Mas, por outro lado, Cavaco não pode isentar-se completamente de culpas: exceptuando algumas mensagens inconsequentes, nunca usou os seus poderes para exprimir divergências face à maioria governamental neste domínio. Acresce que evidencia um fascínio patético e oco com os títulos académicos esta ideia de que temos de ter nos mais altos cargos políticos da nação um economista para que a economia portuguesa funcione bem: se fosse assim, o Presidente Lula, um ex-operário e ex-sindicalista sem formação superior, nunca poderia ter levado o Brasil aonde levou nos seus dois mandatos; nem o jurista Obama poderia ser Presidente dos EUA, etc, etc, etc.
Seja na presidência da república, seja na chefia do Governo, do que se precisa mesmo é de políticos que tenham uma visão estruturada e consistente para o futuro do país (na economia como em vários outros domínios), e sobre as formas mais adequadas e realistas de o alcançar. Tudo o resto resolve-se com conselheiros competentes e leais nos vários domínios da governação. Ora aquilo que vai estar em jogo nas próximas eleições presidenciais são duas visões alternativas do futuro do país e das políticas socioeconómicas mais adequadas para as alcançar. De um lado, temos Cavaco, apoiado pela direita e pelos grandes interesses económicos (os banqueiros, os homens do "Compromisso Portugal"), que vê o equilibrio das contas públicas e o problema da dívida pública como o alfa e o omega dos problemas do país. Esta visão está ainda associada à ideia de que o Estado social é um fardo para a economia e que, portanto, deve ser mínimo e protagonizado fundamentalmente pelas instituições privadas de solidariedade social. Mas há uma visão alternativa, em larga medida protagonizada por Alegre e defendida por economistas mais alinhados à esquerda (Maria João Rodrigues, João Ferreira do Amaral, José Reis, etc.), muitos deles apoiantes deste candidato. Para esta visão, o equilíbrio das contas públicas e o problema da dívida são importantes, mas os principais problemas são o défice comercial externo e o fraco crescimento económico. E, para resolver estes problemas, é preciso mudar o padrão de especialização da economia (para mais capital intensivo, com mais incorporação tecnológica, com uma mão-de-obra mais qualificada e mais virada para a exportação de bens transaccionáveis), reduzir a factura energética e apostar em políticas viradas para o crescimento económico mas com a solidariedade social como um esteio essencial. Creio que a segunda visão é a que melhor serve os interesses do país. Mais, embora o PR não governe, pode influenciar e moderar a acção do Governo; logo, a acção de alguém mais próximo da segunda visão será especialmente necessária na presidência se e quando a direita regressar ao poder para aplicar (com o respaldo do FMI?) o programa vincadamente liberal que já assumiu.
André Freire,
in Público
12h00 – Visita à Santa Casa da Misericórdia de Bragança, Bragança
13h00 – Almoço com apoiantes no Restaurante Geadas, Bragança
16h00 – Contactos com a população no Largo do Anjo, Chaves
21h00 - Comício no Grande Auditório do Teatro de Vila Real
Uma das divergências fundamentais entre Manuel Alegre e Cavaco Silva tem a ver com a defesa do Estado Social.
Cavaco Silva cita a sua simpatia pelas Misericórdias e pelas IPSS e acções como a distribuição de restos de refeições dos restaurantes, mas nunca diz defender a escola pública, o Serviço Nacional de Saúde, a Segurança Social pública, ou a proibição constitucional dos despedimentos sem justa causa, tudo isto posto em causa pelo projecto de revisão constitucional de PSD, o seu principal apoio político.
Falemos claro: em Portugal existam diversas manifestações do que Boaventura Sousa Santos qualificou de sociedade providência, iniciativas individuais e colectivas de entreajuda ou de solidariedade, muitas vezes inspiradas pela Igreja Católica, que Manuel Alegre considera importantíssimas, como o afirmou na visita à Caritas Portuguesa.
Nada disto se confunde ou substitui a defesa do Estado Social, que tem vindo a ser construído arduamente nos últimos trinta e cinco anos num contexto económico difícil, através de um conjunto de políticas sociais sem paralelo na história portuguesa. Estado Social significa direitos sociais para os cidadãos, a garantia de que a sua contribuição fiscal e para a segurança social, lhes conferem direitos por parte do Estado, de que são exemplo, o acesso à educação através da escola pública, o direito à saúde através do Serviço Nacional de Saúde, o direito à Segurança Social pública.
Tudo o que construímos não nos faz esquecer os novos desafios que as transformações demográficas, a pós-industrialização e a precariedade colocam e a necessidade de novas respostas que assegurem sustentabilidade e uma maior equidade.
Manuel Alegre é a garantia para todos os cidadãos que não será cúmplice ou espectador da destruição do Estado Social. Será fiel ao juramento de defender a Constituição da República, que consagra os fundamentos do Estado Social e não permitirá a sua destruição, utilizando os poderes que lhe serão confiados.
O valor do Estado Social, como o da saúde, só se percebe, por vezes tragicamente, quando se perde.
JOSÉ LEITÃO
Retirado daqui
Manuel Alegre em Viana do Castelo
“Não estou apenas a lutar contra um adversário político”, afirmou Manuel Alegre esta noite em Viana do Castelo. “Este é um combate contra grandes interesses nacionais e não nacionais” que querem “tomar conta da saúde, da escola pública, da segurança social pública, através das seguradoras” e “fazer baixar os custos de produção eliminando o conceito de justa causa”. Para isso, alertou Manuel Alegre, “precisam de um Presidente complacente e, até certo ponto, com alguma cumplicidade com esses grandes interesses” que se revela através do “silêncio perante o ataque dos especuladores contra a nossa economia e o nosso país”.
Manuel Alegre acolhido por multidão em Baião
Depois da calorosa recepção da manhã em Matosinhos, de tarde foi a vez de Baião mostrar o seu apoio a Manuel Alegre com centenas de pessoas que se juntaram no largo da Câmara para acolher com entusiasmo o candidato. Em mais uma festa, ao som dos bombos e acórdeons, o candidato subiu a rua até um restaurante da terra onde se improvisou um convívio-comício. Mais tarde, o candidato acusou o ainda Presidente de estar a demonstrar “algum nervosismo e alguma perturbação” ao afirmar que no Domingo os eleitores irão responder à campanha de “calúnias” e “insinuações” que diz ter sido montada contra si.
No dia em que Manuel Alegre recebeu dos pescadores na praia de Angeiras a réplica de um barco de pesca com o seu nome, deixamos aqui um dos poemas do Livro do Pescador de Manuel Alegre.
Sétimo poema do pescador
Como estrela cadente
como pedra rolando
na corrente
como lua caindo por detrás das dunas
como revérbero nas águas como reflexo
como um foco na noite
como um cigarro uma lanterna um astro
como escamas luzindo no canal
como o resto de um rasto
como um rastro
como um sinal: nada mais do que um sinal
uma luz a acender e a apagar.
Ou eu
a pescar.
De "O livro do Pescador" incluído em "A Senhora das Tempestades", 1998
Manuel Alegre em Matosinhos
Matosinhos ficará para a história da campanha de Manuel Alegre como um porto amigo, oferecendo ao candidato a recepção até aqui mais calorosa deste combate eleitoral. Muita música, muito bombo a tocar o ritmo, a festa começou ainda antes da chegada do candidato, com uma prenda dos pescadores à sua espera: um barco com o nome de Manuel Alegre para, contra ventos e marés, o guiar até à vitória.
Quando chegou, Manuel Alegre, acompanhado do Presidente da Câmara, Guilherme Pinto, viu-se rodedado de populares a tentarem "furar" o grupo de jornalistas. Formado um comboio em que Alberto Martins, ministro da Justiça, se viu incluído em pé de dança, a cidade não se poupou à festa.
Alegre visitou depois o Mercado de Angeiras, recebendo uma caixa de camarão e efusivos cumprimentos dos feirantes, continuando dentro de portas as simpáticas manifestações de apoio e encorajamento prestadas na rua.
Já na praia, o candidato comovido ergueu a réplica de um barco de pesca que lhe foi oferecido pelos pescadores. “Tem o seu nome, é o barco Manuel Alegre”. “É o barco para a vitória”, agradeceu o candidato, após o que se seguiu um passeio pelo passadiço para admirar o mar da praia de Angeiras.
Retirado daqui
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República Portuguesa é uma candidatura transversal, da qual faz parte gente de vários quadrantes que se reconhece nos valores da pátria, da portugalidade, da liberdade, da democracia, da igualdade e da justiça social. Gondomar, não foge à regra. Eis alguns dos muitos apoiantes, na capital da ourivesaria:
A sessão de poesia que decorreu na Biblioteca Municipal de Gaia, com a presença de meia centena de cidadãos, teve a participação da nossa querida Fina d’Armada, que não esteve presente por motivo de saúde, mas enviou mensagem e poema que transcrevemos abaixo.
Aristides Silva, um dos organizadores desta acção de cultura integrada na campanha de Manuel Alegre a Presidente, fez uma intervenção inicial, de que referimos os tópicos:
Manuel Alegre a Presidente!
- Esta Sessão de Poesia é uma actividade cultural porque MA é homem de cultura
- MA não é o candidato do PS e do BE: é apoiado por eles!
- MA é a mesma pessoa, independente, que era há 5 anos
- O ter votado algumas vezes contra o seu próprio partido é prova de independência
- Dizer que MA é o candidato do PS e do BE é falso e redutor
- MA também tem o apoio de outras organizações, mais pequenas: MIC, RC, PDA
- MA tem o apoio, como há 5 anos, de muitos independentes como nós
- Só MA seria capaz de juntar PS e BE, outra prova de independência
- Só MA seria capaz de juntar sindicalistas da UGT e CGTP, muitos da sua Comissão Executiva
- MA tem também o apoio de muitas centenas de Presidentes de Câmaras e de Juntas de todo o país
- Na sua Comissão de Honra, de mais de 2.000 pessoas, não encontrei sequer 1 banqueiro!...
- Mas encontrei muitas dezenas de empresários, comerciantes e industriais, quase todos anónimos
- Encontrei dezenas de engenheiros, arquitectos, jornalistas, militares, advogados e desportistas
- mas também funcionários públicos e operários das mais variadas profissões
- centenas de médicos e professores, porque defendem o Serviço Público de saúde e educação
- muitos economistas, que têm outra visão da economia e dos “mercados”
- largas dezenas de escritores e artistas: músicos, actores, pintores, cantores e escultores
- muitas centenas de mulheres, de todos os ramos de actividade
- Algumas destas pessoas estão aqui, hoje, em corpo e alma!
MENSAGEM de Fina d`Armada:
“A poesia é bom escape para uma sexta-feira à noite.
Depois, atrás da poesia, vem o encontro e reencontro de pessoas que não deixam ficar mal a ideia de que Portugal é um país de poetas.
Não é por acaso que o Dia Nacional de Portugal (10 de Junho) é consagrado, não a uma batalha ou independência mas, a um poeta!
A poesia transmite energia positiva, que tanta falta nos faz neste ano que agora começa.”
A ALMA E A ASA DA LUSA GENTE
a Manuel Alegre
Ele brota, ele emerge, ele vem
do fundo do tempo, da raíz da terra,
de um povo que ama seu chão sagrado.
Encarna a alma lusa, simboliza o nobre povo,
em Viriato e Camões entrelaçado.
Tem no sangue a liberdade, a inquietude,
a independência, a coragem, a esperança,
valores de honra, o azul, a poesia,
a justiça, o sonho e a alegria.
Seus ideais são de Abril, de Primavera.
Seu barco tem um cravo como rota
e ao vento anuncia um tempo novo.
Arauto da criação, da cultura e pensamento,
sua espada é a palavra, seja escrita ou falada,
precisa, liberta, nunca amordaçada!
Ele é parte dos montes, das rosas, das tempestades,
herdou de Viriato a resistência, a rebeldia,
a força das causas e o idealismo em cada dia.
Como D. Dinis, lavrou poemas;
como Camões, foi à guerra
e cantou sua Pátria, sua terra.
País de poetas, que em seu dia nacional
um poeta venera, em vez de batalha,
revolução ou vitória qualquer,
encontra identidade neste filho timoneiro.
Ele é farol do mar de um povo meio perdido,
farol de terra achada e por achar
que busca um horizonte eternamente.
Quem herdou de seu povo o arrojo, a brasa,
as viagens, a saudade, a rima, a asa,
a busca de sal, de rumos, doutra gente,
então que nos simbolize e represente,
seja a alma nacional poeta e livre.
Ele sabe aliar a sabedoria do velho e das avós,
o ideal da criança e o novo querer feminino…
Eis-nos aqui, em união, no desafio da vida e dos tempos,
para que se cumpra Portugal, sua missão e seu destino!...
Fina d’Armada
Nov.2005
PS.: Texto enviado por Aristides Silva.
11h00 – Visita ao Mercado de Angeiras, Av. da praia Angeira, Lavra, Matosinhos
12h00 – Reunião com Pescadores de Angeiras - entrega de presentes ao candidato, Matosinhos
13h00 – Almoço - Caldeirada cozinhada e oferecida por pescadores (mesmo local), Matosinhos
15h30 – Visita à Fundação Eça de Queirós, Lugar de Tormes, Freguesia de Sta. Cruz do Douro, Baião
16h30 – Contacto com a população, Av. da igreja, Baião
19h30 - Comício no Teatro Sá de Miranda, R. Major Xavier da Costa, Viana do Castelo
Manuel Alegre no comício em Coimbra
Manuel Alegre afirmou hoje que nesta eleição presidencial está em causa uma luta “política, cívica e ideológica”, em que a direita está “a reinventar a luta de classes” ao ambicionar “o poder todo” contra a maioria dos trabalhadores e do povo português. Num comício que fez transbordar o Teatro Gil Vicente, em Coimbra, o candidato considerou que esta é também uma luta social, criticando o candidato da direita por estar “do lado do poder financeiro” e do “grande capitalismo internacional”, em vez de estar do lado dos que mais sofrem as consequências da crise.
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República Portuguesa é uma candidatura transversal, da qual faz parte gente de vários quadrantes que se reconhece nos valores da pátria, da portugalidade, da liberdade, da democracia, da igualdade e da justiça social. Gondomar, não foge à regra. Eis alguns dos muitos apoiantes, na capital da ourivesaria:
Voltar a acreditar
Que vontade tens que não exprimes?
Que olhares se perdem na vertigem?
Que sorrisos se fecham no teu rosto?
Que grito sufocas na garganta?
Se não queres
Que as noites sejam maiores do que os dias
Se não queres cantar os mesmos versos
Se não queres passar ao lado do caminho
Se não queres que as manhãs percam beleza
Rasga as nuvens do mito e da tristeza
Volta a acreditar e a ter esperança
Sente na face o vento da mudança
Coloca um sorriso ALEGRE na lapela
E uma rosa rubra na janela!...
Albino Santos
Começou a campanha eleitoral e Alegre apresentou o seu compromisso eleitoral; comprometeu-se com a defesa do Estado Social. dos serviços públicos e do emprego e com o combate ao trabalho precário, à pobreza, a todas as discriminações. Falou de economia e de Europa, da necessidade de uma economia e de uma Europa ao serviço das pessoas e da democracia. E afirmou Portugal como um espaço de Cultura vivo e aberto ao mundo.
Manuel Alegre assumiu o compromisso de vetar as leis que pusessem em causa o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública e a exigência de justa causa para o despedimento. Três compromissos claros, concretos, pelos quais terá de responder no seu mandato como Presidente, caso seja eleito. E de Cavaco, o que poderemos esperar?
De Cavaco Silva nada sabemos de compromisso político, porque Cavaco é o político que insulta a política. É o chefe de Estado de uma democracia que não debate, que não responde a perguntas. É a voz que ataca o Estado Social e simula a compaixão nos eventos da caridade.
Cavaco Silva, o que nunca se engana e raramente tem dúvidas, o que não lê romances nem jornais, não se enganou quando lucrou 140% com um negócio de acções que se recusa a explicar, não teve dúvidas quando os seus ministros responderam a toda a contestação com polícia de choque, não leu certamente o Evangelho Segundo Jesus Cristo, a obra de Saramago que o seu governo censurou.
Cavaco Silva, o homem que se auto-elogia como o paladino das finanças públicas equilibradas, que não imagina o que seria do país sem a sua presença, vê o seu BPN engolir em dinheiros públicos o equivalente a 20 anos de Ministério da Cultura sem pestanejar e provavelmente nunca se perguntou como seria o país sem o ruinoso negócio das parcerias público e privado que inaugurou.
Cavaco Silva, que parou os telejornais em Agosto para um discurso ininteligível sobre o estatuto dos Açores, não disse uma palavra quando, também num Agosto, quatro mulheres foram assassinadas numa só semana. Nunca se ouviu uma palavra de Cavaco sobre desigualdade ou violência de género. Mas sabemos que defendeu que as mulheres continuassem a ir para a prisão se abortassem.
As pessoas valem pelo que dizem e pelo que fazem. De Cavaco sabemos o que fez e o que não diz. De Manuel Alegre temos um compromisso claro e sabemos de quem vem; de alguém que lutou pela democracia, que foi uma voz a quebrar a censura no fascismo, que votou contra a revisão do Código do Trabalho, que defendeu a despenalização do aborto. A escolha da esquerda é simples.
CATARINA MARTINS
in jornal “VIVACIDADE”
Manuel Alegre no distrito de Coimbra
Manuel Alegre defendeu hoje que um Presidente deve estar ao lado dos mais desfavorecidos, numa crítica a Cavaco Silva por este lamentar que a sua mulher tenha uma reforma de 800 euros mensais. Num almoço em Soure, o candidato interrogou-se sobre a forma como vivem os cidadãos que ganham 450 euros por mês, considerando que é “junto desses que o Presidente da República deve estar”.
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República Portuguesa é uma candidatura transversal, da qual faz parte gente de vários quadrantes que se reconhece nos valores da pátria, da portugalidade, da liberdade, da democracia, da igualdade e da justiça social. Gondomar, não foge à regra. Eis alguns dos muitos apoiantes, na capital da ourivesaria:
Manuel Alegre no comício de Viseu
"A liberdade é responsabilidade de todos e também dos jovens", afirmou Manuel Alegre em Viseu, dirigindo-se a uma plateia com mais de 600 apoiantes onde se destacava a presença da juventude. Num comício que contou também com as presenças do dirigente socialista José Junqueiro e do deputado do Bloco de Esquerda João Semedo, a onda crescente de mobilização e a possibilidade da segunda volta marcaram o tom das intervenções.
Imagens da distribuição de propaganda e contactos com a população hoje nos Mercados / Feiras de Gondomar:
RTP
RTP1 : 19h25-19h30
RTP2 : 20h25-20h30
RTP ÁFRICA : 19h25-19h30
RTPI : 19h55-20h00
RTP AÇORES : 20h05-20h10 hora local
RTP MADEIRA : 20h55-21h00
SIC : 19h15-19h20
TVI : 19h20-19h25
10h30 – Visita à Feira da Lousã, Lousã
11h30 – Recepção na Câmara Municipal de Góis
13h30 – Almoço com apoiantes no restaurante “O Paraíso”, Soure
16h00 - Recepção junto da Câmara Municipal de Condeixa
21h00 - Comício Teatro Gil Vicente, Coimbra
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República Portuguesa é uma candidatura transversal, da qual faz parte gente de vários quadrantes que se reconhece nos valores da pátria, da portugalidade, da liberdade, da democracia, da igualdade e da justiça social. Gondomar, não foge à regra.
O concelho de Gondomar está com Manuel Alegre porque queremos um Presidente Justo e Solidário! A sua candidatura é a nossa candidatura. Participa enviando mail indicando nome, profissão, freguesia e foto e/ou endereço facebook e texto de apoio se quiseres, para:
Dá expressão à tua voz.
Distribuição de propaganda e contacto com a população nas Feiras de :
09H00 - AREOSA
10H00 - RIO TINTO
11H00 - FÂNZERES
Comparece. Mobiliza.
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República Portuguesa é uma candidatura transversal, da qual faz parte gente de vários quadrantes que se reconhece nos valores da pátria, da portugalidade, da liberdade, da democracia, da igualdade e da justiça social. Gondomar, não foge à regra. Eis alguns dos muitos apoiantes, na capital da ourivesaria:
Manuel Alegre em Fornos de Algodres
Manuel Alegre defendeu hoje que é “altura de fazer uma reflexão sensata e profunda sobre a urgência da regionalização”. Num almoço em Fornos de Algodres, o candidato acusou ainda Cavaco Silva de arrogância e “falta de respeito pelos eleitores” por se recusar a esclarecer as notícias “mais complicadas” publicadas a seu respeito.
Os cartazes de Manuel Alegre nas ruas, há cinco anos, tinham apenas as palavras "Livre, justo, fraterno" - a descrição idealizada do país, tal como aparece desejada no preâmbulo da Constituição, redigido pelo próprio Manuel Alegre.
Esta escolha era puro Manuel Alegre. Pelo gosto de palavras que eram belas, mas não apenas isso; concretas e mobilizadores. E sobretudo por que nenhum marqueteiro, nenhum diretor de campanha, o aconselharia jamais a fazer um cartaz assim, tão desformatado dos códigos publicitários. Manuel Alegre acreditava na palavra livre, na palavra justo, e na palavra fraterno - não um acreditar de fé, mas um acreditar de conhecer aquelas palavras por dentro e saber o que elas podem fazer.
Teimosamente, insistiu. Teve vinte por cento.
A primeira palavra, livre. Alegre viveu-a quando era difícil - na ditadura que os melhores do seu tempo combateram. Mas não a esqueceu quando teria sido fácil - na democracia, quando teria sido fácil institucionalizar-se e acomodar-se. Ao insistir na sua liberdade exasperava partidos, governos e líderes - principalmente os seus - e deliciava cidadãos. Mesmo quando não concordam com Manuel Alegre, as pessoas respeitam Manuel Alegre. A liberdade dele também nos faz mais livres a nós.
A segunda palavra, justo, dirige-se à grande maldição nacional. Este é um país desigual, difícil, que desanima os mais fracos, e depois nos desilude a todos. Há mais do que uma maneira de ver esta injustiça: como sintoma ou como causa. Os que defendem que a injustiça é um mero sintoma acham que podem sempre adiar o problema para depois do crescimento, e para depois do défice, e para finalmente nunca. Mas a injustiça é a causa do nosso atraso - ela é, na verdade, o nosso atraso.
Uma sociedade com oportunidades mais bem repartidas encontra mais soluções para os seus problemas, incluindo para os problemas individuais, porque as encontra juntas. Esse é, talvez, o significado da terceira palavra - fraterno.
Cada uma destas palavras é, como vemos, muito mais do que apenas uma palavra. E feliz seria Portugal se pudesse ser nada mais que estas palavras.
Já muitas vezes votei no candidato menos mau, e não me envergonho disso. Mas desta vez tenho a sorte de votar num candidato de quem gosto - tendo-o visto apenas uma vez e não trocado mais que uma tímida palavra com ele - e por quem sinto verdadeira admiração.
Acrescento três coisas que me fazem apreciar mais ainda Manuel Alegre.
Uma, que perante incompreensões de parte a parte, não desiste de fazer pontes entre os partidos desavindos da esquerda portuguesa. O povo de esquerda, mais sensato que os seus dirigentes, agradece-lhe.
A segunda, que é o único candidato a ter uma visão exigente da Europa. Uma visão construtiva, idealista até, mas consciente de que a Europa como está agora é uma irresponsabilidade.
A terceira, que tem idiossincrasias. Fulano não gosta de Alegre pela caça, o outro pela poesia. Para um ele é de esquerda a mais, para outro muito centrista, para outro ainda tem laivos de conservador. Alegre respeita isso tudo, e ao mesmo tempo não liga nada a isso, limitando-se a ser como é (só vejo outro político português assim; ironicamente, é Mário Soares).
Era de Manuel Alegre a voz que deu esperança aos meus pais durante a ditadura. E eram de Manuel Alegre as palavras que no preâmbulo da Constituição começaram o desenho de um país democrático. Espero que tenhamos a voz e as palavras de Manuel Alegre durante muito tempo, chegando muito longe - e como Presidente da República.
Rui Tavares
in Público
As sondagens são, como se sabe, enganosas. Aliás, elas são importantes sobretudo porque – mesmo que sejam tendenciosas e manipuladas como muitas vezes acontece – conseguem induzir a convicção de uma vitória ou de uma inevitável derrota entre as hostes de cada candidatura e do eleitorado. Não está escrito nas estrelas, nem mesmo se pode deduzir da análise desta campanha, que Cavaco Silva ganhe já no dia 23. As flutuações de votos entre diferentes bases eleitorais serão, sem dúvida, significativas. Mas era bom que os candidatos da esquerda (mais Nobre) conseguissem fixar os seus potenciais eleitores. O resultado é sempre fruto da conjugação entre sensibilidades contrárias, sendo certo que algumas delas podem anular-se mutuamente no acto eleitoral e fazer aumentar a abstenção para níveis inesperados. Mas, por outro lado, a capacidade de mover confluências e de criar laços entre forças politicas contrárias pode fazer potenciar a votação no candidato aglutinador da esquerda.
Em todo o caso, é previsível nesta eleição que, primeiro: haja forte abstenção à direita e à esquerda; segundo: Cavaco tire obviamente a vantagem do poder e de uma imagem sorumbática que (infelizmente) muitos portugueses confundem com "autoridade" ou "seriedade"; terceiro: que Alegre beneficie dos apoios de dois partidos que se digladiam no Parlamento e na política, mas cujas bases eleitorais se revêem nos valores e políticas da esquerda (em especial a defesa do Estado social). O facto de Manuel Alegre estar agora no centro de um leque tão divergente de protagonistas – aliás, agravado com a exposição mediática dos líderes do BE e do PS nos últimos dias da campanha – pode ser interpretado pelo eleitorado como a prova de que Alegre é de facto potenciador de consensos. E isso estimular os votantes anti-Cavaco.
Estou convencido de que a possibilidade de uma segunda volta está em aberto. Tudo depende de como se comportarem os candidatos nesta recta final. É visível que Cavaco está nervoso e que começa a fazer disparates mais frequentemente. Num dia aparece em sintonia com o Governo, no dia seguinte dramatiza com a gravidade da crise. Num momento veste a pele de Presidente, logo a seguir a de líder da direita; num dia defende os pobres no outro aplaude os sacrossantos mercados. A forma como a austeridade for conotada mais com Cavaco ou mais com o Governo pode atingir negativamente um ou outro. Porém, se todos aqueles que não querem mais Cavaco na presidência e também não se identifiquem com Alegre forem votar no dia 23, em qualquer um dos candidatos alternativos, teremos certamente uma segunda volta. São esses que farão a diferença, pois o grande combate é agora contra a abstenção à esquerda.
E todos os argumentos são importantes para mobilizar os nossos amigos para votar nestas presidenciais.
Elísio Estanque
Retirado daqui
RTP
RTP1: 19h00-19h03
RTP2: 20h00-20h03
RTP AFRICA: 19h00-19h03
RTPI: 19h45-19h48
RTP AÇORES: 19h40-19h43 hora local
RTP MADEIRA: 20h45-20h48
SIC: 19h09-19h12
10h30- Recepção na Câmara Municipal de Campo Maior
10h30 - CERCIG - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados, Guarda
12h00 - Visita à Feira de Trancoso, Guarda
13h30 - Almoço com apoiantes, Quinta das Courelas, Fornos de Algodres
15h30 - Visita à Escola Profissional da Serra da Estrela, Seia
17h15 - Contacto com a população, Praça da República, Viseu
21h00 - Comício no Auditório do Instituto Politécnico de Viseu
Voto, e apelo ao voto, em Manuel Alegre nas próximas eleições, não por razões de disciplina partidária, mas por convicção.
As próximas eleições são, mais uma vez, um combate entre esquerda e direita, e eu sempre soube de que lado estou. Do lado da esquerda. O meu voto em Manuel Alegre é o voto no candidato que, do lado da esquerda democrática, está melhor colocado para chegar à segunda volta e nela derrotar o candidato da direita. Anda por aí a ideia de que do lado da direita há um candidato economista, especialista em contabilidade, e do lado da esquerda há um candidato poeta. Em matéria de competência económica e contabilística do candidato da direita, o BPN e os mais de dez anos de governação cavaquista, falam por si. Na nossa Historia de nove séculos não há memória para um único economista, muito menos contabilista. Enquanto em matéria de poetas é importante lembrar que somos o único povo no mundo que escolheu como figura nacional, a quem atribuímos o dia de Portugal, um dos muitos poetas que admiramos.
Nesta hora difícil que atravessamos, voto Manuel Alegre também pelo espírito da "Trova do vento que passa" e da "Senhora das tempestades". Bem precisamos desse espírito nesta hora difícil.
João Soares
Manuel Alegre no comício em Castelo Branco
Manuel Alegre agradeceu hoje o “inequívoco apoio” do Partido Socialista num comício em castelo branco, com a presença do secretário-geral do PS, manifestando a convicção que “a esquerda tem força e capacidade para derrotar Cavaco Silva”. José Sócrates, por sua vez, manifestou-se convicto de que Manuel Alegre irá unir os portugueses e será um “garante da estabilidade política” e que “lutará pela cooperação institucional”.
“É para mim um momento de grande alegria e de grande alento ter aqui hoje o apoio claro, inequívoco, do secretário-geral do meu partido, o meu amigo e camarada José Sócrates”, disse Manuel Alegre esta noite em Castelo Branco num comício de grande mobilização e entusiasmo que juntou mais de um milhar de pessoas. O candidato manifestou ainda o seu “orgulho” por contar com o apoio de outras forças políticas, como o Bloco de Esquerda, e de muitos cidadãos e cidadãs independentes e movimentos cívicos.
“Mas não esperem, a começar por José Sócrates, que seja Presidente para fazer ou desfazer governos”, avisou, “ao contrário dos dois partidos que estão à espera de eleger um candidato que lhes abra as portas do poder”, acrescentou Manuel Alegre. Ao contrário do “outro candidato que desde ontem passou a ser de facção”, ao levantar a “suspeição” e a “ameaça de instabilidade política”, Manuel Alegre disse admirar a “coragem e determinação” com que o Primeiro-Ministro está a defender a autonomia, declarando o seu apoio à forma como José Sócrates tem gerido a questão da crise económica e financeira em Portugal.
“É preciso resistir e digo com toda a clareza, muitas vezes temos tido encontros e desencontros: eu admiro a coragem e a determinação com que José Sócrates está a defender a autonomia e a capacidade dos portugueses resolverem por si próprios os seus problemas e terá sempre o meu apoio, ele ou qualquer outro Governo que queira resolver os nossos problemas sem interferências nem ingerências de outros países”, afirmou.
Recordando os grandes comícios da Madeira e dos Açores, o candidato afirmou ainda que a acção de campanha desta noite “confirma a possibilidade” de haver uma segunda volta, e depois conseguir ganhar as eleições presidenciais. Para Manuel Alegre, “a esquerda tem força e tem capacidade para derrotar Cavaco Silva”, considerando que é “hora de unir, somar e mobilizar”.
No seu discurso, José Sócrates salientou os valores que unem os socialistas e a candidatura Manuel Alegre, sublinhando a sua visão progressista dos poderes presidenciais e a abertura à mudança. Admitindo as divergências políticas que teve com Manuel Alegre, o secretário-geral do PS afirmou que “isso não impediu de convergir na luta por um país mais próspero e moderno, mais justo e solidário”, manifestando-se convicto de que será um “garante da estabilidade política” e que “lutará pela cooperação institucional”.
retirado daqui
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República Portuguesa é uma candidatura transversal, da qual faz parte gente de vários quadrantes que se reconhece nos valores da pátria, da portugalidade, da liberdade, da democracia, da igualdade e da justiça social. Gondomar, não foge à regra. Eis alguns dos muitos apoiantes, na capital da ourivesaria:
Há cinco anos estivemos à beira de conseguir o impossível. Basta olhar para os resultados de então em Gondomar:
Hoje, acreditamos ainda mais que sim, é possível. O que é preciso é esclarecer e mobilizar os cidadãos, o que é preciso é avisar a malta, porque unidos, venceremos.
Não há sondagem que nos esmoreça, nem comentador que nos adormeça.
Sim, a 2ª volta é possível. É só arregaçar as mangas e, vamos a isto!
PS.: Em Gondomar em 2006 conseguimos o impossível, íamos à 2ª volta.
E porque não no país e agora? Está nas nossas mãos.
Vota MANUEL ALEGRE.
Hoje, de manhã, os apoiantes da candidatura de Manuel Alegre em Gondomar tiveram uma recepção calorosa na Feira de S. Cosme (Gondomar) aquando da distribuição de material de propaganda. Mais do que palavras vejam as imagens:
RTP
RTP1: 19H00-19H03
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RTP AFRICA: 19H00-19H03
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RTP AÇORES: 19H40-19H43 hora local
RTP MADEIRA: 20H45-20H48
SIC: 19H09-19H12
10h30- Recepção na Câmara Municipal de Campo Maior
11h00– Visita às instalações da DELTA Cafés, Campo Maior
13h00- Almoço com apoiantes na Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, Fábrica Robinson, Portalegre
14h45– Visita à sede de local de candidatura, Portalegre
16h00– Recepção na Câmara Municipal de Gavião
17h00– Visita à E.R.I.D., associação de apoio a crianças com necessidades educativas, Ludoteca da Escola Superior de Educação, Castelo Branco
19h30– Comício com a presença de José Sócrates, NERCAB, Castelo Branco
Manuel Alegre no comício de Évora
“Este é o momento de resistir”, afirmou Manuel Alegre esta noite, fazendo um veemente apelo “a todas as forças políticas” para “sermos capazes de resolver os nossos problemas”, resistindo às pressões que vêm de fora. Num entusiástico comício em Évora, o candidato acusou Cavaco Silva de ter deixado palavras de “suspeição” sobre a operação de venda de dívida portuguesa nos mercados internacionais e de instabilidade política para levar a direita ao poder.
Com uma moldura humana que já há muito não se via em sessões do género no concelho de Gondomar decorreu ontem, no Auditório do Centro Cultural Amália de Rodrigues - Rio Tinto, uma sessão pública de apoio à candidatura de Manuel Alegre subordinada ao tema “Estado Social”.
Apesar do contratempo dos oradores previstos, doença de Fernanda Rodrigues (PS) e de familiar de João Teixeira Lopes (BE), que foram muito bem representados por Rui Feijó (independente), José Castro (BE), Luís Filipe Araújo (PS) e anfitrião, e o Coordenador Distrital da Candidatura, Correia Fernandes (MIC), a sessão foi um êxito.
Rui Feijó abriu a sessão e descreveu a evolução do estado social, a sua importância, quem o defende e quem o ataca: “nós estamos com Manuel Alegre para defender a Constituição, o Estado Social que construímos e que o candidato Cavaco e apoiantes querem reduzir e mesmo destruir. “
José Castro por sua vez falou sobre o contrato presidencial de Manuel Alegre, dos compromissos pelo combate contra as desigualdades, de género, de território , dos jovens/idosos. Afirmou que ”esta candidatura está a travar um combate pela modernidade, pela cidadania. Um combate difícil contra os interesses instalados.”
Correia Fernandes agradeceu a presença da numerosa plateia, e na sua intervenção defendeu a regionalização. Apelou para que todos se empenhem porque "esta é também a nossa candidatura, e é talvez o combate mais difícil das nossas vidas.”
Após a intervenção dos oradores houve um período, muito participativo, em que os cidadãos questionaram a mesa sobre o tema em questão e outros de interesse nacional, gerando-se um diálogo muito interessante e proveitoso.
Luis Filipe Araújo rematou a sessão afirmando que “esta é uma candidatura de causas por isso a mobilização deve ser geral e empenhada porque a 2ª volta é possível.”
De referir a presença dos membros da Comissão de Honra nacional, Manuel Oliveira, Joaquim Figueiredo e José Maria, do vereador da C M Gondomar, Arménio Martins, de Rui Nóvoa, líder do BE Gondomar, da Presidente da Junta de Fânzeres, Fernanda Vieira, da ex-candidata à Presidência da C M Gondomar, Paula Canotilho (BE), dos ex-candidatos às Juntas de S. Cosme: Amélia Ribeiro (PS), de Fânzeres: Joaquim Espírito Santo (BE) e de S. Pedro da Cova: Delfina Vieira(BE) e dos jovens do Movimento JÁ-Gondomar, entre os quais, Filipe Correia.
RTP
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SIC - 19h03-19h06, 19h12-19h15
TVI - 19h06-19h09
11h30 - Arruada no centro de Castro Verde
12h30 – Arruada e visita à sede de candidatura, Beja
13h00 – Almoço com apoiantes no Hotel Beja Park, Beja
16h00 – Recepção no largo da Câmara, Reguengos de Monsaraz
16h30 - Visita à Cooperativa Agrícola Carmim, Reguengos de Monsaraz
21h00 – Comício no Teatro Garcia Resende, Évora
Manuel Alegre no comício de Faro
Manuel Alegre colocou esta noite no comício em Faro a questão essencial do que está em causa nas eleições de 23 de Janeiro como uma mudança de regime e de destruição do Estado social. Para o candidato, este é o confronto entre um projecto progressista e um projecto conservador e restauracionista.
Manuel Alegre em Portimão
Manuel Alegre disse hoje em Portimão que Cavaco Silva parece ter regressado ao estilo da “arrogância” e do “homem que nunca se engana” ao recusar as suas sugestões para impedir a entrada do FMI em Portugal. “Não é ignorância, é patriotismo”, afirmou o candidato, refutando as críticas à sua proposta para o ainda Presidente fazer diligências internacionais a fim de travar o ataque especulativo aos juros da dívida pública.
Eis alguns dos muitos Jovens gondomarenses que apoiam a candidatura do poeta Manuel Alegre para Presidente da República. Junta-te a nós.
Se és jovem e vais votar Alegre, mobiliza-te! Vamos mobilizar-nos e mostrar de que lado está a maioria Jovem!
Chegou a hora da esquerda portuguesa se unir em torno desta candidatura, afirmou Francisco Assis na Marinha Grande. Manuel Alegre defendeu que deixemos à direita a abstenção porque esta não é uma hora da esquerda se poder abster.
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República Portuguesa é uma candidatura transversal, da qual faz parte gente de vários quadrantes que se reconhece nos valores da pátria, da portugalidade, da liberdade, da democracia, da igualdade e da justiça social. Gondomar, não foge à regra. Eis alguns dos muitos apoiantes, na capital da ourivesaria:
12h00– Visita à “Casa Inglesa”, Portimão
12h15– Visita ao Museu da Indústria Conserveira
13h00– Almoço com apoiantes, restaurante “O Peixe Assado”, Portimão
15h00– Visita à Universidade do Algarve (campus de Gambelas), Faro
16h30- Contactos com a população, Largo da Câmara, Loulé
17h30– Visita à “Associação In Loco”, São Brás de Alportel
21h00– Comício no auditório do Conservatório Regional de Faro
Manuel Alegre no comício da Marinha Grande
“Esta é hora de unir, de somar e de mobilizar”, afirmou Manuel Alegre esta noite na Marinha Grande, onde lançou um veemente apelo contra a abstenção à esquerda. Num comício onde intervieram também o eurodeputado do Bloco de Esquerda Miguel Portas e o líder parlamentar socialista Francisco Assis, o candidato considerou que o silêncio de Cavaco Silva sobre uma eventual entrada do FMI em Portugal começa a ser “comprometedor”, defendendo que esta é hora de resistência.
Manuel Alegre no almoço-comício em Santarém
Manuel Alegre denunciou hoje em Santarém que a acção especulativa para a entrada do FMI em Portugal “vem de fora mas tem cumplicidades cá dentro”, desafiando Cavaco Silva a explicar aos portugueses o que significa a entrada do Fundo Monetário Internacional. No almoço-comício, o candidato elogiou ainda Salgueiro Maia, o homem “a quem devemos o mais precioso dos bens – a liberdade e a democracia”. Depois de depositar uma ramo de cravos junto à estátua do capitão de Abril, Manuel Alegre seguiu numa viagem de comboio até ao Entroncamento, acompanhado pelo líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã.
As eleições de 23 de Janeiro são talvez as mais importantes dos últimos anos, elas podem definir o futuro próximo dos trabalhadores e da população.
Os trabalhadores devem envolver-se na campanha eleitoral para a Presidência da Republica, pois o tempo que vivemos é de crise, nacional e internacional, é um tempo em não são as pessoas que elegem quem os governa, mas sim os grandes grupos económicos, as personagens indigitadas para a Comissão Europeia em Bruxelas e para o banco central europeu e nenhuma destas figuras responde democraticamente perante os povos.
Por isso, as eleições de 23 de Janeiro são talvez as mais importantes dos últimos anos, elas podem definir o futuro próximo dos trabalhadores e da população em geral, pois perante erros, senão mesmo cedências à direita, levadas a cabo nos últimos 5 anos de governação, a direita quer, 37 anos depois do 25 de Abril, ter um governo, uma Assembleia e um Presidente e com isso ajustar contas com os trabalhadores e a Constituição.
… …
Unir a esquerda, é canalizar os votos para o candidato que defende o sistema social europeu, que defende a integração de Portugal numa Europa que deve estar ao serviço dos povos e não da especulação financeira.
Unir a esquerda e derrotar a direita é para nós, representantes dos trabalhadores, votar no candidato que quer uma saída da crise solidária e pela esquerda e esse candidato é Manuel Alegre.
ANTÓNIO CHORA
Texto integral aqui
Aos que afirmam que o tempo não está para experiências, que percebem de finanças (mas segundo a visão deles), aos média, etc., etc., etc…, ouçam e meditem:
DISCURSO DO PRESIDENTE LULA
Sim, a 2ª volta é possível. Vamos à luta!
RTP
RTP1 : 19h09-19h12
RTP2 : 20h09-20h12
RTP ÁFRICA - 19h09-19h12
RTPI : 19h54-19h57
RTP AÇORES : 19h49-19h52 hora local
RTP MADEIRA : 20h54-20h57
TVI : 19h03-19h06
13h00 – Almoço com apoiantes no restaurante Adiafa, Campo Emílio Infante da Câmara, Santarém
15h00 - Visita ao monumento de Salgueiro Maia, Santarém
16h45 – Viagem de comboio entre Santarém e Entroncamento, viagem de cerca 20 minutos. Partida da estação de Santarém
21h00 – Comício no Sport Operário Marinhense, Rua 25 de Abril, nº 30, Marinha Grande
“Fiz como candidato o que farei se for Presidente" afirmou Manuel Alegre aos jornalistas hoje em Ponta Delgada, depois da audiência com Carlos César. "Quando me deslocar a uma Região Autónoma contactarei os órgãos legítimos da Região", acrescentou. “Fui deputado constituinte e nunca tive suspeição sobre a autonomia, que é uma das grandes conquistas da democracia” disse ainda Manuel Alegre, pois ”o aprofundamento da autonomia contribui para o reforço da identidade nacional no seu todo” e "o limite da autonomia é a unidade nacional".
A candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República Portuguesa é uma candidatura transversal, da qual faz parte gente de vários quadrantes que se reconhece nos valores da pátria, da portugalidade, da liberdade, da democracia, da igualdade e da justiça social. Gondomar, não foge à regra. Eis alguns dos muitos apoiantes, na capital da ourivesaria:
Domingo, dia 9 de Janeiro
RTP
RTP1: 19h05-19h10
RTP2: 20h05-20h10
RTP ÁFRICA: 19h05-19h10
RTPI: 19h35-19h40
RTP AÇORES: 19h45-19h50 (HORA LOCAL)
RTP MADEIRA: 20h35-20h40
SIC: 19h15-19h20
TVI: 19h15-19h20
"Vamos à luta!" foi o grande apelo deixado por Manuel Alegre esta noite em Almada, na véspera do arranque da campanha eleitoral. E é também esse o mote para o início da campanha, que começa neste domingo, com novos out-doors em todo o país e com a nossa vontade de levarmos a todos os portugueses esta mensagem simples: Manuel Alegre é a nossa garantia de defesa da Democracia e do Estado social. Precisamos dessa garantia na Presidência da República! Vamos à luta!