publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 22 Outubro , 2010, 23:35

Tendência socialista da UGT manifesta apoio à candidatura de Manuel Alegre

 

 “Queremos um Presidente activo, socialmente empenhado, garante do regular funcionamento das Instituições Democráticas e simultaneamente um Presidente de todos os Portugueses”, declarou hoje a Tendência Sindical Socialista da UGT num comunicado em que manifesta o seu “apoio e empenhamento na campanha de Manuel Alegre”.

 

Referindo a “dimensão cultural, política e ética de Manuel Alegre”, estes sindicalistas consideram que o candidato garantirá “o regular funcionamento das instituições democráticas, com uma presidência interveniente, fora do quadro de intervenção partidária”, na defesa do “Estado Social” e de uma “administração pública de qualidade” e que promoverá igualmente “o diálogo social a todos os níveis”.

 

A tendência socialista da UGT considera ainda que Manuel Alegre será um Presidente “extremamente sensível aos problemas dos portugueses que hoje sofrem a pobreza, a exclusão, o desemprego, a precariedade e a insegurança no emprego”, que estimulará “o diálogo com os jovens e a sua integração na vida activa” e o “combate às desigualdades sociais”, apoiando “políticas de igualdade de oportunidades” e defendendo a independência do poder político face ao poder económico.

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 20 Setembro , 2010, 15:24

Na viragem da primeira década do século XXI, o nosso país tem de responder às dificuldades que atravessa, investindo num projecto centrado em políticas novas e criativas, que coloquem no centro do seu desenvolvimento não só o crescimento económico, mas também o total respeito pelos direitos humanos, com propostas de matriz social e cultural, capazes de mobilizar os portugueses, através de uma dinâmica participativa.


Neste âmbito, desempenha papel relevante a posição que Portugal, integrado no mundo global, ocupa, enquanto membro da União Europeia e parceiro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e do espaço mediterrânico, com os quais é importante promover e consolidar alianças que fortaleçam este património comum como factor de enriquecimento mútuo.

Os problemas estruturais do país e da conjuntura que atravessamos exigem transparência e visão estratégica das lideranças políticas e ousadia dos cidadãos nas respostas para inverter as dificuldades que recaem em especial sobre os sectores sociais mais desfavorecidos. Tornam-se necessárias soluções que partam da realidade e apontem para um discurso novo, mobilizador da juventude, das mulheres e das minorias e de uma cultura da diversidade.


A educação e a qualificação profissional serão cada vez mais o principal motor do desenvolvimento e a base de construção da cidadania. Interessa por isso, promover a Escola como escola de excelência, centro de aprendizagem, promotor de cultura, de cidadania, e de solidariedade.

A justiça carece de equidade no acesso, de uma administração célere e de maior reserva dos seus agentes públicos. O sistema prisional, para além do integral respeito pelos direitos de quem se encontra na condição de detido, tem de promover a reinserção social.


Na saúde, exige-se uma defesa sólida do Serviço Nacional de Saúde, com respostas mais prontas e integradas, rigor na gestão dos recursos e criação de mecanismos de mobilização e fixação dos seus profissionais.


O direito ao trabalho digno e qualificado, justamente remunerado e em condições de segurança para todos, a par do reforço e estímulo à economia nos sectores estratégicos da actividade produtiva, é indispensável para reduzir as desigualdades e dar sustentabilidade ao desenvolvimento do país. Só a segurança social pública, universal, solidária e financeiramente assegurada pode garantir esse mesmo fim.


Na economia e finanças é preciso apostar em políticas que promovam o crescimento e a produção de riqueza, mas simultaneamente a sua redistribuição para se promover uma sociedade mais igualitária e coesa. Assim, também as correcções dos vários défices devem ser feitas quer por via da despesa quer por via da receita e impedindo o aumento das assimetrias dos custos nos ajustamentos.


A política fiscal tem de redistribuir e recolher dos rendimentos reais de cada português, para que a contribuição de cada um seja de facto proporcional ao esforço que cada um pode proporcionar. Só com justiça e transparência fiscal se poderá efectivamente contribuir para a resolução dos problemas do défice das contas públicas e da credibilidade da República.

No sistema político é fundamental preservar o sistema proporcional, permitindo a expressão da pluralidade das forças políticas em cada área ideológica, mas também promover reformas no sentido de incentivar uma actuação mais responsável dos agentes políticos e de dar maior liberdade de voto aos eleitores na escolha dos seus representantes.


Em nome da solidariedade e entre-ajuda, pedras basilares da cidadania e pelo conjunto de razões acima expostas, os signatários apoiam a candidatura de Manuel Alegre a Presidente da República, na convicção de que ele saberá utilizar a sua influência política, a sua autoridade democrática e os poderes que a Constituição lhe confere para mobilizar os portugueses em torno de um projecto político, social e cultural aglutinador, que represente um avanço na conquista de uma sociedade mais igual e solidária.

 

in PRAÇA DA CANÇÃO

 

Nós já subscrevemos. De que estás à espera? Acede aqui.

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 18:38

“Car@ Camarada,

Car@ Amig@,

 

No início do próximo ano, vamos ser chamados a escolher o novo Presidente da República. Trata-se de uma eleição muito importante para o nosso futuro colectivo.

 

A acção política do Presidente da República é determinante para a estabilidade política do país. Sem estabilidade política, as medidas de recuperação da economia e de coesão social do governo não alcançarão os resultados que o País reclama e o governo pretende.

 

O actual Presidente nunca perdeu uma oportunidade de se demarcar do governo, de dificultar, aberta ou dissimuladamente,  a sua acção, e até de obstruir deliberadamente muitas medidas constantes do programa eleitoral sufragado pelo povo português. Durante o seu mandato, foram frequentes as quezílias, intrigas e até campanhas, dirigidas por assessores da sua confiança, destinadas a atingir a idoneidade do governo e do primeiro-ministro.

 

Os socialistas têm de estar conscientes de que, nas próximas eleições presidenciais, se vai definir o rumo político do País para os próximos anos. A reeleição de Cavaco Silva abrirá as portas a um governo do PSD e a políticas conservadoras e neo-liberais: o serviço nacional de saúde, a igualdade de acesso à educação, as políticas de coesão social, os direitos laborais, tudo será revisto e alterado.

 

As candidaturas às eleições presidenciais não emergem dos partidos. São candidaturas independentes apoiadas ou não por partidos políticos. Oportunamente, o PS deu o seu apoio inequívoco ao camarada Manuel Alegre, um histórico do PS e uma referência do Portugal democrático.  

  

A eleição de Manuel Alegre dá garantias a todos os portugueses de que o Estado Social, que tem sido a imagem de marca dos governos socialistas, é para ser preservado e defendido.

 

A eleição de Manuel Alegre dá condições de estabilidade à acção governativa, indispensável à credibilização externa do País, ao desenvolvimento económico e à criação de emprego.

 

A eleição de Manuel Alegre será a vitória de uma visão social aberta e universalista sobre uma visão social restrita e preconceituosa; a vitória dos valores do humanismo sobre o materialismo; a vitória de uma sociedade plural e paritária sobre uma sociedade que não respeita a diferença nem promove a igualdade; a vitória da Cultura sobre a tecnocracia.

 

A candidatura de Manuel Alegre é um espaço de cidadania aberto à participação cívica de todos os Cidadãos Eleitores e na qual os militantes socialistas se devem empenhar activamente, dando o seu inestimável contributo para a desejada vitória. A recolha de assinaturas é uma forma activa de participação cívica em que devemos participar.

 

A Constituição da República Portuguesa e a lei eleitoral determinam que sejam entregues, no Tribunal Constitucional, entre 7500 e 15000 Declarações de Proponentes onde cada cidadão eleitor, devidamente identificado, subscreve uma Declaração de Propositura individual e certifica, através da Junta de Freguesia, a sua inscrição no recenseamento eleitoral.

 

Saudações Socialistas,

 

Edite Estrela


Secretária Nacional do PS

Presidente da Delegação Socialista Portuguesa no Parlamento Europeu

 

 

Texto de e-mail que recebi e  sobre o qual estou totalmente de acordo.

Manuel Oliveira

 

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 18:26

 

Olá, boa tarde, devo antes de mais confessar a minha aflição pois não estava à espera de falar. E também sou um pouco um autor à procura da personagem, como há pouco foi dito. Mas há duas ou três coisas que eu gostaria de dizer, ia quase dizer duas ou três “bocas” que eu gostava de lançar aqui, se me permitem.

 

Já que fui apanhado de surpresa e estou no palco, começava por contar uma história de teatro - já chego à política, não se assustem - que me contou um actor que está a trabalhar comigo e que fez uma encenação para um grupo de teatro amador. A certa altura, havia um senhor de teatro amador, um apaixonado por teatro mas que não sabia muito bem as convenções do teatro, as regras dos ensaios, nunca cumpria a deixa, o momento em que tinha que falar para o lado ou ouvir o outro, já não sei, nunca cumpria a deixa na altura certa. O encenador, este meu amigo, dizia-lhe uma e outra vez «é naquele momento, senhor». Era um senhor mais velho, portanto ele tinha uma certa cerimónia. «Não se esqueça, naquele momento tem de se virar para o lado e fazer que está a ouvir o outro». Isto, durante vários ensaios, aconteceu muitas vezes até que, não sei, à décima vez, à vigésima vez, o senhor virou-se para este meu amigo, para o encenador, e disse «Olhe, não se preocupe, senhor encenador, que eu depois lá faço».

 

E, à parte a piada, parece-me que a política, a nossa relação com a política hoje, não só da minha geração, não só de pessoas mais novas - embora eu seja um novo com cabelos brancos e barbas já esbranquiçadas - sofre um pouco desta doença, a doença do «eu depois lá faço», como se a democracia fosse naquele dia ir pôr lá uma cruz, e não fosse todos os dias um esforço quotidiano de pensarmos como é que podemos transformar isto para melhor. «Não se assustem, eu depois lá faço».

 

Porque também me fazem a tal pergunta «por que é que te meteste nisto?» «És escritor, (não digo que tenhas “a tua vida organizadinha”), mas por que é que te meteste nisto?» E a resposta é um pouco isto: porque eu sinto que devíamos ir além do «depois lá faço». Devíamos todos os dias, na medida do possível, quando nos convidam, quando temos oportunidade, no nosso bairro, na nossa igreja, na nossa junta de freguesia, no nosso grupo de amigos, seja onde for, fazer política. Nós agora, numa sala, dizemos “política” - e eu tive também agora essa experiência nos ensaios duma peça que mete uma questão política, eu disse “política” - e fica tudo de pé atrás, ou se sai da sala, ou se dá uma gargalhada, como se de repente “política” fosse uma palavra feia, uma palavra proibida. Política e cultura, já agora, que é uma palavra que começa a aparecer sempre entre aspas.

 

Acho que grande parte do nosso esforço aqui, nesta candidatura do Manuel Alegre, tem um pouco a ver com isso, de voltarmos a acreditar na política, voltarmos a usar a política como uma ferramenta, uma arma, não sei se a palavra ainda se pode usar, de transformação da sociedade e do nosso mundo.

 

(Eu tenho que fazer estas pausas que é para pensar onde é que vou a seguir. Se puderem aplaudir nas minhas pausas isso era óptimo, porque assim dá-me tempo.)

 

Depois, além deste sobressalto de alma de voltarmos a acreditar na política, de limparmos um pouco este «mau nome» que a política parece ter nas nossas vidas, não sei como, ou sei, há um outro aspecto que me parece essencial neste gesto político do Manuel Alegre que nós estamos aqui para apoiar. E que tem a ver com uma ideia de transformação, de mudança. Parece-me que esta candidatura é a única, nas presidenciais, que realmente transporta essa ideia, essa bandeira de mudança, essa vontade, a ideia de que realmente o sonho pode transformar, de que a política a sério, como um dia acreditámos, não é um conto de fadas, não é uma coisa do passado, pelo contrário, tem que ser um caminho para o futuro, um corredor para o lugar onde queremos levar Portugal.

 

E, finalmente (antes que eu me torne num actor e ponha alguns actores meus amigos no desemprego, porque isto de autor não está a funcionar) a ideia de uma transformação positiva, de não nos contentarmos com o mero protesto, com a mera conversa de café a dizer «esses malandros», «eles», esses «eles» da política, como se a política fosse destes senhores de gravata e não fosse de todos nós, mesmo destes autores que não se sabem muito bem vestir para estas ocasiões e que não estavam à espera destes holofotes. Uma visão positiva, não só dizer não, que é fácil, estar no café, estar no sofá, a mudar o canal e a dizer «Não!» «Não!» «Não!». A possibilidade de dizermos que sim, que queremos isto, e isso implica necessariamente ideologia, isso implica ideias, isso implica saber para onde se vai e não ver o jogo político como uma espécie de cerimónia de tabuleiro, de silêncios, tabus e pró-formas. Saber que a política é mais do que isso, é saber para onde queremos ir, não é um jogo de salão.

 

E duma coisa eu tenho a certeza: Manuel Alegre não vai ficar preso num silêncio, não vai ficar preso numa redoma de pró-formas de “estabilidade” entre aspas, “estabilidade” com várias aspas. Ele sabe que a palavra pode mudar o Mundo. A palavra é um gesto, quando bem usada, quando usada da forma certa, ao microfone certo (não sei se aqui será o da esquerda se o da direita, vocês dirão).

 

Viva Manuel Alegre, Viva Portugal.

 

Jacinto Lucas Pires

Mandatário Juventude

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 18:21

 

Caro Manuel Alegre, Caros Amigos e Companheiros,


A questão que muita gente me põe é «porque é que tu te foste meter nisto?»
«Estavas tu, António, posto em sossego, com a tua vidinha organizada, tu que não tens filiação partidária, nem ambições políticas… porque é que te foste meter nisto, António?»


Bom, a resposta é porque não gosto de desistir antes do combate. Porque acho que não se deve atirar a toalha ao chão antes da luta. E, sobretudo, porque confio em Manuel Alegre, confio na sua equipa, confio que ele é o único candidato capaz de derrotar a candidatura que, independentemente de quem seja, objectivamente representará os interesses da alta finança e do capital especulativo, representará os interesses das camadas mais conservadoras e, direi mesmo, retrógradas, da sociedade portuguesa.

 

Há, no entanto, quatro razões especiais, pela positiva e quatro razões pela negativa, para apoiar Manuel Alegre.

 

Primeira razão, Manuel Alegre é uma garantia de defesa convicta dos valores inscritos na Constituição da República. Alguém que sabe, na pele, que a democracia política e a liberdade são bens que não têm preço, que a democracia política é indissociável da democracia representativa, que esta é indissociável da existência dos partidos, da liberdade de expressão e da liberdade de pensamento. Mas é alguém que também sabe , por experiência própria, que a democracia política não se reduz na democracia representativa, antes exige o reforço da democracia participativa, a democratização da própria democracia, cujas raízes são a participação civica, afinal aquilo que nos move, a militância cidadã, a vigilância dos poderes formais ou fácticos, o escrutínio dos decisores políticos, públicos ou privados.

 

Segunda razão, Alegre não tem uma visão elitista da democracia. Sabe que se não for ancorada num processo de democratização económico, social e cultural, a democracia política arrisca-se a não passar de uma fórmula mágica. Sabe que a democracia económica, social e cultural não decorre automaticamente do mercado e da concorrência, que, por definição, são mecanismos de eficiência económica, mas não mecanismos que permitam a construção duma sociedade mais justa, mais solidária e menos ignorante. O papel do Estado, de um Estado ágil, e da política, não da burocracia ou da tecnocracia, continua a ser central neste processo. O Estado é, por definição, o espaço da democracia, o espaço da política, da afirmação da política enquanto uma das mais nobres tarefas da vida colectiva. Ao Estado compete definir as linhas estratégicas dessa acção colectiva. Ao Estado compete em cada momento procurar encontrar a melhor concertação possível de interesses e perspectivas em confronto numa sociedade que é, por definição, conflitual.

 

Terceira razão, Manuel Alegre é um homem de cultura. Um homem corajoso, íntegro e de convicções, um humanista, alguém capaz de ouvir e de dar voz pública a quem a não tem e que não esvazia as suas convicções por meros cálculos políticos tacticistas. Alguém que se filia nas melhores tradições do liberalismo político, em matéria como a defesa das liberdades civis e políticas, a defesa do Estado de Direito e de uma União Europeia baseada no Direito, e o reconhecimento da dignidade das mulheres e dos homens e da liberdade que lhes assiste de, sem interferências do Estado a cercear a escolha dos modos de vida que só às pessoas compete, procurarem no Mundo a felicidade possível. Mas Alegre sabe igualmente que as liberdades civis e políticas não podem estar subordinadas às liberdades económicas. Sabe que a economia, como ainda há pouco foi dito, é um meio ao serviço da comunidade e não um fim em si mesmo. A defesa do Estado social e do Estado estratégico feita por Manuel Alegre entronca, exactamente, nestes pressupostos.

 

Quarta, Manuel Alegre é um espírito independente e um negociador capaz de aprofundar pontes. O apoio de dois partidos políticos, o PS, no Governo e o Bloco de Esquerda, na oposição, dois partidos com histórias e percursos diferentes, com visões distintas da política, da economia e da sociedada, o apoio destes dois partidos à candidatura de Manuel Alegre é exactamente a prova disso mesmo. É o reconhecimento de que Manuel Alegre é um coração independente e um homem que, sem renegar convicções sabe criar compromissos. O PS e o Bloco podem discordar em muita coisa, mas estes dois partidos, bem como outros movimentos que apoiam Manuel Alegre, compreenderam uma coisa: as eleições presidenciais não são eleições para o Parlamento e o melhor candidato, neste momento, para vencer estas eleições, derrotando o candidato dos interesses, qualquer que este venha a ser, é Manuel Alegre.

 

Já seria muito para apoiar activamente a candidatura de Manuel Alegre, mas há mais, agora pela negativa:

 

Primeiro, Manuel Alegre nunca foi Primeiro-ministro pelo que não terá a tentação perversa de se substituir ao executivo. Nem terá necessidade de fazer autocrítica, criticando o monstro burocrático, pois ele não ajudou a criá-lo. E também não dirá, com insustentável leveza, que a situação portuguesa é insustentável, contribuindo para repercussões negativas nos mercados financeiros internacionais, sem retirar dessa gravíssima afirmação as necessárias consequências.

 

Segundo, Manuel Alegre nunca foi Ministro das Finanças, nem teve qualquer pretensão a sê-lo, mesmo nos distantes tempos das vacas gordas, em que não havia Pacto de Estabilidade e Crescimento e escorriam rios de dinheiro vindos de Bruxelas. Não cairá assim, no pecado de reduzir a vida política ao cumprimento do Pacto de Estabilidade ou das metas orçamentais.

 

Terceiro, e aqui alguns dos presentes que me perdoem, Manuel Alegre não é economista. Lula também não é e nem por isso deixou de cumprir com assinalável êxito as suas funções. Não sendo Manuel Alegre um economista, não terá necessidade de o afirmar a toda a hora e de comparar-se com algum prémio Nobel da economia. Também não o veremos a fazer previsões económicas, daquelas que raramente se concretizam e se, porventura, as fizer, não terá problemas em emitir um humilde pedido de desculpas pela floresta de enganos que possa ter proporcionado. É que, confesso, já estou farto de enfatuadas declarações de pessoas que pensam que a economia é uma ciência exacta como a matemática e não economia política, que procuram impor soluções politicas em nome de leis cientificas que não resistem ao abanão de uma crise financeira mundial. Para mim, economista que não previu a crise não merece grande credibilidade. Não me posso esquecer daqueles que desvalorizaram a importância desta crise ou só deram por ela em fins de 2008.

 

Faço um parêntesis para afirmar que a crise é e continua a ser grave. Que esta crise nos leva a viver num estado de emergência económica. E para o demonstrar socorro-me das palavras da Comissão Europeia que há pouco tempo disse, referindo-se à União Europeia, o seguinte (e passo a citar):
«A recente crise económica não tem precedentes para a nossa geração. Os progressos graduais do crescimento económico e da criação de emprego verificados durante a última década foram anulados. O nosso PIB desceu 4% em 2009, a nossa produção industrial regressou ao nível dos anos 90 e o desemprego afecta agora 23 milhões de pessoas, ou seja, 10% da população activa da Europa. A crise foi um tremendo choque para milhões de cidadãos e expôs algumas fraquezas estruturais da nossa economia. A situação, devido à crise, tornou muito mais dicifil garantir o crescimento económico futuro. A situação ainda frágil do nosso sistema financeiro está a atrasar a recuperação dado que as empresas e as famílias têm dificuldades em contrair empréstimos, gastar e investir. As nossas finanças públicas foram seriamente afectadas atingindo os défices em média 7% do PIB e os níveis de dívida mais de 80%. Deste modo, 20 anos de consolidação orçamental foram perdidos apenas em dois anos de crise. O nosso potencial de crescimento foi reduzido para metade durante a crise e muitos projectos de investimento, talentos e ideias arriscam-se a ser desperdiçados devido à incerteza, à reduzida dinâmica da procura e à falta de financiamento»

 

Direi, que para sair desta crise, não basta acenar com o cumprimento das metas de Bruxelas. Ninguém se mobiliza com o cumprimento do PEC. É preciso dar uma palavra de esperança aos portugueses, a esperança de que a vida melhore e a austeridade tenha fim. E essa esperança – e não o silêncio - é

uma das coisas que se espera de um Presidente da República.

 

Quarta razão, que para mim não é das menos importantes: não vou ver Manuel Alegre fazer discursos de Estado em inglês, abandonando a mestria com que domina a língua mater. Atento aos valores da cultura e da identidade nacional, conhecedor da nossa história e dos nossos principais pensadores, será um presidente que procurará contribuir para que o português, a sexta língua mais falada no Mundo, tenha o reconhecimento de estatuto de língua internacional em todas as organizações internacionais. Direi mais, neste particular, será certamente um seguidor de um outro Presidente da República, Mário Soares, a quem, honra lhe seja feita, nunca ouvi um discurso de Estado em inglês.

 

Quem seguir a imprensa e ler ou ouvir a maioria dos fazedores de opinião, em especial aqueles que representam as vozes dos interesses, dá conta de um certo nervosismo que, nos últimos dias, começa a instalar-se.

 

Dois exemplos: o eterno Professor, aquele que de manhã quando se vê ao seu espelho pensa «eu deveria chamar-me Eu…génio» e que , pela centésima vez, qual autor à procura duma personagem, faz os treinos para a próxima campanha presidencial, vem no seu inconfundível estilo aconselhar Edite Estrela a ter um discurso de apoio a Manuel Alegre mais inteligente (o seu?), ao mesmo tempo que garante, não sei bem como, que o actual Presidente da República é e será no próximo mandato um esteio de estabilidade política. No fundo, o que pretende evitar é que seja feito um balanço político da acção do actual Presidente da República, pois esse balanço revela fragilidades políticas inadmissíveis; e, não raro, criou crises artificiais, como no caso dos Açores, silêncios estridentes, como na apreciação da crise financeira e confusões entre a pessoa e a representação institucional, como no caso Saramago.

 

Segundo exemplo: um recente comentário de um literato, eternamente à procura da Glória, daqueles que de tudo falam porque de tudo sabem. As declarações de Manuel Alegre a propósito das decisões sobre o reforço da supervisão a priori sobre os orçamentos nacionais dos Estados Membros, foi objecto de um comentário tipo chicana, um comentário que afinal revela o grande desconhecimento das matérias por parte de quem o escreveu. Em primeiro lugar, converte essa instituição máscula que é o Ecofin na Ecofin, atribuindo-lhe o sexo feminino. Em segundo lugar, mais grave ainda para quem tem uma esmerada educação britânica, comete um enorme erro de tradução, fala de uniformidade fiscal, quando quer falar de uniformidade financeira. E no resto do comentário limita-se a copiar uma técnica do nosso conhecido Professor. Começa por afirmar que, por um lado, no plano formal, Manuel Alegre até tem razão, mas na substância não, pois há é que apoiar a posição dos credores. E esquece-se que o plano formal é o plano do direito, é o plano que legítima ou não as decisões tomadas no plano politico. Esta desvalorização do plano formal está nos antípodas do liberalismo político que diz defender, assente nos conceitos de Estado de Direito e de Comunidade de direito. De resto, quando Manuel Alegre diz que a decisão “belisca” a soberania portuguesa, não diz mais do que aquilo que foi dito pelo Presidente do Conselho Europeu na véspera, a 6 de Setembro, quando este afirmou que (passo a citar) «o endurecimento da disciplina orçamental «representa, no fim de contas, uma cessão da soberania a Bruxelas». Nem mais, nem menos. Dito pelo Presidente do Conselho Europeu isto é aceitável, dito pelo Manuel Alegre, não é. Ora, a verdadeira questão é que essa cessão, pelo menos por agora, não resulta, de facto, nem dos Tratados, nem sequer de nenhum regulamento europeu. Resulta apenas de um mero código de conduta que, a exemplo de outros, são instrumentos que, a meu ver, deveriam ser cada vez mais erradicadas da Europa, se a Europa quiser seguir o caminho duma sociedade democrática. E, mesmo no conteúdo, ainda hoje o Professor Daniel Bessa dizia que provavelmente a decisão que foi tomada no Ecofin não vai servir para nada, não acrescenta nada em relação aquilo que já existe. E, de facto, assim parece. De qualquer modo, o que pretende este comentador é uma outra coisa. O comentário tem apenas por objectivo colar a candidatura do Manuel Alegre a um dos partidos politicos que a apoia. É portanto pura propaganda política de campanha eleitoral e sem a fiscalização da entidade de contas.

 

Amigos e companheiros,


Vamos fazer uma campanha austera, uma campanha que não vai ter grandes gastos, porque essa deve ser a filosofia das campanhas, ainda mais, numa época de austeridade. Desafiamos que as outras candidaturas façam exactamente o mesmo. A austeridade quando nasce é para todos.
Uma campanha austera, mas entusiasta e inventiva. Pensamos que será muito importante a participação da juventude nesta campanha, porque os valores que são defendidos por Manuel Alegre não são valores do passado, do antigamente, que já morreram, como alguns tentam fazer crer em nome de uma qualquer pós-modernidade. Bem pelo contrário, são valores de sempre. Até hoje nenhum dos problemas que a pulsão especulativa do capitalismo nos trouxe está verdadeiramente resolvido.

 

O caminho é difícil, mas a meta não é impossível de atingir: Manuel Alegre não tem certamente duas mil notícias sobre si nos últimos anos nas televisões e noutros meios de comunicação. Mas terá a força da razão.

 

É necessário que isto seja dito: o principal adversário da campanha de Manuel Alegre é a abstenção. Se esse adversário for vencido, a segunda volta está ao seu alcance. E se atingir, como espero, a segunda volta, a sua vitória é possível e desejável. Desejável porquê? Porque é tempo de ter esperança. Desejável sobretudo porque, na Presidência da República, Portugal merece melhor. É tempo de não termos medo de termos um homem de cultura na Presidência.

Viva Manuel Alegre,

 

Viva Portugal!

 

António Carlos dos Santos

Mandatário Financeiro

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 18:04

 

 

Encontramo-nos hoje, aqui, num momento importante para o aprofundamento da vida democrática do nosso País, que o mesmo é dizer, da nossa vida colectiva enquanto Portugueses e cidadãos do Mundo.

 

Uma eleição para a Presidência da República que pressupõe a escolha entre candidatos, propicia uma reflexão profunda sobre a identidade do País, sobre a essência do regime democrático no universo em que nos integramos e sobre qual o protagonista que consideramos à altura de promover e aprofundar o conjunto de valores em que nos revemos e também à altura de prestigiar o País no contexto nacional e internacional em que nos inserimos.

 

Na verdade, o Presidente da República, é bem mais do que o garante da independência nacional, da unidade do funcionamento do Estado e do regular funcionamento das instituições democráticas bem como, por inerência, comandante supremo das forças armadas. Ele representa a República Portuguesa e jura defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República. E ao ser um órgão unipessoal, eleito por sufrágio universal, directo e secreto dos cidadãos portugueses, é também directamente responsável junto de cada um deles pelo efectivo cumprimento das suas funções. E perante um quadro tão alargado de competências e um quadro tão estruturante do ponto de vista do aperfeiçoamento e do aprofundamento da nossa vida democrática colectiva, o perfil e a personalidade do Presidente da República devem e têm que coincidir com as escolhas que cada um de nós faz, sobre o quadro de valores em que acredita, sobre o tipo de sociedade que defende, sobre a visão do País que tem e sobre o papel de Portugal no mundo. E nenhum de nós é neutro e, seguramente, nenhum candidato à Presidência da República o é também.

 

Por isso escolher, e escolher bem, em quem votar é essencial. Vivemos, todos estamos certos disso, num mundo de especial complexidade, no contexto nacional, regional europeu e mundial. Um mundo de profundas alterações geoestratégicas que põem em causa equilíbrios até agora conhecidos. E um mundo onde múltiplas forças, de origem por vezes difícil de identificar, pretendem sobrepor-se aos poderes soberanos e democráticos. Estas forças caracterizam-se, em traços muito gerais, pela inversão das hierarquias, dos interesses relativamente aos valores, das pessoas ao serviço da economia, em vez da economia ao serviço das pessoas, das instrumentalização da dignidade humana, da substituição da honestidade e da solidariedade pela cupidez e ostentação, da supremacia do interesse privado sobre o interesse público, do turbo-consumo emocional sobre a racionalidade e a liberdade das escolhas, do hiper individualismo sobre a solidariedade entre pessoas e entre gerações.

 

Este contexto exige, do supremo magistrado de uma nação, preparação e capacidade de intervenção política. À tecnocracia e ao pragmatismo não se responde com tecnalidades e com relativismo. À tecnocracia e ao pragmatismo responde-se com política. Política no que ela significa de decisões ao serviço do interesse colectivo, política no que ela significa de escolha de quadros de valores referenciais de uma sociedade, política no que ela significa na construção duma sociedade livre, justa e solidária, assente na dignidade da pessoa humana, como estabelece aliás logo o artigo primeiro da nossa Constituição. E não se responde com retórica mas com exemplo.

 

E é à luz desta leitura que a personalidade do Presidente da República é fundamental para assegurar que, quando ele representa a República Portuguesa no contexto nacional, os cidadãos portugueses nele se revejam na sua matriz identitária; quando ele representa Portugal na cena internacional, afirme a nossa história, a nossa identidade cultural e o lugar de Portugal e dos portugueses no Mundo, enquanto obreiros activos que devemos e queremos ser de uma sociedade onde a ética humanista tem que ter o seu lugar, onde sem direitos e deveres sociais não existem direitos individuais fundamentais nem liberdades, onde a economia predadora e especulativa deve ceder perante a economia criadora de emprego, respeitadora de direitos e fumentadora da justa distribuição de riqueza. E também uma sociedade onde a ideia de ser idêntico a si mesmo evolua no sentido de partilhar uma identidade com outros indivíduos de outras raças, de outras religiões, de outras culturas.

 

Um Presidente que faça respeitar o nosso País na Europa, no contexto internacional e que, no contexto interno, garanta a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas. Que interprete bem o conceito da separação de poderes, conjugado com o da interdependência dos mesmos, reconquistando e aprofundando o prestígio das instituições e a nossa auto-estima, por forma a fazer-nos sair do quadro vicioso, opressivo e depressivo colectivo e global em que nos encontramos.

 

Um Presidente que nos faça acreditar em nós próprios, que nos faça ter confiança em nós próprios e que nos faça reconquistar a respeitabilidade e o reconhecimento que merecemos. Como diz Adonis, o compromisso político é, por natureza, anti-poético, mas a poesia abre um mundo novo de novas relações entre as coisas e os homens, catapulta-nos para outra dimensão e para outro patamar. Por isso um Presidente que acrescente uma nova dimensão intelectual criativa, que nos faça ver de forma diferente, perscrutando o sentir das pessoas, o sentido relacional das pessoas e das coisas, que acrescente imaterialidade, emoção e sentimento à nossa condição material e nos faça revisitar o nosso interior, para que encontremos o sentido da nossa vida e o papel de cada um de nós na construção de um mundo mais justo, mais solidário, mais tolerante e mais plural, um Presidente assim, é alguém que nos liberta.

 

Por tudo isto Manuel Alegre é o nosso candidato à Presidência da República. O poeta da liberdade e da libertação. E o homem político experiente, firme, independente e estruturado, que é capaz de interpretar a nossa matriz identitária e o papel de Portugal no Mundo. Cultor da língua e da sua dimensão ao serviço do cruzamento de culturas e da construção dum universo plural e diversificado, onde Portugal e a Língua Portuguesa tenham palavra. Um homem que vê não apenas o que lhe mostram, mas aquilo que os seus olhos alcançam.

 

Estamos aqui com força, energia, determinação e convicção porque sabemos o quão crucial é a vitória do nosso candidato nas próximas eleições presidenciais. Respondamos à chamada e iniciemos esta cruzada com alegria.

 

Viva Manuel Alegre, Viva Portugal.

 

 

Maria de Belém

Mandatária Nacional

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 17:21

COMUNICADO

 

PS Gondomar

Secretariado da Concelhia

 

 

O Secretariado da Concelhia de Gondomar do Partido Socialista manifesta o seu apoio ao candidato presidencial Manuel Alegre, no seguimento da decisão tomada pela Comissão Nacional.

 

O apoio do Partido Socialista a Manuel Alegre representa o apoio a uma candidatura por Portugal, por um Presidente da República republicano e socialista, que apostará na qualidade da democracia.

 

O Secretariado da Concelhia de Gondomar do Partido Socialista congratula-se com a decisão tomada pela Comissão Nacional. Com Manuel Alegre a mais elevada magistratura da nação estará ao serviço da democracia!

 

Gondomar, 31 de Maio de 2010.

 

O Presidente da Comissão Política Concelhia,

Luís Filipe de Araújo

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 17:06

Permiti-me que vos dirija algumas palavras. E permiti-me que o faça enquanto mero cidadão membro do MIC, muito embora não ignore ser, neste momento, Presidente da Assembleia Geral desta “nossa” associação cívica.

 

Perceber os sinais dos tempos é tarefa de todos, sobretudo de todos aqueles que — sem jamais deixar de louvar e de enaltecer o papel dos Partidos como peças essenciais de um legítimo jogo democrático — não estão nos Partidos, mas que não renunciam a uma intervenção cívica e política.
Por isso cada um de nós, enquanto membros do MIC, mas também enquanto cidadãs e cidadãos intervenientes na “coisa pública”, percebe que as próximas eleições presidenciais são determinantes para a realização de uma certa ideia de Portugal.

 

Por isso cada um de nós percebe que essa ideia, essa meta, esse horizonte — que é, que tem de ser, um misto de esperança e de lúcida racionalidade, amalgamado por uma liderança ética que se não refugie em balofos e inconsequentes pragmatismos ou em evanescentes éticas da intenção — só poderá ser alcançado, no actual quadro — e o actual quadro é o actual quadro e não um quadro de “estados de alma” —, se elegermos Manuel Alegre para Presidente da República.

 

Por isso cada um de nós, porque percebe tudo isto, tem que juntar a esse rasoiro da razão a vontade firme e insofismável de ajudar, de dar força a uma candidatura, a uma Presidência.

 

E isso só se faz com empenho, zelo, vontade e dedicação. Qualidades ou virtudes que todos os membros ou simpatizantes do MIC sempre mostraram em abundância. Qualidades ou virtudes — estou disso absolutamente seguro — que mais fortes se mostrarão nesta hora decisiva.

 

A vontade de todos faz se pela vontade de cada um. Por certo. Por isso é absolutamente necessário que a vontade livre de cada um se manifeste no voto em Manuel Alegre, mas até lá é também imperioso que, todos juntos, trabalhemos para que se concretize uma ideia de Portugal decente, fraterno, solidário e justo.

 

Comunicado do Presidente da Assembleia Geral do MIC
Prof. José de Faria Costa

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 16:42

Congratulo-me com a decisão do nosso Secretário Geral José Sócrates de apoio à candidatura de Manuel Alegre, referindo que o PS deve fazer uma escolha baseada na ética e não aceitando as abstenções partidárias nas decisões políticas. Fico satisfeita, também por dizer que esta escolha tem que ser consequente e para servir o partido, portanto este tem que se envolver nela.

 

Apoio Manuel Alegre por tudo aquilo que ele é como Homem. Um Homem íntegro, honesto, coerente com as suas ideias e valores. Apoio em nome do progresso e contra o conservadorismo.

 

Apoio por tudo aquilo que ele representa como referência para a democracia portuguesa no antes e depois do 25 de Abril. Um anti-fascista, que animou com a sua voz e a sua poesia o antes de Abril. Um Homem que se confunde com a história do nascimento da democracia e com a história do próprio Partido Socialista.

 


Apoio Manuel Alegre por que é um Homem com mundo e do mundo. Precisamos de um Presidente que conheça a história de Portugal, que eleve o valor da nossa “portugalidade” e o orgulho de sermos portugueses. Povo da terra e do mar, com uma história, um passado de que temos que nos orgulhar e um futuro que queremos de progresso.

 

Apoio por que se candidata por Portugal, pela sua modernidade e por ter uma visão progressista e desempoeirada do Mundo. Apoio porque é um Homem das artes, da cultura, porque quero um poeta na Presidência do meu País e porque quero ter mais orgulho em ser portuguesa.

 

Manuela Neto

COES

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 16:39

Em declarações infelizes ao Jornal i, na sua crónica “espectador comprometido”, Pedro Adão e Silva dá um tiro completamente no ar. O apoio do Partido Socialista ao candidato Manuel Alegre não é meramente burocrático, é sim, em toda a linha, a oportunidade histórica do Partido Socialista acabar com o ciclo de incomunicabilidade entre as esquerdas e sair da humilhação a que as politicas neoliberais do arco do poder vetou o país.

 

Manuel Alegre não é aliado de uma cisão no PS e sobre os seus escombros reerguer uma nova esquerda. Manuel Alegre é a unica esperança para que o PS volte a convergir à esquerda, volte a orientar a essência da sua clarificação e coerência estratégica com base na não renúncia de um horizonte socialista em detrimento de um pragmatismo táctico disposto a tudo para agradar aos mercados e aos inimigos da social-democracia.

 

Já há varios anos que na nossa corrente defendemos:  ”De facto, o PS não tem vida activa real. Não tem contraditório; não tem debate; não tem criatividade; não interage com a sociedade; não reflecte os anseios e os interesses dos seus apoiantes e militantes, que verdadeiramente não ouve. É um corpo que se move por inércia dirigido por cúpulas restritas. Perdeu a noção de colectivo, da discussão e da luta ideológica.

 

A democracia portuguesa precisa de um PS renovado, de esquerda, apto a ser um movimento de transformação social e não apenas uma força de apoio ao Governo. Torna-se, assim, urgente que o Partido Socialista empreenda uma profunda modernização e democratização da sua estratégia, funcionamento, práticas e imagem, abrindo-se à sociedade e aos valores e exigências do nosso tempo e com a definição de uma visão estratégia para o país e que resulte numa base de apoio não apoiada na exausta e abutre lenga lenga neoliberal.”

 

Tão importante como ter o apoio do BE, do PCP e do PS – e ninguém melhor do que Alegre para o conseguir e assim quebrar a incomunicabilidade entre as esquerdas – é forjar as palavras certas, as que redefinem o centro do debate  e promovem alternativa.

 

Convirjo com a ideia de que as esquerdas devem ter sempre a coragem de fazer rupturas com um passado de incomunicabilidade e de que este processo de convergência só pode ser feito na base de políticas substantivas, capazes de romper, de inovar, de animar, de emocionar, de entusiasmar.

 

A urgência de apoio a Manuel Alegre é uma urgência de principio, mas uma urgência de afirmação e combate pela Esquerda. Este cargo tem de ser ocupado por alguém com memória antifascista, experiência política e convicções firmes. Quero alguém capaz de inspirar pela palavra e pela proposta. Eu apoio Manuel Alegre.

 

André Fonseca Ferreira

COES

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 16:35

 

A Comissão Nacional do Partido Socialista, de que faço parte e em que participei, aprovou ontem (30/05/2010) por esmagadora maioria a proposta do Secretário-Geral  de apoio à candidatura presidencial de Manuel Alegre, decisão de que me congratulo, especialmente do modo como foi apresentada e defendida pelo camarada José Sócrates.

 

Agora, é hora de trabalhar  no terreno. Conta-se com todos, e  

 

"Que cada um faça desta campanha um sinal de mudança e de renovação.

 

Manuel Oliveira

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 16:31

O apoio do PS à candidatura presidencial de Manuel Alegre foi aprovado este domingo(30/05/2010), com apenas dez votos contra e uma abstenção.

 

Sócrates propôs ao PS apoio a Alegre

 

A proposta de apoio à candidatura de Manuel Alegre partiu do secretário-geral do PS, José Sócrates que à saída da reunião nacional do PS declarou que quer que Manuel Alegre «ganhe» as eleições e que o apoio do PS não é apenas um «apoio formal».

 

«É uma candidatura que honra o partido. Alegre é um homem de cultura e de espírito», disse José Sócrates. O secretário-geral do PS congratulou-se com a aprovação da sua proposta de apoio a Alegre, dizendo que todos os membros da Comissão Nacional do seu partido «compreenderam muito bem» os seus argumentos.

 

«A minha proposta [de apoio a Alegre] foi baseada na ética da responsabilidade. Um partido tem de decidir. Não pode decidir não decidir», disse, numa alusão crítica à corrente anti-Manuel Alegre, que entendia que o PS deveria partir para as eleições presidenciais com liberdade de voto, sem apoiar qualquer candidato.

 

Para José Sócrates, a corrente anti-Alegre «tinha uma opção que não fazia sentido para o PS». «Apoio Manuel Alegre de forma convicta, em nome de uma visão progressista para o país». José Sócrates fez questão de frisar que a decisão de apoiar Manuel Alegre nas eleições presidenciais «não é apenas um apoio formal». «Eu quero também que o Manuel Alegre ganhe», acentuou.

 

Interrogado se vai participar na campanha da candidatura de Manuel Alegre, Sócrates respondeu que a campanha eleitoral «será dirigida pelo Manuel Alegre».

 

«O PS é autónomo relativamente a todas as forças políticas e a todos os movimentos sociais. O que o PS neste momento decidiu foi apoiar Manuel Alegre. Estou empenhado em que Manuel Alegre ganhe as eleições presidenciais», acrescentou.

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 16:27

Reunida em Santarém, em Plenário Nacional, em 8 de Maio de 2010, a Corrente de Opinião Esquerda Socialista decidiu apoiar a Candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República e insistir na breve convocação dos Órgãos Nacionais para decidir a posição do Partido Socialista sobre as Presidenciais.

 

A COES debateu a aprovou um documento a apresentar na próxima Comissão Nacional, como contributo para a urgente reorganização e revitalização do Partido Socialista, exigindo, igualmente, o funcionamento regular dos Órgãos dirigentes, o que não se tem verificado nos últimos anos.

 

Os membros da Corrente de Opinião decidiram ainda, intensificar a sua acção política no sentido da defesa dos valores do socialismo, de um combate ás desigualdades, que se acentuam na sociedade portuguesa, e uma nova ordem mundial mais justa e democrática.

 

O encontro juntou aproximadamente 50 militantes de todo o país, membros da Corrente de Opinião e diversos dirigentes nacionais do Partido Socialista (a Corrente de Opinião Esquerda Socialista tem representação de 27 membros na Comissão Nacional e 7 na Comissão Politica Nacional do Partido).

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 16:04

Portugal enfrenta e enfrentará grandes desafios nos próximos anos, devido à necessidade de criar condições para retomar o crescimento económico e o desenvolvimento, num quadro político difícil, um governo sem maioria parlamentar confrontado pelas oposições que tudo têm feito para bloquear a acção governativa através de alianças irresponsáveis e contra natura, e no contexto de uma crise internacional, longe de estar ultrapassada.


As próximas eleições presidenciais podem ser parte da solução ou então um problema.


Precisamos de um Presidente da República que saiba ser inspirador e catalisador, que nos mobilize para vencer os desafios. Queremos alguém que ocupe a Presidência com um perfil Humanista, que conheça o valor da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, um Homem da cultura, um socialista, e o camarada Manuel Alegre tem o perfil para neste momento histórico poder bater o candidato de direita.


Ele tem um percurso feito de personalidade, não se acomodou, em momento algum. Tem a verticalidade e honra como património. Tem uma ideia de Portugal, e entende que Portugal precisa de um Presidente que defenda os interesses de todos os portugueses.


É a única candidatura que pode unir as esquerdas, para além de ser a melhor que o Partido Socialista pode apresentar e é, sem dúvida, uma candidatura potencialmente vencedora.


Para nós socialistas só há uma alternativa e ela é a eleição de Manuel Alegre. É um objectivo difícil mas viável, será uma missão difícil mas não impossível:


em 2011 teremos um socialista na Presidência, basta querermos.

 

Portugal vale a pena.

Fernando Pegas, José Carlos Sousa e Manuel Oliveira

Membros da Comissão Nacional do Partido Socialista

Membros da Corrente de Opinião “Esquerda Socialista”

 

Abril/2010

 

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 19 Setembro , 2010, 15:47

 

“O BE regista a afirmação da disponibilidade da candidatura presidencial de Manuel Alegre e, tratando-se de uma candidatura supra-partidária, a eleição presidencial convoca uma exigência de responsabilidade totalmente distinta daquela que é o debate sobre a governação do país”, declarou Francisco Louçã, em conferência de imprensa, em Lisboa.


Neste sentido, “o BE saúda, regista e apoia esta manifestação de vontade de Manuel Alegre” em candidatar-se à Presidência da República.


Para Louçã, “uma candidatura presidencial não faz parte da disputa legislativa entre partidos”, na medida em que “está acima dos partidos, é supra-partidária”.


O dirigente do BE referiu, também, que “uma campanha presidencial é a disputa de um cargo uninominal, de uma pessoa que represente o país no momento das suas maiores dificuldades, da maior fractura social, da maior desigualdade e da maior injustiça, e que traga um projecto mobilizador de esperança e de convergência”.


“E é assim que nós o apoiamos e creio que é aí que ele faz a diferença e essa é a razão pela qual o BE o apoia”, acrescentou.


No entender do líder do BE, “na contraposição à hipótese de Cavaco Silva suceder a Cavaco Silva [como Presidente da República], a necessidade de um grande debate público profundo sobre a mobilização da sociedade portuguesa no combate à injustiça coloca Manuel Alegre num plano supra-partidário que não é apropriável por nenhuma força política partidária e que contribui para uma mobilização de uma responsabilidade democrática, de uma democracia responsável”. 

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