publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 21 Janeiro , 2011, 00:28

Portugal enfrenta e enfrentará grandes desafios nos próximos anos devido à necessidade de criar condições para retomar o crescimento económico e o desenvolvimento, num quadro político difícil, e no contexto de uma crise internacional, longe de estar ultrapassada.


As próximas eleições presidenciais podem ser parte da solução ou então um problema.


Precisamos de um Presidente da República que saiba ser inspirador e catalisador, que nos mobilize para vencer os desafios. Queremos alguém que ocupe a Presidência com um perfil Humanista, que conheça o valor da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, um Homem da cultura, um socialista, e Manuel Alegre tem o perfil para neste momento histórico poder bater o candidato de direita.


Ele tem um percurso feito de personalidade, não se acomodou, em momento algum. Tem a verticalidade e honra como património. Tem uma ideia de Portugal, e entende que Portugal precisa de um Presidente que defenda os interesses de todos os portugueses.


É a única candidatura que pode unir as esquerdas e é, sem dúvida, uma candidatura potencialmente vencedora.


É um objectivo difícil mas viável, será uma missão difícil mas não impossível: em 2011 teremos um poeta e socialista na Presidência.

 

Portugal vale a pena.

Nós votamos Manuel Alegre.

Junta-te a nós.

 

Apoiantes em Gondomar de

Manuel Alegre a Presidente da República 2011

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Terça-feira, 18 Janeiro , 2011, 22:49

“Se ainda está indeciso ou acha que não vale a pena votar. Por favor leia com atenção este texto... Porque os políticos não são todos iguais!


Pelo regresso à decência e à honradez na política, com independência e isenção, contra o clientelismo, o tráfico de influências e a corrupção,

pela confiança no valor da palavra dada,


pelo investimento no poder da cidadania e pela igualdade de oportunidades entre homens e mulheres,


por uma nova atenção aos direitos sociais consagrados na constituição,


pela clareza, transparência e igualdade no cumprimento da lei,


pelo investimento nos jovens e pela solidariedade entre as gerações,


por uma sociedade aberta e igualitária, que aposte e acarinhe o seu capital humano,

por uma cultura de inovação e qualificação,


por uma Europa com mais legitimidade política e que reforce a defesa dos interesses e da identidade nacional,


pela aposta numa diplomacia de paz nas relações internacionais e no programa de uma aliança de civilizações,


por uma pátria de modernidade e de futuro, que não despreza as suas raízes e se assume como projecto,


por um Portugal de todos e com todos, que inaugure uma corrente de afectividade e de esperança.


Não deixe que os outros decidam por si. Dia 23 VOTE.

As suas escolhas e o seu voto vão fazer a diferença.


Vote MANUEL ALEGRE


Um Homem da palavra,

um Homem de palavra. “

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Terça-feira, 18 Janeiro , 2011, 22:47

-  É um homem como nós, não é nenhum santo, nem manifesta prosápias de tio da Pátria nem de salvador impoluto.

-  Bateu-se dignamente contra o fascismo, pelos interesses de Portugal, e não por um projecto de protagonismo. Fá-lo correr o que o fazia correr aos vinte anos. Não a pungência da exibição pessoal, nem o apelo do currículo, nem o mando dos empresários do dia e da noite.

-  Como poeta, marcou uma geração, ficará na história da literatura portuguesa. É apresentável em qualquer parte do Mundo.

-  Manuel Alegre pode ser uma barreira de bom senso e independência contra o Portugal dos baixos interesses, as maltas da ganhuça. E de sã resistência contra tentações de torpedear a Constituição da República.

-  É capaz de falar com toda a gente: não suscita ódios, nem ressentimentos, não tem nada a perder, nem a ocultar, nem a abafar, nem se sente obrigado a fazer o jeito. Quando não tem razão é apenas porque avaliou mal, mas numa consciência livre e desimpedida.

-  Uma vez eleito, os eleitores resolvem um problema. Não criam um novo problema. Podem acordar descansados, porque não houve quem os traísse durante o sono.

-  Tem um compromisso com valores de civilização que supõem o respeito pelo outro.

Mário de Carvalho

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Terça-feira, 18 Janeiro , 2011, 07:00

E porque a vida sabe sempre acontecer quando menos esperamos, eu, que sou daqueles que se revêem na Doutrina Social da Igreja, tenho a esperança, aliás, tenho a Fé de acreditar que os portugueses também irão preferir na Presidência da República um homem alegre a um homem austero.

 

Ao Povo Livre jornal do então Partido Popular Democrático (PPD), devo a minha militância social democrata. Através dele conheci os ideais de Francisco Sá Carneiro e assim vibrei com as suas sucessivas vitórias eleitorais. Anos mais tarde, contribuí para que Cavaco Silva chegasse a S. Bento e alcançássemos estabilidade política. Com Durão Barroso tive a honra de contribuir, no Governo, para restituir a dignidade aos nossos antigos combatentes.

 

Nesta minha vida política de mais de 30 anos convivi com primeiros-ministros e presidentes da República. E sei, de experiência própria, que S. Bento não é Belém.

Em Belém, precisamos de um presidente que saiba que não se pode viver sem ideias e que debate político não é insulto pessoal.

 

Em Belém, precisamos de um presidente que tenha de Portugal uma visão incompatível com qualquer forma de abdicação nacional, seja ela abdicação aos mercados financeiros ou aos especuladores internacionais.

 

Em Belém, precisamos de um presidente para quem a «atlanticidade» seja a trave mestra da nossa identidade. Atlanticidade que desde a escrita de Camões é para nós um factor de poder na cena internacional e não quem olhe apenas para Portugal como "o bom aluno europeu". Bom é não esquecer que nós sempre fomos Europa, muito antes de outros o serem.

 

Em Belém, precisamos de um presidente que fale alto e claro, que defenda patrioticamente o seu país e não quem tenha uma visão de Portugal como aquele país "quietinho" a que Pessoa chamava de pacóvio ou provinciano. Basta de termos em Belém quem goste de ser, pela gestão sistemática do silêncio uma advinha, envolta num mistério dentro de um enigma.

 

E num tempo em que parece que "ninguém sabe que coisa quer, nem ninguém conhece que alma tem, nem o que é mau nem o que é bem", precisamos em Belém de alguém que use com orgulho a palavra pátria e que, na era inevitável e irreversível da mundialização, dê a Portugal uma estratégia assente naquilo em que contamos no mundo: a História, a língua e os afectos.

 

Em Belém, precisamos de alguém que dignifique os nossos militares e que assuma, por inteiro, o papel de comandante supremo das Forças Armadas e não quem, em cinco anos de mandato, nunca tenha reunido com a Comissão Parlamentar de Defesa Nacional e que tenha deixado, a propósito da Lei de Defesa Nacional, que os quatro Chefes de Estado Maior se digladiassem na praça pública, com direito a primeira página do Expresso. Isto, um chefe de Estado nunca devia permitir. E permitiu.

 

E como a inteligência é poética e a coragem também, talvez seja por isso que Eça de Queiroz diga que Portugal prefere um homem alegre a um homem austero. E porquê? Porque este nunca deu, nunca perdoou, nunca acarinhou, nunca serviu, e aquele é generoso, dedicado, sempre com uma palavra doce, sempre com um rasgo de carinho. E Eça remata: "E por isso todos o amam, e não sei mesmo, Deus me perdoe, se Deus também não o prefere."

 

E porque a vida sabe sempre acontecer quando menos esperamos, eu, que sou daqueles que se revêem na Doutrina Social da Igreja, tenho a esperança, aliás, tenho a Fé de acreditar que os portugueses também irão preferir na Presidência da República um homem alegre a um homem austero. Para conforto das memoráveis palavras de Eça de Queiroz e para conforto de um país com nove séculos de História e que se chama Portugal.

 

 

Henrique de Freitas

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 17 Janeiro , 2011, 18:25

"Só que apenas um, Manuel Alegre, se candidata "pela igual liberdade de homens e mulheres" e considera "a igualdade de homens e mulheres uma prioridade da organização social"."

 

 

Viver numa República que é um Estado de direito democrático é, cada vez mais, um bem sem preço. Porque nos garante que a ninguém é reconhecido o direito de se considerar acima das outras pessoas, nos assegura a liberdade individual e colectiva e permite a criação de condições para o seu exercício, em igualdade, por todas e todos nós. Cumprir a nossa parte neste contrato de cidadania é, cada vez mais, assegurar que esse bem terá futuro e será legado às gerações que nos sucedam. O voto é a voz que temos. E todos valem o mesmo, já que os votos não se pesam, mas se contam.

 

 

Manuel Alegre garante o primado das pessoas, reforça a cidadania democrática nas suas várias dimensões e coloca a sua acção como Presidente da República no coração da justiça. O que o coloca, entre todos os candidatos, na melhor posição para cumprir o desígnio que o preâmbulo da Constituição atribuiu a Portugal: um País livre, justo e solidário. Um País que, se lhe der a vitória, terá com o Ano Novo condições de facto para uma Vida Nova.

 

Maria do Céu Cunha Rego

in Público

 

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publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 17 Janeiro , 2011, 12:13

O PR não tem competências em política económica e prometer mudanças nesse domínio a partir da presidência é um logro

 

Cavaco Silva apresenta os seus conhecimentos e experiência em matéria de economia e finanças como um dos seus principais trunfos. Os seus apoiantes procuram apoucar os outros candidatos pela suposta falta de conhecimentos naquelas áreas. Por isso, vale a pena discutir as competências dos candidatos nestas matérias e problematizar a sua necessidade para a função presidencial.

 

Durante as maiorias absolutas de Cavaco, tivemos alguns dos períodos da era democrática com maior crescimento económico, foram lançadas infra-estruturas fundamentais para o país, expandiu-se o ensino superior, etc. Mas este foi um período de "vacas gordas": o Governo do bloco central (1983-85) tinha feito o "trabalho sujo" de endireitar as contas públicas que a Aliança Democrática (AD) tanto tinha contribuído para desequilibrar; o petróleo e o dólar fixavam-se em preços baixos e, como a nossa factura energética é paga em dólares, tudo isso ajudava a economia; finalmente, generosos fundos da CEE ajudavam ao crescimento. Mas Cavaco e a sua política expansionista à frente do Ministério das Finanças do VI Governo constitucional (AD) foram também responsáveis pela segunda intervenção do FMI (1983): devido a ter suavizado as medidas de austeridade negociadas no âmbito do primeiro acordo com o FMI (1978), devido a uma política fiscal e monetária laxista (o escudo foi revalorizado em 6 por cento), e a aumentos de salários da ordem dos 20 por cento, etc. Tudo somado, no final dos consulados da AD, a situação tinha-se deteriorado e, em 1983, o FMI estava cá de novo para mais um programa de austeridade. Resumindo: enquanto o Cavaco das "vacas gordas" está associado a crescimento económico, o Cavaco dos tempos difíceis está associado a uma gestão eleitoralista do ciclo económico e, consequentemente, à segunda vinda do FMI.


Mais tarde, em 2006, Cavaco prometia aos portugueses algo que nunca poderia cumprir porque o PR não tem competências executivas: apresentando-se como o candidato que melhor conhecia os dossiês económicos, prometia "não se resignar" e contribuir para a melhoria da performance macroeconómica do país. Porém, entretanto veio a maior crise económica mundial desde 1929 e a situação deteriorou-se muito. Mas, ao declarar-se PR recandidato, Cavaco veio dizer que, primeiro, tudo o que correu bem foi porque ele estava atento e vigilante; segundo, tudo o que correu mal foi porque os seus conselhos não foram escutados; terceiro, por tudo isso precisaremos de novo do seu know-how. Porém, exceptuando algumas mensagens inconsequentes desde que a crise rebentou, a verdade é que Cavaco praticamente não discordou da política económica do Governo PS: só assim se compreende que nunca tenha usado o veto (nem pedidos de fiscalização da constitucionalidade) em matérias socioeconómicas.


É óbvio que o PR não tem competências em política económica e, portanto, prometer mudanças nesse domínio a partir da presidência é um logro. Mas, por outro lado, Cavaco não pode isentar-se completamente de culpas: exceptuando algumas mensagens inconsequentes, nunca usou os seus poderes para exprimir divergências face à maioria governamental neste domínio. Acresce que evidencia um fascínio patético e oco com os títulos académicos esta ideia de que temos de ter nos mais altos cargos políticos da nação um economista para que a economia portuguesa funcione bem: se fosse assim, o Presidente Lula, um ex-operário e ex-sindicalista sem formação superior, nunca poderia ter levado o Brasil aonde levou nos seus dois mandatos; nem o jurista Obama poderia ser Presidente dos EUA, etc, etc, etc.


Seja na presidência da república, seja na chefia do Governo, do que se precisa mesmo é de políticos que tenham uma visão estruturada e consistente para o futuro do país (na economia como em vários outros domínios), e sobre as formas mais adequadas e realistas de o alcançar. Tudo o resto resolve-se com conselheiros competentes e leais nos vários domínios da governação. Ora aquilo que vai estar em jogo nas próximas eleições presidenciais são duas visões alternativas do futuro do país e das políticas socioeconómicas mais adequadas para as alcançar. De um lado, temos Cavaco, apoiado pela direita e pelos grandes interesses económicos (os banqueiros, os homens do "Compromisso Portugal"), que vê o equilibrio das contas públicas e o problema da dívida pública como o alfa e o omega dos problemas do país. Esta visão está ainda associada à ideia de que o Estado social é um fardo para a economia e que, portanto, deve ser mínimo e protagonizado fundamentalmente pelas instituições privadas de solidariedade social. Mas há uma visão alternativa, em larga medida protagonizada por Alegre e defendida por economistas mais alinhados à esquerda (Maria João Rodrigues, João Ferreira do Amaral, José Reis, etc.), muitos deles apoiantes deste candidato. Para esta visão, o equilíbrio das contas públicas e o problema da dívida são importantes, mas os principais problemas são o défice comercial externo e o fraco crescimento económico. E, para resolver estes problemas, é preciso mudar o padrão de especialização da economia (para mais capital intensivo, com mais incorporação tecnológica, com uma mão-de-obra mais qualificada e mais virada para a exportação de bens transaccionáveis), reduzir a factura energética e apostar em políticas viradas para o crescimento económico mas com a solidariedade social como um esteio essencial. Creio que a segunda visão é a que melhor serve os interesses do país. Mais, embora o PR não governe, pode influenciar e moderar a acção do Governo; logo, a acção de alguém mais próximo da segunda visão será especialmente necessária na presidência se e quando a direita regressar ao poder para aplicar (com o respaldo do FMI?) o programa vincadamente liberal que já assumiu.

 

André Freire,

in Público

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 17 Janeiro , 2011, 11:38

Uma das divergências fundamentais entre Manuel Alegre e Cavaco Silva tem a ver com a defesa do Estado Social.

 

Cavaco Silva cita a sua simpatia pelas Misericórdias e pelas IPSS e acções como a distribuição de restos de refeições dos restaurantes, mas nunca diz defender a escola pública, o Serviço Nacional de Saúde, a Segurança Social pública, ou a proibição constitucional dos despedimentos sem justa causa, tudo isto posto em causa pelo projecto de revisão constitucional de PSD, o seu principal apoio político.

 

Falemos claro: em Portugal existam diversas manifestações do que Boaventura Sousa Santos qualificou de sociedade providência, iniciativas individuais e colectivas de entreajuda ou de solidariedade, muitas vezes inspiradas pela Igreja Católica, que Manuel Alegre considera importantíssimas, como o afirmou na visita à Caritas Portuguesa.

 

Nada disto se confunde ou substitui a defesa do Estado Social, que tem vindo a ser construído arduamente nos últimos trinta e cinco anos num contexto económico difícil, através de um conjunto de políticas sociais sem paralelo na história portuguesa. Estado Social significa direitos sociais para os cidadãos, a garantia de que a sua contribuição fiscal e para a segurança social, lhes conferem direitos por parte do Estado, de que são exemplo, o acesso à educação através da escola pública, o direito à saúde através do Serviço Nacional de Saúde, o direito à Segurança Social pública.

 

Tudo o que construímos não nos faz esquecer os novos desafios que as transformações demográficas, a pós-industrialização e a precariedade colocam e a necessidade de novas respostas que assegurem sustentabilidade e uma maior equidade.

 

Manuel Alegre é a garantia para todos os cidadãos que não será cúmplice ou espectador da destruição do Estado Social. Será fiel ao juramento de defender a Constituição da República, que consagra os fundamentos do Estado Social e não permitirá a sua destruição, utilizando os poderes que lhe serão confiados.

 

O valor do Estado Social, como o da saúde, só se percebe, por vezes tragicamente, quando se perde.

 

JOSÉ LEITÃO

 

Retirado daqui

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sábado, 15 Janeiro , 2011, 23:21

Começou a campanha eleitoral e Alegre apresentou o seu compromisso eleitoral; comprometeu-se com a defesa do Estado Social. dos serviços públicos e do emprego e com o combate ao trabalho precário, à pobreza, a todas as discriminações. Falou de economia e de Europa, da necessidade de uma economia e de uma Europa ao serviço das pessoas e da democracia. E afirmou Portugal como um espaço de Cultura vivo e aberto ao mundo.

 

Manuel Alegre assumiu o compromisso de vetar as leis que pusessem em causa o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública e a exigência de justa causa para o despedimento. Três compromissos claros, concretos, pelos quais terá de responder no seu mandato como Presidente, caso seja eleito. E de Cavaco, o que poderemos esperar?

 

De Cavaco Silva nada sabemos de compromisso político, porque Cavaco é o político que insulta a política. É o chefe de Estado de uma democracia que não debate, que não responde a perguntas. É a voz que ataca o Estado Social e simula a compaixão nos eventos da caridade.

 

Cavaco Silva, o que nunca se engana e raramente tem dúvidas, o que não lê romances nem jornais, não se enganou quando lucrou 140% com um negócio de acções que se recusa a explicar, não teve dúvidas quando os seus ministros responderam a toda a contestação com polícia de choque, não leu certamente o Evangelho Segundo Jesus Cristo, a obra de Saramago que o seu governo censurou.

 

Cavaco Silva, o homem que se auto-elogia como o paladino das finanças públicas equilibradas, que não imagina o que seria do país sem a sua presença, vê o seu BPN engolir em dinheiros públicos o equivalente a 20 anos de Ministério da Cultura sem pestanejar e provavelmente nunca se perguntou como seria o país sem o ruinoso negócio das parcerias público e privado que inaugurou.

 

Cavaco Silva, que parou os telejornais em Agosto para um discurso ininteligível sobre o estatuto dos Açores, não disse uma palavra quando, também num Agosto, quatro mulheres foram assassinadas numa só semana. Nunca se ouviu uma palavra de Cavaco sobre desigualdade ou violência de  género. Mas sabemos que defendeu que as mulheres continuassem a ir para a prisão se abortassem.

 

As pessoas valem pelo que dizem e pelo que fazem. De Cavaco sabemos o que fez e o que não diz. De Manuel Alegre temos um compromisso claro e sabemos de quem vem; de alguém que lutou pela democracia, que foi uma voz a quebrar a censura no fascismo, que votou contra a revisão do  Código do Trabalho, que defendeu a despenalização do aborto. A escolha da esquerda é simples.

 

 

CATARINA MARTINS

in jornal “VIVACIDADE”

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 14 Janeiro , 2011, 21:36

Os cartazes de Manuel Alegre nas ruas, há cinco anos, tinham apenas as palavras "Livre, justo, fraterno" - a descrição idealizada do país, tal como aparece desejada no preâmbulo da Constituição, redigido pelo próprio Manuel Alegre.

 

Esta escolha era puro Manuel Alegre. Pelo gosto de palavras que eram belas, mas não apenas isso; concretas e mobilizadores. E sobretudo por que nenhum marqueteiro, nenhum diretor de campanha, o aconselharia jamais a fazer um cartaz assim, tão desformatado dos códigos publicitários. Manuel Alegre acreditava na palavra livre, na palavra justo, e na palavra fraterno - não um acreditar de fé, mas um acreditar de conhecer aquelas palavras por dentro e saber o que elas podem fazer.

 

Teimosamente, insistiu. Teve vinte por cento.

 

A primeira palavra, livre. Alegre viveu-a quando era difícil - na ditadura que os melhores do seu tempo combateram. Mas não a esqueceu quando teria sido fácil - na democracia, quando teria sido fácil institucionalizar-se e acomodar-se. Ao insistir na sua liberdade exasperava partidos, governos e líderes - principalmente os seus - e deliciava cidadãos. Mesmo quando não concordam com Manuel Alegre, as pessoas respeitam Manuel Alegre. A liberdade dele também nos faz mais livres a nós.

 

A segunda palavra, justo, dirige-se à grande maldição nacional. Este é um país desigual, difícil, que desanima os mais fracos, e depois nos desilude a todos. Há mais do que uma maneira de ver esta injustiça: como sintoma ou como causa. Os que defendem que a injustiça é um mero sintoma acham que podem sempre adiar o problema para depois do crescimento, e para depois do défice, e para finalmente nunca. Mas a injustiça é a causa do nosso atraso - ela é, na verdade, o nosso atraso.

 

Uma sociedade com oportunidades mais bem repartidas encontra mais soluções para os seus problemas, incluindo para os problemas individuais, porque as encontra juntas. Esse é, talvez, o significado da terceira palavra - fraterno.

 

Cada uma destas palavras é, como vemos, muito mais do que apenas uma palavra. E feliz seria Portugal se pudesse ser nada mais que estas palavras.

Já muitas vezes votei no candidato menos mau, e não me envergonho disso. Mas desta vez tenho a sorte de votar num candidato de quem gosto - tendo-o visto apenas uma vez e não trocado mais que uma tímida palavra com ele - e por quem sinto verdadeira admiração.

 

Acrescento três coisas que me fazem apreciar mais ainda Manuel Alegre.

 

Uma, que perante incompreensões de parte a parte, não desiste de fazer pontes entre os partidos desavindos da esquerda portuguesa. O povo de esquerda, mais sensato que os seus dirigentes, agradece-lhe.

 

A segunda, que é o único candidato a ter uma visão exigente da Europa. Uma visão construtiva, idealista até, mas consciente de que a Europa como está agora é uma irresponsabilidade.

 

A terceira, que tem idiossincrasias. Fulano não gosta de Alegre pela caça, o outro pela poesia. Para um ele é de esquerda a mais, para outro muito centrista, para outro ainda tem laivos de conservador. Alegre respeita isso tudo, e ao mesmo tempo não liga nada a isso, limitando-se a ser como é (só vejo outro político português assim; ironicamente, é Mário Soares).

 

Era de Manuel Alegre a voz que deu esperança aos meus pais durante a ditadura. E eram de Manuel Alegre as palavras que no preâmbulo da Constituição começaram o desenho de um país democrático. Espero que tenhamos a voz e as palavras de Manuel Alegre durante muito tempo, chegando muito longe - e como Presidente da República.

 

Rui Tavares

in Público

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Sexta-feira, 14 Janeiro , 2011, 18:01

As sondagens são, como se sabe, enganosas. Aliás, elas são importantes sobretudo porque – mesmo que sejam tendenciosas e manipuladas como muitas vezes acontece – conseguem induzir a convicção de uma vitória ou de uma inevitável derrota entre as hostes de cada candidatura e do eleitorado. Não está escrito nas estrelas, nem mesmo se pode deduzir da análise desta campanha, que Cavaco Silva ganhe já no dia 23. As flutuações de votos entre diferentes bases eleitorais serão, sem dúvida, significativas. Mas era bom que os candidatos da esquerda (mais Nobre) conseguissem fixar os seus potenciais eleitores. O resultado é sempre fruto da conjugação entre sensibilidades contrárias, sendo certo que algumas delas podem anular-se mutuamente no acto eleitoral e fazer aumentar a abstenção para níveis inesperados. Mas, por outro lado, a capacidade de mover confluências e de criar laços entre forças politicas contrárias pode fazer potenciar a votação no candidato aglutinador da esquerda.

 

Em todo o caso, é previsível nesta eleição que, primeiro: haja forte abstenção à direita e à esquerda; segundo: Cavaco tire obviamente a vantagem do poder e de uma imagem sorumbática que (infelizmente) muitos portugueses confundem com "autoridade" ou "seriedade"; terceiro: que Alegre beneficie dos apoios de dois partidos que se digladiam no Parlamento e na política, mas cujas bases eleitorais se revêem nos valores e políticas da esquerda (em especial a defesa do Estado social). O facto de Manuel Alegre estar agora no centro de um leque tão divergente de protagonistas – aliás, agravado com a exposição mediática dos líderes do BE e do PS nos últimos dias da campanha – pode ser interpretado pelo eleitorado como a prova de que Alegre é de facto potenciador de consensos. E isso estimular os votantes anti-Cavaco.

 

Estou convencido de que a possibilidade de uma segunda volta está em aberto. Tudo depende de como se comportarem os candidatos nesta recta final. É visível que Cavaco está nervoso e que começa a fazer disparates mais frequentemente. Num dia aparece em sintonia com o Governo, no dia seguinte dramatiza com a gravidade da crise. Num momento veste a pele de Presidente, logo a seguir a de líder da direita; num dia defende os pobres no outro aplaude os sacrossantos mercados. A forma como a austeridade for conotada mais com Cavaco ou mais com o Governo pode atingir negativamente um ou outro. Porém, se todos aqueles que não querem mais Cavaco na presidência e também não se identifiquem com Alegre forem votar no dia 23, em qualquer um dos candidatos alternativos, teremos certamente uma segunda volta. São esses que farão a diferença, pois o grande combate é agora contra a abstenção à esquerda.

 

E todos os argumentos são importantes para mobilizar os nossos amigos para votar nestas presidenciais.

 

Elísio Estanque

  

Retirado daqui

 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 09 Janeiro , 2011, 00:49

 

Que gente somos nós se deixarmos que transformem o país num imenso BPN – um descomunal casino, em que dirigentes políticos comandam ou cobrem os que comandam as roletas viciadas que lhes enchem os bolsos, a eles e aos seus cúmplices, com o dinheiro extorquido aos pobres portugueses que somos?

 

Que Presidente é este que pôs no seu governo os ladrões do Banco Português de Negócios? Os que depois fizeram do BPN, a que o Presidente esteve sempre estreitamente ligado, um casino com uma roleta viciada, em que o Presidente e família ganharam, em semanas, o suficiente para comprar três ou quatro casas para os desgraçados portugueses que, por causa de gente desta, ficaram sem abrigo. E sem emprego.

 

Que gente somos nós se deixarmos que transformem o país num imenso BPN – um descomunal casino, em que dirigentes políticos comandam ou cobrem os que comandam as roletas viciadas que lhes enchem os bolsos, a eles e aos seus cúmplices, com o dinheiro extorquido aos pobres portugueses que somos?

 

Pobres e estúpidos, se permitirmos que gente desta nos governe. E que continue a roubar, sob a capa dos impostos, os pobres que somos – está estatisticamente provado que um em cada cinco portugueses vive abaixo do limiar da pobreza.

 

Que Presidente é este que quer continuar a sê-lo e nos propõe para o futuro a atitude do medo: curvar a cabeça perante o Banco Internacional de quem somos credores, e não abrir a boca, que ele pode zangar-se e ainda subir mais os juros!

 

Vivemos, os da minha geração e de Manuel Alegre, os que sofremos perseguições e exílio, o medo de Salazar e da PIDE. Hoje acenam-nos com outro papão, mais angustiante ainda do que esse porque não tem cara nem contorno. Não nos contentemos com cantar-lhe a canção que o expulsa “de cima deste telhado”, expulsemo-lo com o poder que o nosso voto nos dá.

 

Que gente somos nós se deixarmos que seja eleito um Presidente que cauciona e nos propõe mesmo uma tal sujeição?

 

 

Teresa Rita Lopes

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 09 Janeiro , 2011, 00:46

Um dos aspectos que recomendam uma segunda volta é o do cabal esclarecimento do “caso BPN”.

 

Voto por uma segunda volta nas presidenciais. É público que apoio Manuel Alegre sem objecções de consciência. Com isto quero dizer que o apoio como o fiz com Jorge Sampaio, por algo mais do que ser contra “o outro”. “Contra o outro” fui - quando votei Mário Soares contra Freitas do Amaral há muito, muito tempo. “Votar por” é diferente. Nunca precisei de concordar com tudo o que Jorge Sampaio tivesse dito para lhe dar o meu voto. “Votar por” era estar, no essencial, de acordo com um entendimento da função presidencial num contexto preciso. Manuel Alegre tem sido muito claro sobre dois pontos: primo, não lhe compete apoiar ou desapoiar governos, qualquer que seja a sua cor. É corajoso da sua parte afirmá-lo. Segundo, Alegre tem definido sem ambiguidade as suas próprias linhas vermelhas – as que usará, através do poder de veto, se algum governo quiser destruir as grandes aquisições sociais da revolução democrática, nomeadamente a universalidade dos serviços públicos, condição da sua qualidade. Concordo.

 

Esta clarificação é de enorme importância quando se sabe que a entrada formal do FMI em Portugal é uma forte probabilidade. Uma segunda volta permitirá que a disputa se faça entre esta interpretação social da função presidencial e a de Cavaco Silva, que conhecemos da sua prática como primeiro ministro, antes, e a de presidente, entretanto.

 

Há, contudo, outro aspecto que recomenda uma segunda volta – a do cabal esclarecimento do “caso BPN”. Ele entrou pelas presidenciais dentro e o modo como Cavaco Silva se “atirou” aos actuais gestores do buraco implica esclarecimentos suplementares. Desde logo, o actual PR costuma ser mais do que circunspecto com “os mercados” – tem, aliás, criticado Alegre por este criticar os nossos credores – e as suas declarações só agravam a já de si remota possibilidade de alienação do BPN e consequente hipótese de recuperação de “algum” do que lá tem sido metido. Por outro lado, Cavaco Silva sabe que não se pode comparar o incomparável – e, no entanto, ele fê-lo. A questão é porquê? Apenas para desviar as atenções dos antigos executivos do banco? Finalmente, as afirmações do PR atingem o actual presidente da CGD, que é da sua própria comissão política de candidatura... tanto quanto Dias Loureiro foi membro do seu Conselho de Estado e o homem forte do BPN e SLN foi seu secretário de Estado. 

 

Que a dupla BPN/SLN é uma criação realizada à sombra do cavaquismo é hoje incontroverso. Que Cavaco investiu poupanças pessoais na SLN e que daí retirou mais-valias, também. Diverso é o debate sobre o seu papel. É melhor que este se faça sob escrutínio público do que, mais tarde, em condições institucionais mais envenenadas.

 

Miguel Portas

in “Sol”


publicado por gondomaralegre2011 | Segunda-feira, 03 Janeiro , 2011, 16:28

Quando os seus amigos rebentavam com o BPN Cavaco esteve calado. Quando Dias Loureiro mentiu ao Parlamento defendeu-o. Agora fala. Para atacar quem recebeu o presente envenenado.

 

Ainda o debate entre Cavaco Silva e Manuel Alegre. Um dos poucos momentos que deu que falar foram as críticas do Presidente à Caixa Geral de depósitos na gestão que está a fazer do BPN. A comparação que Cavaco Silva fez com a situação inglesa, quando se está, em Portugal, a falar de um caso de polícia, deixa claro para todos que o suposto rigor técnico de Cavaco não tem correspondência com a realidade. Já tinhamos observado isso mesmo quando, com o maior dos descaramentos, explicava, no tom professoral do costume, que o negócio da ponte Vasco da Gama não era uma Parceria Público-Privado.

 

Quando os seus amigos andavam a brincar com o fogo no BPN, Cavaco Silva ficou calado. Quando o caso rebentou, ficou em silêncio. Quando o seu ex-ministro Dias Loureiro mentiu ao Parlamento veio em sua defesa para o tentar segurar no Conselho de Estado. Quando o BPN foi nacionalizado, deixando de fora a SLN, concordou e calou-se.

 

Quando resolve falar Cavaco Silva? Agora. Para criticar quem afundou o BPN num buraco de pelo menos cinco mil milhões de euros? Não. Para assumir que Dias Loureiro e Oliveira e Costa tiveram um comportamento vergonhoso? Não. O Presidente abre a boca pela primeira vez sobre o caso BPN para atacar quem, mal ou bem, recebeu o presente envenenado.

 

Cavaco Silva não consegue disfarçar a sua dificuldade em falar sobre este caso de mãos livres. O descaramento desta acusação - que demonstra também a sua irresponsabilidade institucional - prova que não é, nesta matéria, um homem livre. Um dia saberemos porquê.

 

Daniel Oliveira

in “EXPRESSO”

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Quinta-feira, 30 Dezembro , 2010, 14:08

 

“No debate com Manuel Alegre, Cavaco clarificou qual o conteúdo da sua alegada fidelidade ao Estado Social: apoia a acção das Misericórdias e das IPSS e comprometeu-se com acções de socorro social como a da distribuição de restos de refeições de restaurantes. Coisas dignas de apreço, claro. Só que o Estado Social não é nem assistência nem socorro, é justiça.”

 

JOSÉ MANUEL PUREZA 

 

 


publicado por gondomaralegre2011 | Domingo, 28 Novembro , 2010, 22:35

 

  

 

  

 

Estamos, decididamente, em tempo de vacas magras. Magras e loucas! Mesmo com o Natal à porta - que é tempo de esperança - o nível de optimismo dos portugueses não está em alta. Nada que não fosse já esperado, nada que, de algum modo, nos deixe agora espantados. Também por isso, contribuir para que o pessimismo tome conta do nosso dia-a-dia parece ser um mau serviço que prestamos a nós próprios e a todos quantos nos rodeiam. Por isso, procurar o lado bom das coisas é uma espécie de obrigação ou, pelo menos, uma espécie de obra de misericórdia que se nos impõe.

 

Contudo, as coisas não estão bem. São poucas as boas notícias e ainda menos as que nos poderiam empolgar. Isto torna as coisas ainda mais difíceis. Pior do que o vazio do dia de hoje é a ausência de perspectivas para o dia de amanhã. E não há sociedade que possa viver sem saber para onde vai. Falta um gesto de incentivo, falta uma palavra de incitamento. Falta esse gesto e essa palavra por parte de quem tem a responsabilidade de a dizer e, sobretudo, por parte de quem se propôs conduzir a coisa pública. Faltam, assim, gestos e palavras, mas faltam, sobretudo, razões para que os gestos e as palavras possam acontecer e façam algum sentido.

 

Não há muito tempo, em conversa com um dirigente catalão de visita a Portugal, falava-se das razões do protagonismo de Barcelona não apenas na cena europeia mas, também, na cena mundial. Todos julgamos conhecer as razões que, no essencial, estão na base desse protagonismo e que, dum modo geral, têm a ver com uma capacidade de realização e com o grau de aproveitamento das oportunidades que o trabalho aturado - que, para alguns é a "sorte" - trazem à cidade e à região e no esclarecimento duma classe dirigente que, desde há longos anos, tem sabido gerir os recursos de que dispõe e, para além disso, tem sabido fazer reverter a seu favor - e de modo afirmativo - as eventuais fraquezas duma "autonomia" em tensão permanente com o velho centralismo madrileno. Contudo, esse responsável catalão, reconhecendo, embora, a razão de tais argumentos, considerou que não deviam ser negligenciados dois outros aspectos que, do seu ponto de vista são capazes de potenciar todos os outros, a saber: a grande vitalidade da sociedade catalã traduzida numa participação constante em todas as questões que, de qualquer modo, interessam à comunidade, por um lado, e, por outro, uma "atitude" perante a vida e as coisas que dito na língua de Cervantes tem outra sonoridade e outro sabor e que é a expressão, "pecho adelante!".

 

A verdade é que não há assunto relevante - e há sempre um assunto relevante para os catalães - que não produza quaisquer centenas de intervenções públicas importantes sobre esse mesmo assunto, sem contar com as múltiplas e circunstanciais abordagens nos mais diversos meios de comunicação mas que também fazem história e contam para o resultado final! E se a capacidade para produzir matéria relevante sobre qualquer assunto é uma condição "sine qua non" para que esse assunto tenha significado, não menos importante é a forma como a discussão é feita e a decisão que é tomada. Fazer uma coisa e outra com "pecho adelante" que o mesmo é dizer, com decisão e com convicção e não de forma mitigada ou timorata, é essencial para o sucesso de qualquer "empreitada". Não basta, por isso, aproveitar as oportunidades. É essencial saber aproveitá-las. Fazer as coisas com convicção, empenhadamente e querendo mesmo ganhar e não simplesmente acreditando que se pode ganhar, é fulcral. Acreditar em milagres ou apenas na sorte que sempre há-de bafejar ou proteger quem confia, não chega! É, de facto, essencial que haja um "clic" que torna o apenas possível no eminentemente realizável.

 

A cidade e o país não podem deixar que a sua voz se extinga nem que o seu "peito" se dobre ao peso dum futuro que ameaça tornar-se cada vez mais cinzento se, por ele, nada for feito e "de peito aberto" que, dito na língua de Camões, também tem de ter força!

 

in JN - 2010/11/28

 


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